sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Saiba como promover uma marca no TikTok em 2021

Como promover uma marca no TikTok

O TikTok invadiu aceleradamente o nicho das mídias sociais e rapidamente se tornou o principal app entre adolescentes e jovens. O mercado publicitário em torno dele é ainda bem recente e existem poucos especialistas em promoção nessa rede social até o momento.

Este artigo mostrará como você pode anunciar marcas e produtos no TikTok, quais tipos de publicidade existem e como as marcas têm feito suas campanhas nessa rede social.

Usuários do TikTok: quem são eles?

O TikTok foi lançado em setembro de 2016. O app já tem 800  milhões de usuários ativos em 2020. O público principal reside na China, Índia e Estados Unidos.

O TikTok está agora entre as dez principais plataformas de redes sociais do mundo e já ultrapassou titãs como Snapchat, LinkedIn, Pinterest e Twitter.

O núcleo do público do TikTok são os jovens. 41% do público são usuários de 16 a 24 anos. As demais faixas etárias apresentam atividade mínima. Os dados sobre o número de homens e mulheres são diferentes, mas a proporção média é de 60% das mulheres e 40% dos homens.

Após a análise desses dados, podemos concluir que essa rede social parece ser mais indicada para marcas com um público-alvo jovem, como empresas que vendem e gadgets ou fabricantes de roupas para adolescentes.

Outros dados importantes sobre o público da rede social:

  • 90% dos usuários acessam o TikTok diariamente;
  • um terço de todos os downloads do app pertencem a residentes na Índia;
  • o usuário médio gasta 52 minutos por dia nele;
  • o app está disponível em 155 países e tem 75 versões de idiomas;
  • os usuários assistem a mais de 1 milhão de vídeos todos os dias.
Comportamento no TikTok

Formatos de anúncio no TikTok

O mercado publicitário neste app ainda está em sua infância. Há pouquíssima competição, além disso, ainda não existem regras claras definidas.

No entanto, a classificação dos formatos de anúncio já existe. Vamos considerar os principais tipos.

Marca Assumindo o Controle

Este é um formato de imagem pop-up que aparece quando o usuário efetua login no aplicativo. A imagem é mostrada em até 3 segundos, em formato GIF ou vídeo — até 3-15. Por princípio, a publicidade se assemelha aos banners que você pode ver em muitos sites.

Recomenda-se não usar imagens estáticas: os usuários são mais responsivos ao conteúdo dinâmica. Usando modelos prontos e outras ferramentas, você pode adicionar elementos animados à sua foto e torná-la mais atraente.

Uma coisa importante é que o conteúdo desse formato de anúncio não deve exceder 2 MB de tamanho.

Quem precisa da publicidade? Você pode recomendar a visita de um site (ou um perfil TikTok) ou sugerir o download de um outro app em seu anúncio.

Nike no TikTok
Fonte: Meltwater

Vista de topo

É um comercial de 5 a 60 segundos de duração. Ele é ativado automaticamente quando o usuário abre o aplicativo. O conteúdo é rotulado com a indicação “Patrocinado”.

Quem precisa da publicidade? Marcas que desejam construir uma imagem e aumentar o reconhecimento, aumentar o número de cliques do usuário no site, página do TikTok ou outra rede social.

Anúncio no TikTok

Vídeo Nativo In-feed

Formato de filme de até 15 segundos de duração. É transmitido enquanto o usuário assiste os vídeos no aplicativo. Esta é a opção de publicidade mais natural. Funciona de forma semelhante aos stories patrocinados exibidos entre os stories  do Instagram.

Esse tipo de vídeo de publicidade é integrado no feed de recomendações, portanto, devem ser interessante para o público-alvo, não forçar uma venda e, geralmente, ser algo útil.

Os usuários podem curtir os anúncios em vídeo, compartilhá-los, seguir o perfil da marca, usar o trecho da música do anúncio e acessar os links oferecidos.

Os criadores dos anúncios da rede de lanches KFC acertaram muito bem o formato. O vídeo curto usa uma ideia simples: o anunciante usa um meme onde os usuários tentam preparar especialidades KFC em casa.

O vídeo é embalado pela música ‘All by Myself’ e contém a legenda “Também sentimos a sua falta.” O vídeo termina com uma foto das especialidades da rede e um link para o serviço de pedidos com entrega a domicílio.

O anúncio obteve cerca de 2 milhões de visualizações com uma taxa de engajamento de 10%.

KFC no TikTok

Desafio da Hashtag

Este é o tipo de publicidade mais popular na rede social. O fato é que as hashtags no TikTok realmente funcionam e são uma das principais ferramentas para categorizar e promover postagens.

O formato Hashtag Challenge é geralmente lançado por marcas, influenciadores ou celebridades.

Eles anunciam o início do desafio e convidam os usuários a gravar seus próprios vídeos de acordo com as regras estabelecidas e a marcá-los com as hashtags necessárias. Como regra adicional, pode haver a determinação de uso de uma certa música.

O desafio da hashtag tem uma página oficial onde todos os vídeos personalizados ficam disponíveis. Os organizadores costumam escolher e premiar vários vencedores.

Os sortudos ficam com os produtos da marca ou podem encontrar pessoalmente a celebridade que lançou o desafio. No entanto, o principal para eles, é claro, é o crescimento de popularidade na mídia social e o aumento de visualizações.

Com a ajuda desse formato de publicidade, você poderá aumentar significativamente o alcance do seu público-alvo, fazer crescer a base de seguidores (incluindo atrair fãs de celebridades) e promover a sua marca.

Aqui está outro exemplo de uma grande marca. A Converse lançou um desafio em colaboração com blogueiros ingleses populares. Eles decoraram os seus tênis e convidaram os seus fãs para fazer o mesmo. O prêmio foi o direito de comparecer a um dos eventos da marca.

Milhares de vídeos com a hashtag do desafio surgiram muito rapidamente. Os tênis foram pintados, com pincel ou spray e até mesmo bordados. Em menos de uma semana, a marca ganhou 24 milhões de visualizações, aumentando significativamente seu alcance e popularidade entre o público-alvo.

Efeitos da marca

Este é um tipo de anúncio mais discreto. Sua essência é a criação de adesivos, efeitos e filtros para a marca. Eles são fornecidos aos usuários gratuitamente. Como resultado, a marca recebe mais menções.

Filtro de marca no TikTok
Fonte: Lenslist

Anúncios com influenciadores

O marketing de influência clássico está em demanda em todas as plataformas. Os gerentes de anúncios podem selecionar determinados perfis com um público já relevante e discutir os termos de cooperação.

É importante que o vídeo obtido como resultado da colaboração pareça natural e não um anúncio “forçado”. O sucesso dependerá da escolha do influenciador certo.

https://ift.tt/2TYV4Ob

Como se promover da forma adequada no TikTok?

Primeiro você precisa preparar a sua conta. As coisas necessárias são:

• um apelido simples, curto e memorável;

• um avatar original baseado no logotipo da sua marca;

• descrição criativa do perfil.

Depois disso, você precisará prosseguir para a coisa mais importante — criar conteúdo relevante e de alta qualidade. Vídeos curtos (até 15-20 segundos), divertidos ou educacionais são os mais procurados.

Esta é uma rede social divertida, mas a promoção da marca nela deve ser levada o mais sério possível. Ao desenvolver uma estratégia:

  1. Determine por que a sua empresa precisa de promoção no TikTok (para aumentar as vendas, aumentar o tráfego, aumentar o reconhecimento da empresa, etc.).
  2. Obtenha o retrato mais preciso do cliente e a descrição do seu público-alvo.
  3. Analise em quais horários seus seguidores são mais ativos.
  4. Monitore os interesses e desejos do seu público. Crie um conteúdo que corresponda às necessidades deles.
  5. Use diferentes formatos de anúncio para atingir os seus objetivos.

Isso já será o suficiente para aumentar sistematicamente o número de seguidores e contar com as recomendações da rede social. O processo pode ser melhorado usando métodos de promoção adicionais:

  • convidar seguidores da marca de outras redes sociais para o TikTok;
  • colaborar com parceiros, criando e publicando vídeos em colaboração;
  • analisar tendências e tentar aproveitá-las;
  • escolha adequadamente e use hashtags nos vídeos.

Como as marcas famosas estão sendo promovidas no TikTok

NBA

Esta é uma das primeiras marcas cadastradas na rede social. Possui um grande público, com quase 12 milhões de seguidores. O conteúdo é diversificado — de humor até a vídeos motivadores:

@nba

Mood! ? #NBAChampion #MVP #NBA

♬ OUT WEST – JACKBOYS & Travis Scott
@nba

Quick fit change ?? @bennythebull #mascotmonday #mascot #fun

♬ original sound – jose

Nike

Uma famosa marca esportiva que lançou um desafio de dança em Milão junto com atletas e bloggers de renome. O objetivo era atrair meninas para os esportes.

A campanha atraiu 46 mil respostas, 150 mil menções nas redes sociais, 100 milhões de visualizações e 540 mil curtidas. Aqui está um relatório geral sobre o projeto:

Boohoo

A marca de roupas juvenis ganha milhões de visualizações com desafios interessantes e demonstrações brilhantes de suas roupas.

@boohoo

Behind the scenes on SHE WOLF part 1 ⚡️ #bts #btsfashion #behindthescenes #fashion #boohoo #autumnfashion

♬ Money trees

O TikTok é uma rede social que oferece muitas oportunidades para a auto expressão e a criatividade. Apesar disso, é sempre importante analisar, antes de entrar na rede, se existem representantes do público-alvo da marca utilizando o app.

Caso positivo, comece a trabalhar com eles agora mesmo. Isso só vai beneficiará o seu negócio.

Esse artigo foi escrito pelo blog parceiro Logaster.




Negócio escalável: como superar os desafios impostos pelo crescimento com velocidade e simplicidade?

Negócio escalável

Empresas inovadoras, em especial as startups, são conhecidas por adotar modelos de negócio, gestão e Marketing insurgentes (que desafiam o comum).

Concebidas para crescer de forma escalável, essas organizações são capazes de expandir com poucos recursos, aperfeiçoando processos, contratando profissionais e adotando soluções tecnológicas de acordo com a demanda.

Entretanto, esse crescimento acelerado representa grandes desafios, a começar por suas próprias implicações. A partir da expansão de suas operações, a estrutura enxuta e flexível dessas empresas tende a tornar-se mais complexa, e a complexidade, por sua vez, pode comprometer o crescimento.

Dessa forma, são necessárias ações diversas para que a evolução do empreendimento não custe seu potencial e seus valores iniciais. Neste artigo, reunimos informações valiosas para ajudar você a lidar com os desafios inerentes à condução de um negócio escalável, passando pelos tópicos a seguir.

Continue a leitura para conferir!

O que é um negócio escalável?

Um negócio escalável é aquele capaz de resistir às pressões de crescimento sem afetar seus recursos e sua estrutura de maneira significativa.

Em outras palavras, a escalabilidade permite que uma empresa cresça relativamente rápido sem que isso represente um aumento equivalente dos custos.

Para esclarecer o termo, vamos imaginar dois negócios com realidades distintas.

Mário tem um cursinho preparatório para o Enem com apenas duas salas disponíveis para receber seus alunos. Entretanto, ao perceber um grande aumento da procura, ele decide expandir as suas operações contratando mais professores e alugando um espaço maior para oferecer quatro salas de aula.

Observe que, nesse caso, embora o cursinho tenha dobrado a sua capacidade, os custos também aumentaram em uma proporção equivalente. Ainda que seu faturamento seja maior, Mário precisará arcar com um aluguel mais caro e todas as despesas adicionais atreladas às novas contratações.

Júlia, por outro lado, tem um cursinho online e conta com as vantagens de gerir um negócio altamente escalável. Como as aulas são disponibilizadas pela internet, ela não precisa mudar de local ou investir em novas contratações para oferecer o seu conteúdo para mais pessoas.

Embora talvez precise elevar a sua verba para publicidade e aumentar a capacidade do serviço de hospedagem do seu site para comportar um maior número de acessos, os custos adicionais são pequenos se comparados aos ganhos que ela terá ao expandir o público do seu cursinho.

Esquema de escalabilidade
Boa escalabilidade”/ “Pobre escalabilidade”; fonte: CFI

Como você vê, Mário e Júlia trabalham no mesmo segmento, mas Júlia, por ter um negócio escalável, é capaz de crescer mais rápido e com muito menos recursos.

Esse exemplo nos ajuda a pegar a ideia básica, mas existem outros aspectos que precisam ser levados em conta para entendermos, de fato, o que é escalabilidade.

Quais fatores determinam a escalabilidade de um negócio?

Ainda que apresentem uma natureza muito semelhante em termos de projeto e execução, as empresas podem apresentar modelos de escalabilidade muito distintos.

É fácil compreender as enormes possibilidades de comercializar produtos digitais, mas precisamos ter em mente que os negócios escaláveis estão por toda a parte, inclusive nos segmentos considerados mais tradicionais.

Isso significa que mesmo as organizações que não têm em seu núcleo uma grande inovação, podem apresentar um desenvolvimento rápido e eficiente ao implementar um processo de gestão e Marketing escalável.

Esclarecido isso, chegamos a três fatores-chave para determinar a escalabilidade de um negócio:

  • a comercialização em escala é viável: volume de vendas ampliável, ou seja, a empresa atua em um mercado com forte demanda e é capaz de atendê-la;
  • sua operação deve ser reproduzível: os processos produtivos e a prestação de serviços podem ser reproduzidos e ensinados a outros de modo que o aumento da produção não comprometa a qualidade e as características da marca;
  • sua oferta é valiosa: para destacar-se no mercado, a empresa precisa entregar algo único, seja um produto inédito, seja um atendimento excepcional.

Nem todos os nichos de mercado são compatíveis com esses fatores, sendo a indústria, os meios de comunicação, a tecnologia e o comércio em franquias as áreas com mais capacidade de expansão.

Um negócio escalável também requer líderes com as habilidades necessárias para conduzir o crescimento de forma coerente, ferramentas robustas de gerenciamento e uma comunicação, interna e externa, altamente eficaz.

Quais são as principais vantagens desses modelos de negócio?

Ainda que sua própria definição represente um benefício muito relevante, os negócios escaláveis apresentam outras vantagens competitivas além do seu grande potencial de crescimento.

Vejamos as principais delas a seguir.

Inovação tecnológica

A tecnologia está por trás da maioria dos empreendimentos escaláveis — e é uma das responsáveis por tornar o mercado mais democrático.

Com a ajuda da internet e de recursos de Marketing Digital, pequenas empresas são capazes de competir com grandes marcas, muitas vezes provocando mudanças profundas em seu setor.

Esse fato ganha ainda mais contraste no atual cenário de Transformação Digital no qual, não apenas as organizações estão adotando novas soluções digitais, como os indivíduos estão construindo uma nova cultura a partir delas.

Adesão do público

Empresas inovadoras são muito prestigiadas pelos consumidores pois, muitas vezes, são capazes de oferecer serviços que são inviáveis para companhias tradicionais.

Há um enorme comprometimento com a experiência dos clientes, seja em seus produtos, seja em seu atendimento, além de uma estratégia de comunicação muito bem alinhada com o público.

Seus gestores sabem que a escalabilidade não depende apenas de fatores internos, a adesão do público é essencial para que o negócio continue crescendo. Nesse contexto, a tecnologia também exerce um papel na melhoria da qualidade dos serviços e, principalmente, na satisfação do consumidor.

Alto valor de mercado

Empresas escaláveis são muito mais do que negócios, são grandes investimentos. Com um enorme potencial de desenvolvimento, elas estão na mira de investidores e grupos de fomento, o que beneficia seu valor de mercado e aumenta suas chances de obter capital externo.

Além disso, vale destacar que, por terem uma presença muito forte em seus respectivos segmentos, essas empresas também exercem uma enorme influência sobre as demais. Isso agrega grande autoridade às marcas e as torna um legítimo instrumento de transformação social.

Quais são os principais desafios da escalabilidade?

Benjamin Brandall, em artigo no blog da Process Street, traz, com muito bom humor, um exemplo para ilustrar o grande desafio de escalar um negócio.

Imagine que você administra uma simples barraca de limonada capaz de atender tranquilamente cerca de 20 pessoas por dia. Entretanto, por alguma razão, o seu modesto empreendimento ganha destaque em um dos mais aclamados jornais do país.

Exemplo escalabilidade
A melhor limonada da cidade!”; fonte: Process.st

No mesmo dia, há uma fila de clientes dobrando o quarteirão. Em questão de minutos você fica sem açúcar, logo depois é a vez do limão e, por fim, da água.

A barraca, então, precisa ser fechada e ainda perde popularidade por ter deixado um grande número de fregueses com sede. O negócio era ótimo, mas não tinha uma estrutura escalável.

Essa história pode não representar fielmente a realidade das empresas, mas deixa claro que nada adianta atuar em ótimo nicho e ter amplo reconhecimento se você não estiver preparado para isso. Confira, a seguir, os principais desafios enfrentados na construção de um empreendimento escalável.

Agilidade e flexibilidade

Uma operação escalável exige que as empresas sejam flexíveis, ou seja, é preciso ser capaz de se adaptar rapidamente de acordo com a expansão do negócio e o aumento da demanda.

Os empreendedores precisam estar prontos para lidar com as alterações sociais, legais e tributárias decorrentes do seu crescimento.

É importante destacar que essa flexibilidade não se restringe à gestão, pois, muitas vezes, são necessárias mudanças na estrutura física do empreendimento. Nas startups, as mudanças de endereço e a inauguração de novos espaços, por exemplo, são muito comuns.

Continuidade e coerência

Crescer de maneira desordenada não é ser escalável. Se desejam obter resultados consistentes, as empresas não podem abrir mão de suas essências, da qualidade e dos valores da sua marca. É, por isso, que organizações preocupam-se tanto em simplificar e padronizar suas operações.

Esse trabalho, porém, requer grande empenho e recursos, não apenas no desenvolvimento de soluções e processos escaláveis, mas, principalmente, na educação (alinhamento com a cultura organizacional) e no treinamento (preparação técnica e prestação de serviço) dos colaboradores.

Diferencial e insurgência

Nenhuma empresa é capaz de escalar entregando o mesmo que todos ao seu redor entregam. No entanto, o que torna um diferencial competitivo realmente escalável não é a exclusividade, mas sua natureza insurgente.

A insurgência é a qualidade daquele que desafia o senso comum e que, portanto, não tem medo de inovar. A idealização e o comprometimento com a escalabilidade requer investidores, líderes e gestores que pensem grande e tenham o entusiasmo e a coragem de fazer algo inédito, por vezes, disruptivo.

A questão é que ao caminhar em terrenos inexplorados há grandes chances de sermos surpreendidos com problemas jamais vistos. Dessa forma, a empresa precisa estar preparada tecnicamente e estrategicamente para lidar com novos desafios.

Como criar e manter um negócio escalável?

No universo das startups, há um grande apelo pelas grandes ideias de negócio. Entretanto, como destacado, nenhuma ideia por si só é escalável, é a maneira como ela será explorada que conferirá esse atributo.

Até mesmo as grandes companhias da atualidade já viveram esse dilema. Um dos exemplos mais famosos é o Google que passou seus dois primeiros anos “estacionado”, sem fazer a menor ideia de como tornar o seu buscador lucrativo.

Somente no fim nos anos 2000, com o lançamento do Google AdWords (hoje, Google Ads), que a empresa foi lançada no mercado como um negócio surpreendentemente escalável e valorizado.

Crescimento do Google
Fonte: Statista

A questão é que nem todas as organizações conseguem administrar o crescimento com tamanha maestria.

O aumento das responsabilidades faz com que muitas empresas percam o ritmo de expansão. Dessa forma, os atributos que as distinguiam dos grandes concorrentes são perdidos fazendo com que se tornem cada vez mais parecidas com eles em termos de inflexibilidade e burocracia.

Para contornar essa tendência, a consultoria americana de gestão Bain & Company criou um modelo de operação baseado em “micro-batalhas” (micro-battles), que nada mais são do que iniciativas discretas para solução de problemas com prazo definido.

Cada uma delas deve ser administrada por pequenas equipes dedicadas à resolução de um problema de mercado cuidadosamente definido.

A proposta segue o conceito de “errar rápido para corrigir rápido”, criando ciclos de aprendizagem ágeis e com baixo custo de fracasso. Dessa forma, a empresa é capaz de continuar inovando assumindo riscos limitados — o que funciona bem é reproduzido e o que funciona mal é arquivado.

Essa metodologia encoraja mudanças comportamentais em três áreas:

  • liderança: as micro-batalhas fazem com que líderes e equipes assumam riscos, aprendam com seus erros e estejam sempre em busca de soluções;
  • aprendizagem: esse processo também faz com que todos se abram a novas ideias, percam o medo de falhar e celebrem vitórias e fracassos como aprendizados;
  • escalabilidade: foco implacável em resultados de modo a fazer a estratégia da empresa avançar de maneira coerente e escalável.

A jornada de micro-batalhas consiste em quatro fases que preveem treinamentos, intervenções e ações de comunicação. Detalhamos cada uma delas a seguir.

Crie o senso de ambição

As empresas que crescem de forma consistente e lucrativa destacam-se facilmente das demais. Elas têm uma missão insurgente, são obcecadas pela liderança no mercado, travam uma guerra em seu setor em nome dos seus clientes e engajam seus colaboradores com sentimentos profundos de responsabilidade e comprometimento pela organização.

Esses traços constituem o que os consultores da Bain nomeiam como “Mentalidade do Fundador” (Founder’s Mentality®). Essa é uma clara vantagem competitiva nas empresas mais jovens e, uma vez mantida (ou recuperada) ao longo do seu amadurecimento, ela pode ser a chave para garantir o crescimento sustentável e lucrativo de um negócio.

Atue com foco em ganhar e escalar

No segundo estágio, o trabalho dos gestores é definir as micro-batalhas e mobilizar as equipes que serão responsáveis por elas.

Essas iniciativas devem ser soluções para os desafios que rodeiam o negócio, como oferecer um serviço complexo de forma online, prestar atendimento em 24 horas, entregar alimentos frescos em grande escala ou gerar receita apenas com tráfego orgânico.

O que você deve ter em mente é que as micro-batalhas devem:

  • ser vencíveis, ou seja, precisam ser baseadas em critérios e objetivos realistas;
  • se concentrar em iniciativas que podem exercer forte impacto nos resultados da empresa;
  • ser conduzidas por líderes e equipes preparadas para o desafio em questão.

A Bain descreve o ciclo de criação e mobilização das equipes de micro-batalhas como “Win-Scale” cujas fases são as seguintes:

  • confirme a intenção estratégica: defina uma iniciativa ousada para compreender os principais pontos de falhas e reúna uma equipe de experts para resolvê-las;
  • crie protótipos vencedores: capacite as equipes para construir, lançar e testar suas ideias;
  • implemente: considere todos os problemas potenciais que podem surgir em decorrência da implementação em escala para desenvolver a melhor estratégia de escalabilidade;
  • desenvolva um modelo replicável: crie uma solução capaz de ser reproduzida (escalável) e obtenha o feedback dos líderes e dos primeiros clientes.

Amplifique seus resultados

Na terceira fase, será preciso definir uma equipe de liderança sênior que será encarregada de analisar as micro-batalhas e gerenciar o portfólio. Na prática, esse ciclo de inovação consiste em:

  • definir a estratégia: acertar as prioridades em um portfólio de micro-batalhas, formar os times encarregados e dar início ao processo;
  • apostar no vencedor: oferecer recursos extras para os projetos com mais potencial e estimular a solução de problemas;
  • acelerar o ritmo: criar um espaço central de aprendizado no qual os times, junto às lideranças, possam discutir resultados, resolver questões e celebrar vitórias;
  • implementar uma comunidade para escalar: definir membros responsáveis por tornar as iniciativas escaláveis corrigindo processos e adotando soluções tecnológicas, além de liberar recursos para que esse trabalho seja executado;
  • liberar todo o potencial: avaliar as ações da empresa com base nas lições aprendidas, traçar novas etapas e lançar novas micro-batalhas;

Incorpore um sistema de micro-batalhas

Após realizar as etapas anteriores, você terá concluído a sua primeira onda de micro-batalhas, mas é importante que elas façam parte da rotina da sua empresa. Essa é uma forma de desafiar o seu modelo operacional constantemente e estar sempre criando e oferecendo algo novo.

Nessa jornada, o CEO tem o papel fundamental de providenciar os ajustes necessários e garantir que as micro-batalhas estejam conduzindo a organização na direção certa.

Todo esse trabalho tem por princípio manter um negócio sólido e preparado para o futuro diante de um mundo marcado por grandes mudanças.

A criação e a manutenção de um negócio escalável também prevê a seleção inteligente do seu tech stack (conjunto de tecnologias), bem como a geração e a análise de dados. Esses instrumentos são essenciais para alinhar os diferentes setores e unidades da empresa e, também, acompanhar seus resultados.

Todas essas orientações deixam claro que um negócio escalável vai muito além de uma grande ideia ou um tiro certeiro em um nicho de sucesso.

A inovação e a escalabilidade de qualquer empresa dependem de um trabalho contínuo de tentativa, descoberta, aprendizado e aprimoramento. É saber se reinventar sempre, mas sem abrir das suas essências.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O que são leads? Aprenda como qualificar gerenciar e nutrir os visitantes do seu site para transformá-los em fiéis compradores

lead

Leads são potenciais clientes da sua empresa. Ok, falando assim, parece simples. Mas entender como eles avançam na jornada de compra e como gerenciar sua evolução no funil é um pouco mais complexo que isso e é determinante para o sucesso do Marketing Digital.

Desde a etapa de atrair interessados até o momento crucial de efetuar uma venda, os leads passam por muitas etapas.

Nesse caminho, não apenas a sua decisão de compra amadurece, mas também a empresa adota uma série de processos de Inbound Marketing para construir um relacionamento com eles, ganhar sua confiança e direcioná-los até a compra.

Para isso, é importante que o conceito de lead e as etapas pelas quais ele passa estejam claros. Assim é possível traçar estratégias que se comuniquem melhor com os leads, com as abordagens certas nos momentos certos.

É para isso que criamos este artigo. Vamos nos aprofundar no conceito de lead e esclarecer todas as dúvidas sobre esse assunto:

Confira!

O que é lead?

Lead é um potencial consumidor que representa uma oportunidade de negócio, pois já demonstrou interesse na sua empresa de alguma forma.

Ele baixou um material no seu site, pediu um orçamento ou experimentou o produto, por exemplo. Em troca, deixou o seu contato com a empresa. Então, ela pode se aproximar, estreitar o relacionamento com ele e ajudá-lo a tomar a decisão de compra.

De modo simplificado, um lead é um usuário que está ao alcance da empresa, independentemente do canal digital ao qual ele está conectado.

O conceito de lead ficou mais evidente com o crescimento do Inbound Marketing nos últimos anos. Nessa perspectiva do marketing, as empresas não vão atrás de clientes — são os clientes que chegam até as empresas, por meio de estratégias de atração, como SEO e Marketing de Conteúdo.

Só que grande parte das pessoas que estão conhecendo uma marca não estão prontas para comprar ou sequer têm o perfil de cliente da empresa. Então, elas ainda precisam passar por um processo de amadurecimento da decisão de compra.

Esse processo acontece dentro do funil de vendas, que acompanha a jornada de compra e filtra apenas quem representa uma oportunidade de venda.

Ao longo do funil, as equipes de marketing e vendas ficam em contato com os leads, enviando conteúdos e tirando suas dúvidas, até que eles estejam prontos para comprar. Aí sim, a abordagem de venda tende a ser mais efetiva.

Infográfico - Processo do Inbound Marketing

Qual é a diferença entre leads, visitantes, prospects e contatos?

Para entender o que é lead, também é importante saber o que não é lead. Por isso, vamos diferenciar os conceitos de visitantes, leads, prospects e contatos no Inbound Marketing, que muitas vezes são usados como sinônimos.

Vamos a eles!

Visitantes

Visitantes são pessoas que chegaram até o seu site ou algum dos seus canais de mídia. A partir desse contato, sua marca não é mais desconhecida. Mas não é porque as pessoas conheceram a sua marca que já vão querer comprar seus produtos, certo?

Imagine que, entre os visitantes de um site, há potenciais clientes, mas há também jornalistas atrás de informação, concorrentes que querem saber das suas estratégias, estudantes em busca de estágio, entre vários outros perfis. Portanto, é preciso considerar que apenas uma parcela desses visitantes pode se tornar lead.

Prospects

Já os prospects são qualificados pela equipe de marketing para receberem a abordagem de venda, porque cumprem determinados critérios, como alinhamento ao perfil de cliente ideal da empresa e poder de decisão para a compra.

Se a prospecção funcionar, eles vão se tornar clientes. Muitas vezes, os prospects se confundem com os SQLs, como veremos mais adiante.

Contatos

Os contatos, por sua vez, podem ser entendidos como qualquer pessoa que esteja ao alcance da empresa, independentemente da etapa do funil em que se encontra. Se a empresa tem seu telefone, email ou endereço, a pessoa é um contato.

Como funciona a evolução dos leads no funil?

Não existe um modelo definitivo de funil (também chamado de pipeline). Aliás, algumas empresas chamam de funil de vendas todo o processo até a venda, enquanto outras separam o funil de marketing e o funil de vendas. Além disso, as etapas podem variar conforme o segmento da empresa.

Aqui vamos considerar apenas um funil para todo o processo, mas você pode adaptar conforme o seu negócio e área de atuação.

Agora pense em um funil de verdade: ele tem uma boca larga e um fundo estreito, certo? À medida que os consumidores avançam no funil e na sua jornada de compra, o número de pessoas vai diminuindo. A cada etapa, apenas uma parcela se aproxima da compra.

O funil pode ser representado assim:

Funil de vendas

No marketing, a boca — chamada de topo do funil — representa todas as pessoas que entraram em contato com a marca. No caso de um site, estamos falando dos seus visitantes, por exemplo. Para que eles cheguem até lá, a empresa deve ter uma estratégia de atração.

Mas é preciso filtrar, entre essas pessoas, aquelas que realmente têm interesse na marca. Por isso, é preciso adotar uma estratégia de geração de leads que capture o contato das pessoas, em troca de algum material ou benefício para elas.

Se a pessoa se cadastra e autoriza o contato da marca, significa que tem algum interesse maior.

Então, quem demonstrou interesse e deixou seu contato já é considerado lead. A partir daí, a empresa pode se aproximar, enviar conteúdos e tirar todas as suas dúvidas, em um processo chamado de nutrição de leads.

Nessa etapa, a equipe de marketing aborda os leads para estreitar o relacionamento com eles e ganhar sua confiança. Mas, mais uma vez, é preciso avançar…

Entre os leads que o marketing está nutrindo, quais estão prontos para receber o contato da equipe de vendas?

Esse é o momento de fazer a qualificação de leads e transmitir para o time de vendas aqueles que estão mais maduros e próximos da compra. Aqui eles já podem ser considerados prospects ou leads qualificados para venda (SQLs) — que explicaremos mais adiante.

Quando chegam ao fundo do funil, esses leads já estão maduros e são alinhados ao perfil de cliente da empresa.

Cabe à abordagem de venda, então, evidenciar o valor que as soluções da empresa podem agregar ao lead e resolver as suas últimas objeções. Então, se a venda acontece, os leads se tornam clientes.

O funil pode terminar aqui, mas o trabalho da empresa não. Agora é o momento de encantar os clientes para que eles se tornem defensores e, melhor ainda, promotores da marca. Eles trazem novos potenciais clientes, e o funil se reinicia.

Aqui explicamos um resumo de como funciona a evolução do funil, mas agora vamos detalhar cada etapa e dar dicas para gerenciar os leads em todo esse processo para ter mais sucesso nas vendas. Continue acompanhando.

O que é geração de leads?

Geração de leads é a conversão das pessoas que conheceram a sua marca em potenciais clientes para o negócio. Também é chamado de lead generation.

No Inbound Marketing, não basta publicar seus conteúdos e atrair visitantes para o site — eles precisam se transformar em oportunidades para a empresa.

Para isso, é preciso lançar mão de estratégias de captação do contato dessas pessoas. Isso geralmente acontece com o uso de “iscas digitais”, que despertem o interesse.

Elas podem ser focadas no produto, como uma demonstração ou um orçamento, ou mais indiretas, como um ebook ou participação em um webinar. Se a oferta interessar, a pessoa vai deixar seu contato por meio de um formulário.

Assim, a empresa entende que pode estreitar o relacionamento e tratar aquela pessoa como lead. A partir de agora, ela vai ser nutrida pela equipe de marketing, em um processo que vamos detalhar mais adiante.

Por que gerar leads?

Se você já entendeu o que é geração de leads, talvez esteja se perguntando: por que gerar leads? Não é melhor vender direto para essas pessoas que já entraram em contato com a marca?

O Inbound Marketing entende que o consumidor passa por várias etapas até tomar a decisão de compra. No início da sua jornada de compra, ele ainda nem sabe muito bem qual problema precisa resolver, muito menos qual produto ou marca vai escolher.

Por isso, logo que uma pessoa conhece uma empresa, é difícil que ela esteja pronta para comprar. Na verdade, ao visitar um site pela primeira vez, 92% das pessoas não estão lá para comprar.

Então, não dá para ir logo vendendo o produto, porque a tentativa de venda tende a dar errado e desperdiçar os esforços da empresa.

A geração de leads, portanto, serve para inserir os potenciais clientes no funil e passar a nutri-los com informações e conteúdos até que eles estejam prontos para comprar da sua empresa.

Como gerar leads?

A geração de leads pode acontecer de diversas formas. O Marketing Digital oferece várias ferramentas para atrair interessados e convertê-los em leads. Mas, independentemente da mídia que você escolher, é importante saber quais são os elementos principais da geração de leads:

  • Landing page: é a página em que o usuário cai quando clica em algum link de divulgação. Ela deve ser totalmente focada na conversão do visitante em lead.
  • Formulário: é a ferramenta de captura dos contatos do lead, que pode pedir email, telefone, endereço, site etc. É importante manter o formulário enxuto para não cansar o usuário.
  • Oferta: diz o que o usuário vai receber depois que preencher o formulário e deixar o seu contato. Deve ser uma oferta relevante para o público, que motive o cadastro.
  • CTA: é a chamada para ação, que indica o que o usuário deve fazer (“cadastre seu email”, “faça o download”, etc.). Deve ser clara e objetiva para motivar a ação.

Pronto, esses são os elementos essenciais para gerar leads com mais eficiência. Vamos ver agora os principais canais usados para isso:

Blog

O blog é a ferramenta principal de uma estratégia de Marketing de Conteúdo, que, por sua vez, é um combustível para o Inbound Marketing.

Esse canal centraliza a produção de conteúdo da marca, com posts informativos e educativos. Eles são indexados pelo Google e atraem visitantes das buscas, mas também das redes sociais ou qualquer outra mídia de divulgação.

Mas essas pessoas são apenas visitantes se você não captar o contato delas. Por isso, o blogging deve estar integrado com a geração de leads e incluir CTAs para despertar o interesse do visitante em aprofundar a relação com a marca. Veja um exemplo aqui do blog da Rock:

CTA no final de um texto

Esse banner está inserido no post sobre marketing, contextualizado em meio ao conteúdo. Ele direciona para a landing page com o formulário para o visitante deixar seu contato:

Landing page

Esse é uma boa opção para ganhar a atenção do visitante que está mergulhado em meio a um conteúdo e quer se aprofundar no assunto. Mas você também pode inserir chamadas ao final do post e caixas para cadastro de newsletter.

Veja aqui outras dicas para gerar leads com blog!

Email Marketing

Email marketing também é uma ferramenta poderosa de geração de leads. Você pode usar a sua base de contatos para fazer ofertas personalizadas e aprofundar o relacionamento com cada destinatário.

Mas cuide para não abusar da paciência das pessoas… Ninguém quer ficar recebendo spam por email.

Sendo assim, envie mensagens apenas para quem autorizou, segmente os envios de acordo com os interesses de cada pessoa, personalize a abordagem e não insista quando a pessoa não demonstrar interesse (não abrir o email ou não clicar nos links, por exemplo).

Veja um exemplo também aqui da Rock, que enviamos para agências que são potenciais clientes para o nosso negócio:

Exemplo de email marketing

Perceba como a abordagem é focada nas necessidades da pessoa e usa uma linguagem leve. É como uma conversa que você inicia — e que pode se transformar em um relacionamento valioso!

Mídia Paga

Links patrocinados, mídia display, social ads ou qualquer outro tipo de publicidade na web também podem ser usados para gerar leads. Esses canais permitem segmentar com precisão o público que você deseja alcançar, por isso tende a ter resultados significativos.

As plataformas mais usadas são o Google Ads e o Facebook Ads. Você pode aproveitar os mais diversos formatos de mídia para divulgar seu conteúdo e chamar a atenção dos usuários.

O LinkedIn é uma das melhores plataformas sociais para gerar leads, especialmente em negócios B2B.

Existem formulários específicos para geração de leads, com campos para o usuário deixar o seu contato. Eles podem ser integrados com formatos pagos, como os conteúdos patrocinados e o InMail, que entrega mensagens privadas em larga escala.

Gir MÍDIA PAGA

No Facebook, também existe um formato pensado para a geração de leads, chamado de Facebook Lead Ads, que inclui um formulário na própria rede social, sem que o usuário precise ir para uma landing page em ambiente externo.

Um estudo da Wordstream mostrou que, embora tenha um custo mais alto, esse formato converte 12.54% dos usuários, enquanto campanhas com landing pages externas têm uma taxa de 10.47%. Portanto, aproveite o potencial de geração de leads desse formato.

Facebook Lead Ads vs. Landing Pages Data
Fonte: Wordstream

Co-marketing

Parcerias em que todos os lados ganham são sempre bem-vindas. No marketing não é diferente.

O co-marketing é a oportunidade de trabalhar com empresas parceiras, alinhadas aos seus valores e à sua persona, para produzir um material ou uma oferta e aumentar o seu alcance, já que uma marca se beneficia da audiência da outra.

Para a geração de leads, isso é ideal para atrair potenciais clientes que você não alcançaria sem ter o parceiro ao lado.

Para estabelecer essa parceira, é importante ter regras para definir responsabilidades e limites da atuação de cada empresa, além de documentá-las para evitar conflitos.

Na criação de um material em parceria, defina quem vai produzir a landing page e se haverá divulgação em mídia paga, por exemplo.

Aqui na Rock já fizemos vários conteúdos em co-marketing. Abaixo você pode ver o exemplo do ebook sobre vendarketing, que fizemos com o parceiro FriendsLab.

Formulário para download de ebook

Conteúdos interativos

Conteúdos interativos conseguem chamar a atenção, despertar interesse e engajar os usuários. Estamos falando de quizzes, calculadoras, infográficos, lookbooks e outros tipos de publicações que interagem com o usuário.

Esses conteúdos são dinâmicos, têm apelo visual, envolvem as pessoas e criam uma experiência imersiva. Por isso, eles despertam o desejo de participar e motivam a dar o contato em troca da interação. Por isso, gerar leads com conteúdos interativos é uma opção valiosa.

Na Comunidade da Rock, temos o exemplo do quiz para freelancers. Ao responder, as pessoas identificam se levam jeito para a carreira freelancer, mas só recebem o resultado do quiz ao informar seu email, que vai para a nossa base de contatos.

Quiz interativo

Social Media

Você também pode gerar leads nas redes sociais. Lá você interage com um público que já conhece e acompanha a sua marca. Mas, se ficarem apenas nos likes e comentários, eles serão apenas seguidores…

Então, para transformá-los em oportunidades de negócio, é preciso tornar a relação mais próxima. Para isso, você pode divulgar os links do seu blog e lá converter os seguidores em leads.

Você também pode iniciar uma conversa com eles nos comentários e direcioná-los para uma conversa privada, que servirá para pegar o contato deles e estreitar o relacionamento.

Mas também dá para explorar outros recursos das redes sociais. No Facebook, por exemplo, uma boa oportunidade está nos grupos, que você pode usar para interagir com o público e nutrir sua audiência com conteúdos e discussões.

Além disso, aproveite as oportunidades de publicidade nas redes sociais, como já falamos no tópico de mídia paga. Social ads são poderosos para gerar leads porque a segmentação atinge exatamente quem você quer.

Product Trials

Demonstração de produtos é uma excelente ferramenta de geração de leads. Quem não gosta de experimentar um produto antes de comprá-lo?

Por isso, a oferta é bastante atrativa: o cliente experimenta o produto em uma versão gratuita com recursos limitados ou por um período gratuito e, depois, pode comprar com mais certeza.

Você encontra bastante esse tipo de oferta no mercado de softwares SaaS. Por exemplo: ao procurar por um software de reuniões remotas, como o Zoom, você pode usar a versão gratuita até o limite de tempo que a plataforma permite.

Depois, é preciso adquirir a versão paga. Então, a empresa já tem o contato do usuário e pode entrar em contato com ele para vender a assinatura.

Product trial

Mas, é claro, a geração de leads com product trials pode ser feita com qualquer tipo de produto ou serviço que permita oferecer uma degustação. Basta que a empresa colete os dados da pessoa interessada em troca da experimentação gratuita.

Referral Marketing

Referral marketing significa marketing de recomendação ou de indicação. Trata-se da estratégia de transformar os seus atuais clientes em promotores da marca, ao recomendarem as suas soluções para outras pessoas que podem também se tornar clientes.

Empresas como Airbnb, Uber e Booking, por exemplo, oferecem benefícios para quem convida amigos para usar suas plataformas. Tanto quem indica quanto quem é indicado geralmente recebem descontos nas suas próximas compras.

Assim, os próprios clientes atraem leads para o seu negócio. Cabe à empresa abordar a pessoa que foi indicada para conhecer o produto, receber o benefício e se tornar cliente. 

Perceba que essa abordagem pode acontecer de forma automática, como é o caso das plataformas que citamos, ou pessoal, quando é necessário estabelecer uma conversa mais próxima e personalizada.

O que é nutrição de leads?

Nutrição de leads é o processo de engajamento dos leads pela equipe de marketing, que constrói o relacionamento com eles e envia informações relevantes para guiar o amadurecimento da decisão de compra. Também pode ser chamado de lead nurturing.

Depois de converter os visitantes do site ou as pessoas que se interessaram na sua marca em leads, é hora de avançar no funil.

Você já tem o contato deles, porque captou os dados na etapa de geração. Então, a equipe de marketing deve estreitar o relacionamento, enviando conteúdos relevantes e oferecendo o suporte que precisarem.

A intenção é mostrar que a sua marca quer ajudar a resolver os problemas do lead, sem se preocupar diretamente com a venda. O processo de nutrição quer conquistar a confiança dos leads.

Em seguida, quando eles estiverem maduros, o marketing passa o lead para a equipe de vendas, quando, enfim, a conversão acontece.

Por que nutrir leads?

O processo de nutrição de leads é essencial no Inbound Marketing. Se o consumidor passa por várias etapas até o momento da compra, é preciso acompanhá-lo nesse caminho para orientar a sua decisão.

Na jornada de compra, o cliente pode tomar vários caminhos. Ele pode desistir, voltar atrás, esquecer que entrou em contato com a sua marca e conhecer outras soluções, por exemplo.

Então, um dos objetivos da nutrição é manter o interesse do lead na sua marca, ao oferecer conteúdos de valor para ele. Se o lead estiver desistindo, um novo email de nutrição pode retomar o seu engajamento.

Além disso, nutrir leads é importante para ganhar a confiança deles. Os consumidores querem encontrar marcas em que possam confiar, porque isso reduz o esforço de procurar soluções sempre que precisar.

Assim, quando a marca ajuda a resolver os problemas do lead — sem demonstrar preocupação apenas com a sua venda —, ele tende a confiar mais.

Na base da confiança, o relacionamento entre a marca e o lead se estreita à medida que ele avança no funil. Quanto mais avançado o lead estiver, mais fortes são os laços com a marca e mais difícil é a sua migração para os concorrentes.

Já no fundo do funil, no momento de conversão dos leads em clientes, a empresa já está bem próxima do lead e já o deixou bem informado, devido ao relacionamento que construiu durante a nutrição.

É nessa etapa também que são entregues ao time de vendas oportunidades mais qualificadas, que tem mais chances de conversão.

Como nutrir leads?

Conteúdos educativos são o combustível da nutrição de leads. Nessa etapa, eles devem receber informações que ajudem a aprender sobre as soluções da empresa, qual valor ela entrega e como ela pode resolver suas dores.

Aliado aos conteúdos, o atendimento da equipe é essencial para tirar dúvidas quando o lead quiser entrar em contato.

No Marketing Digital, a ferramenta mais usada para nutrir leads é o fluxo de nutrição. Trata-se de uma sequência automatizada de emails que informam e educam os leads de acordo com as suas necessidades e dúvidas ao longo da jornada.

Veja abaixo um exemplo de fluxo de boas-vindas, que é enviado logo que o visitante se cadastra em uma lista de emails:

Como fazer um fluxo de nutrição

A cada conteúdo enviado, o lead aprofunda seu conhecimento e avança no funil, enquanto a marca ganha autoridade e confiabilidade. Nesse processo, a automação dos envios é essencial para escalar a nutrição de leads e aumentar as oportunidades de venda.

Para construir um fluxo de nutrição, é preciso estruturar um processo que segmente e personalize os conteúdos de acordo com a persona, o momento da jornada do lead e as suas dúvidas em cada etapa. Basicamente, o processo consiste nas seguintes etapas:

1. Defina o objetivo

Para criar um fluxo, é preciso primeiramente definir o objetivo, ou seja, qual oferta você quer promover. Um produto, em evento, um curso, um conteúdo?

2. Defina a persona

Para que o fluxo seja relevante para as pessoas, os emails precisam ser segmentados. Só assim você atinge as dores dos leads e se comunica corretamente com cada pessoa. Então, defina quem é a persona do fluxo, o seu perfil, comportamentos e formas de se expressar.

3. Defina o gatilho que dispara a sequência

O gatilho é a ação do usuário que determina que ele entre no fluxo e dispare a sequência de emails.

Deve ser uma ação que demonstra seu interesse em receber os emails, como baixar um ebook ou visitar uma página do site sobre um assunto que será aprofundado na nutrição.

4. Produza os conteúdos dos emails

Se você já definiu o gatilho, pode estruturar os emails do fluxo e produzir os conteúdos. Lembre-se de que, a cada envio, você deve aprofundar o conhecimento do lead para amadurecer sua decisão de compra.

Nessa etapa, aproveite os conteúdos que você já produziu para o blog ou canal do YouTube, por exemplo. O texto do email pode direcionar para esses canais quando o conteúdo fizer sentido na jornada do lead.

5. Defina o intervalo entre os envios

Depois do disparo, você deve definir o intervalo entre os próximos envios. Encontre um equilíbrio para não ser inconveniente, com envios muito próximos e insistentes, mas também para não ser esquecido, com emails muito espaçados.

Aqui você também pode definir gatilhos (clicar em um link do email, por exemplo) que disparem o envio do próximo email do fluxo.

6. Programe os envios no sistema

Conte com a ajuda de uma plataforma de email marketing que tenha o recurso de fluxos de nutrição. Muitas delas permitem definir gatilhos e programar envios conforme as regras do fluxo.

7. Analise os resultados e otimize

Depois de fazer os envios, não deixe de avaliar o que funcionou e o que não funcionou, quais abordagens geraram mais conversões e como você pode aprimorar o fluxo.

Acompanhe as métricas de email marketing, como as taxas de abertura, cliques, descadastro e conversão.

Kit de Leads: Geração, Nutrição, Gestão e Reativação de LeadsPowered by Rock Convert

O que é qualificação de leads?

Qualificação de leads é o processo de identificação de quem têm mais chances de fechar negócio com a sua empresa entre os contatos que já estão no funil.

A intenção é tornar o processo de vendas mais eficiente, já que os vendedores vão abordar apenas quem realmente pode se tornar cliente.

A qualificação de leads pode ser usada desde o momento em que eles entram no funil. Assim cada lead é classificado conforme a posição em que deve ser trabalhado na estratégia. À medida que evolui no funil, essa classificação vai sendo atualizada.

Em geral, eles podem ser classificados em:

  • Leads que devem ser nutridos pelo marketing (MQLs);
  • Leads que devem ser direcionados para a venda (SQLs);
  • Leads que devem ser descartados.

Mas também existem outras classificações a partir da qualificação de leads, como os PQLs (product qualified leads) e os service qualified leads. Mais adiante vamos detalhar esses tipos de leads e identificar quando usá-los.

Por que qualificar leads?

Por mais que você capriche nas estratégias de geração e nutrição de leads, nem todos os contatos que passarem pela equipe de marketing estarão prontos para comprar da sua empresa.

Afinal, cada pessoa age de uma maneira diferente. Talvez alguns leads queiram mais tempo para decidir, outros precisem passar a decisão para outra pessoa. Talvez a equipe de marketing perceba que o lead não tem o perfil de cliente da empresa ou que desistiu da compra mesmo.

Então, o processo de qualificação de leads serve para separar quem vale a pena avançar para a próxima etapa e quem deve ser nutrido um pouco mais ou até descartado do processo de nutrição.

Dessa maneira, a equipe de vendas só aborda os leads que realmente têm chances de virar clientes, sem desperdiçar esforços e investimentos.

Isso é especialmente importante para empresas que geram mais leads do que a equipe de vendas consegue abordar, situação em que é preciso filtrar e priorizar os contatos com mais potencial.

Como qualificar leads?

A qualificação de leads depende da definição de critérios para classificá-los. Cada empresa pode adotar o seu método, mas o que importa é ter um processo que defina a qualidade dos leads.

As empresas costumam identificar os leads que:

  • Podem aplicar as soluções da empresa (viabilidade);
  • Podem extrair valor das soluções da empresa (necessidade);
  • Podem pagar pelas soluções da empresa (orçamento);
  • Atendem ao perfil de cliente ideal da empresa (perfil);
  • Têm poder de decisão para a compra (autoridade);
  • Estão maduros para a tomada de decisão (timing).

A partir dessas características, é possível fazer a qualificação dos leads. Uma boa ferramenta para isso é o lead scoring, que define uma pontuação para cada lead de acordo com os critérios que você definir.

Você pode definir pontos para cada característica conforme a sua importância para o processo. Por exemplo: se você acha que a autoridade para a decisão de compra pesa mais para conseguir concretizar a venda, ela deve ter uma pontuação maior.

Determinadas ações dos leads, como solicitar uma reunião ou visitar a página de orçamento, também podem contar pontos. O lead tracking também é uma ferramenta útil nesse momento, já que permite, com um código de acompanhamento, monitorar quais páginas o lead visitou e usar esse comportamento no lead scoring.

Além disso, defina também a pontuação de ativação, ou seja, quantos pontos os leads precisam alcançar para avançar no funil. Então, identifique os pontos que cada lead soma nos critérios definidos.

Assim, você vai conseguir não apenas definir quais leads devem ser nutridos pelo marketing, passar para as vendas ou ser descartados, mas também classificá-los em ordem de potencial de venda. O time de vendas, então, começa por aqueles que têm mais chances de comprar.

Os critérios do lead scoring são decisões da empresa — não há um padrão de mercado. O importante é que eles sejam definidos em conjunto pelas equipes de marketing e vendas. É fundamental que as duas áreas estejam alinhadas para criar um processo eficiente.

Quais são os tipos de lead?

Ao longo do funil de vendas, os leads podem ser classificados de diferentes formas, conforme as suas características e a etapa em que se encontram. Então, vamos entender agora quais são os tipos de leads:

Marketing Qualified Lead (MQL)

MQLs são leads que devem ser trabalhados pela equipe de marketing. Eles entraram no funil porque receberam algum estímulo e demonstraram algum interesse no conteúdo da marca. Porém, ainda não dá para saber se vão fechar negócio. Então, é preciso fazê-los evoluir no funil.

Os leads qualificados para o marketing são aqueles que o processo de qualificação identifica que não estão prontos para passar para o time de vendas, porque ainda não realizaram determinada ação, não estão maduros para a decisão ou não atingiram a pontuação de ativação no lead scoring.

Sales Qualified Lead (SQL)

Já os SQLs são leads que devem ser trabalhados pelo time de vendas. Representam a evolução dos MQLs que já foram nutridos, já receberam conteúdos relevantes e foram considerados prontos para receber a abordagem de venda.

No processo de qualificação, os SQLs são assim classificados quando atingem determinada pontuação no lead scoring ou cumprem os critérios que foram definidos em conjunto pelas equipes de marketing e vendas.

Product Qualified Lead (PQL)

PQLs são leads qualificados pelo produto. Trata-se de um modelo usado em empresas que oferecem uma versão gratuita do seu produto como forma de geração de leads.

Depois de experimentarem o produto, demonstrarem interesse na versão paga e atenderem aos critérios de qualificação, esses leads são encaminhados para a abordagem de venda.

Esse é o modelo geralmente usado em softwares SaaS. O usuário experimenta uma versão gratuita do software com funcionalidades limitadas ou por um período gratuito.

Então, quando ele realiza ações específicas que demonstram intenção de compra, o time de vendas se aproxima para oferecer a assinatura ou o upgrade.

A vantagem desse modelo é que o lead entra em contato direto com o produto antes da venda, o que permite que ele perceba o valor da solução e quebre objeções que surgiriam na etapa da venda. Dessa maneira, a abordagem dos vendedores se torna mais rápida e eficiente.

Service Qualified Lead

Service Qualified Leads são leads qualificados pelo uso do produto ou serviço da empresa como clientes. Eles já compraram, gostaram do produto e demonstraram interesse em fazer um upgrade ou adquirir novas soluções da empresa.

Também podem ser chamados de SQLs, mas cuidado para não confundir com Sales Qualified Leads.

Nesse caso, o lead já conhece bem a empresa e já tem um relacionamento com ela. Então, cabe aos vendedores apenas identificar oportunidades de upsell e cross-sell e abordar os clientes com mais chances de converter.

Além disso, esse modelo tende a reter os clientes por mais tempo com a empresa e reduzir o custo de aquisição, pois não é preciso investir em geração e nutrição de leads.

Como definir os diferentes tipos de leads qualificados?

Apesar dos conceitos apresentados acima, é importante que cada empresa tenha sua própria definição e critérios para especificar os diferentes tipos de leads que chegam em sua base.

Portanto, antes de começar sua busca implacável na geração de leads, defina e documente de uma vez por todas esses conceitos para sua empresa.

Para isso, você deve entrar em acordo com seu time de vendas para que não haja atritos e principalmente diferenças nos conceitos entre os dois times.

Então, desenvolver o SLA do time de marketing e vendas que já é metade do caminho andado. 

“O termo SLA significa Service Level Agreement, que pode ser traduzido por Acordo de Nível de Serviço. 

Basicamente, é um acordo entre duas ou mais áreas  —  normalmente marketing e vendas  —  quando se juntam a fim de conseguir melhores resultados para o negócio.

Esse acordo determina qual o papel de cada equipe, estabelece metas claras para ambas, define quando deve ser feita a transição de um lead do marketing para as vendas, etc.

Em outras palavras, o SLA é o documento responsável por manter todos alinhados com o mesmo objetivo.”

Para ajudá-lo com a definição, faça as seguintes perguntas para você mesmo:

  1. O que faz alguém “good fit” para sua solução?
  2. Quais ações que alguém faz que demonstram que ela está pronta para compra?

Mapear o seu funil de vendas também é extremamente importante para geração de leads de qualidade, separei uma planilha e um vídeo explicativo completo para você começar a desenvolver o seu.

Na Rock Content por exemplo, o conceito de MQL foi por muito tempo definido em acordo entre os times de marketing e vendas com base nas seguintes características:

  1. É uma pessoa que interagiu com um conteúdo da Rock Content; e
  2. Forneceu os seguintes tipos de informação:
    • Nome;
    • URL do site;
    • Telefone;
    • Número de funcionários da empresa;
    • Área de atuação da empresa; e
  3. Possui as seguintes características identificadas automaticamente:
    • Não se identificaram como uma empresa “Individual”;
    • Não se identificaram como “Não tenho empresa”;
    • Não indicaram que a URL do site possui top-level domain “.gov” ou “.org”.

Como converter leads em vendas?

Então, você já nutriu os leads e selecionou aqueles que têm mais chances de virar clientes. Agora, chegou a hora da conversão!

A equipe de vendas entra em cena nesse momento. Os SQLs ou PQLs, que estavam sendo nutridos e trabalhados pelo marketing, passam para os vendedores, que agora devem fazer a abordagem de venda. Agora, os leads já são tratados como prospects.

Nesse momento, é importante continuar com o foco nas necessidades do potencial cliente. É claro que você quer vender logo, mas o lead não está preocupado com a sua venda — ele quer entender como as soluções da empresa vão ajudar no seu dia a dia.

Mas, no fundo do funil, os leads já estão bem informados e engajados com a sua empresa. Foi por isto que eles passaram por todo o processo de nutrição: para chegarem mais preparados a essa etapa. O que restam, então, são algumas dúvidas e objeções, e é nisso que os vendedores devem focar.

Além disso, a etapa de conversão depende das informações sobre os prospects que o marketing passar para as vendas. 

Para fazer uma abordagem personalizada, a equipe de vendas precisa saber com quem está falando, quais conteúdos eles já receberam, quais contatos já fizeram e quais são as principais dores que o produto da empresa vai solucionar.

No caso dos PQLs, precisa saber também como eles estão usando o produto e quais funcionalidades mais acessam.

No momento da abordagem, os vendedores precisam ter essas informações em mãos. A partir delas, eles podem montar um roteiro para se preparar antes da conversa, com os principais argumentos que podem usar e as principais perguntas que podem receber. Assim, as respostas ficam na ponta da língua.

Se você quer melhorar a abordagem de venda, entenda que os consumidores querem ser ouvidos (69%), não querem que o vendedor seja agressivo (61%) e querem receber informações relevantes (61%). É isso que mostra a pesquisa da HubSpot, que revela como os vendedores podem tornar a experiência mais positiva:

Pesquisa sobre como melhorar experiência de compra
Fonte: Hubspot

Em alguns casos, essa abordagem de venda também pode ser automatizada.

Em softwares que trabalham com PQLs, por exemplo: quando o usuário atinge o limite de uso da conta gratuita, ele pode receber um email ou uma mensagem na própria plataforma oferecendo o upgrade (como acontece no Google Drive ou Dropbox, por exemplo).

Mas, sendo automatizada ou não, a abordagem de venda deve ser persistente. Mesmo já nutridos, os prospects devem ter alguma resistência nas primeiras conversas.

É comum ter dúvidas sobre a implementação do produto ou objeções sobre preços e formas de pagamento. Por isso, os vendedores precisam insistir e provavelmente entrar em contato mais de uma vez.

Isso não quer dizer que o vendedor deva incomodar o tempo inteiro, ok? Os contatos devem ser sempre focados em ajudar o prospect a entender as suas soluções, em vez de pressionar pela tomada de decisão, o que pode afastar a pessoa.

Dê o tempo que o prospect precisa para pensar nas suas conversas e decidir por conta própria. Mais vale fazer negócio com alguém que tome a decisão conscientemente e que aproveite melhor as suas soluções do que fechar uma venda apressada que não gere valor futuramente.

Campanha de Reativação de LeadsPowered by Rock Convert

Como gerenciar os leads no funil?

Agora que você já tem uma visão geral de como os leads percorrem o funil, é importante saber como gerenciá-los em todo esse processo. A seguir, vamos dar algumas dicas importantes para que a gestão de leads no funil seja mais eficiente.

Acompanhe:

Visualize todo o funil de vendas

Acompanhar a situação individual de cada lead é essencial, mas também é importante ter uma visão global do seu funil de vendas. Conte com uma ferramenta que ofereça a visão de quantos leads estão no topo, no meio e no fundo do funil e como estão as suas taxas de conversão em cada etapa.

Assim, você consegue acompanhar não apenas onde cada contato se encontra dentro do funil, mas também perceber se o processo de vendas está sendo efetivo.

Uma boa ideia é ter um profissional na sua empresa dedicado a analisar o funil de vendas, identificar gargalos e oportunidades de melhoria e otimizar esse processo.

Invista na automação dos processos

Gerenciar todos os leads no funil, especialmente em empresas com grande demanda, seria inviável sem a automação de marketing. Também com uma ferramenta, você pode:

  • Definir gatilhos que movem os leads no funil e disparam conteúdos automaticamente;
  • Configurar fluxos de nutrição automáticos, sem se preocupar com envios individuais;
  • Atribuir pontos às ações dos usuários e fazer o lead scoring de maneira automática;
  • Distribuir leads de forma igualitária para os vendedores.

Há ainda diversas possibilidades de automação que ajudam a escalar a geração, a nutrição e a qualificação dos leads.

Mas isso não quer dizer que o atendimento pessoal deve ser descartado, ok? A qualquer momento, os leads podem querer tirar dúvidas ou falar com um atendente, e a empresa deve estar à disposição, pois aí pode estar uma chance de venda.

Além disso, em vendas complexas, um atendimento mais próximo costuma ser necessário para ganhar a confiança dos leads.

Defina metas de conversão 

Metas de conversão são importantes para a gestão de leads. Elas definem o percentual de leads que a empresa deve conseguir converter em cada etapa do funil.

Portanto, serve como forma de motivação para as equipes de marketing e vendas, mas também como um parâmetro de avaliação se as abordagens estão funcionando e atingindo os resultados que a empresa deseja. Logo mais, você vai ver com mais detalhes como definir metas de leads.

Alinhe as equipes de marketing e vendas

Você percebeu que o acompanhamento dos leads no funil envolve as equipes de marketing e vendas, não é? Então, para trazer mais eficiência à gestão dos leads, é essencial que as duas áreas estejam alinhadas no processo.

Chamamos esse alinhamento de vendarketing, que promove a colaboração entre marketing e vendas para trocar informações e construir o processo de vendas em conjunto. Essa abordagem vai de encontro à competitividade entre as áreas que existe em muitas empresas.

Uma ferramenta útil para isso é o SLA (service level agreement). Trata-se de um documento que estabelece um acordo de nível de serviço entre duas partes.

Nesse caso, marketing e vendas estabelecem juntos as responsabilidades e limites de cada área, os objetivos em comum, os critérios de qualificação e quais leads são considerados MQLs ou SQLs.

Além de alinhar marketing e vendas para um processo mais eficiente, essa ferramenta ajuda a melhorar o ambiente de trabalho e incentivar a colaboração.

Produza conteúdo

O Marketing de Conteúdo é um dos pilares do Inbound Marketing. Perceba que os conteúdos ajudam os leads a avançar no funil em todas as etapas.

Para gerar leads, por exemplo, você pode oferecer ebooks e webinars em troca do contato deles. Para nutrir leads, a empresa pode enviar emails e direcionar para posts do blog.

Para converter em clientes, os vendedores podem enviar tutoriais e comparativos que expliquem melhor o valor da solução para os leads.

Portanto, a gestão de leads no funil depende da criação de conteúdos relevantes, que ajudem a resolver suas dúvidas, quebrar objeções e amadurecer a decisão de compra.


Quais as principais métricas na gestão de leads?

Bom, se você já estruturou todo o processo de vendas no funil e já está fazendo a gestão de leads, ainda falta um ponto: avaliar os resultados disso tudo.

Será que o funil está gerando os resultados esperados? Será que as conversões estão alcançando as metas? Será que os leads estão dando retorno financeiro para a empresa?

Existem várias métricas que você pode acompanhar para medir a eficiência e a eficácia do processo. A seguir, vamos falar sobre métricas que vão ajudar você a perceber o impacto que os leads geram para o seu negócio.

Custo por Lead (CPL)

O custo por lead identifica quanto cada lead custa para a empresa e ajuda a entender se os investimentos em marketing estão valendo a pena. A fórmula é simples:

CPL = Investimentos em marketing / Número de leads

Esse cálculo deve considerar os custos das campanhas de marketing para atrair interessados até a sua empresa e dividir esse valor pelo número de leads gerados. Se quiser saber o custo por lead qualificado, é possível também dividir os custos de marketing pelo número de SQLs.

Leads por Venda (LPV)

A métrica de leads por venda revela quantos leads devem ser gerados para a empresa conseguir fechar uma venda. Esse é um cálculo importante para definir a meta de geração de leads. A fórmula é assim:

LPV = Número de leads / Número de vendas

Você também pode adaptar o cálculo e utilizar o número de leads qualificados. Nesse caso, o número de leads por venda vai mostrar quantos SQLs precisam ser transmitidos para gerar uma venda.

Taxas de conversão

As taxas de conversão são definidas a cada etapa do funil de vendas e dizem o percentual de leads que avançou.

No topo do funil, a taxa de conversão revela o percentual de visitantes que se tornou lead; no meio do funil, mostra quantos MQLs se tornaram SQLs; e, no fundo do funil, quantos SQLs se tornaram clientes.

Definir essas taxas como metas é essencial para orientar as equipes. Ao monitorar os resultados, essas taxas ajudam a perceber se as abordagens estão sendo eficientes e identificar onde estão os gargalos do funil.

Mas é importante fazer um benchmark da sua indústria para traçar metas realizáveis. Em uma indústria, converter 1 lead em 100 pode ser um bom resultado, mas em outra pode ser muito pouco.

Abaixo você pode ver um exemplo de visualização do funil com as taxas de conversão e a comparação com o benchmarking:

Conversão no funil de vendas

Quantidade de leads

Gráfico de quantidade de leads

A quantidade de leads monitora quantos leads foram gerados ou qualificados, em números absolutos. Você pode monitorar esse número em cada etapa do funil.

Esse é uma métrica básica para a gestão de leads e deve ser usada para traçar as metas das equipes de marketing e vendas e monitorar o sucesso em cada etapa. Para definir uma meta de leads, você pode seguir o seguinte raciocínio:

  1. Qual receita a empresa deseja alcançar com o Inbound Marketing no período?
  2. Quantos clientes são necessários para alcançar essa receita? (Divida a receita total esperada pelo ticket médio)
  3. Quantos leads são necessários para conquistar um cliente? (Divida o número de leads gerados pelo número de vendas)

No passo 3, você vai chegar à taxa de conversão de leads em clientes. Então, divida o número de clientes necessários para alcançar a receita por esse percentual.

Digamos, por exemplo, que você precisa de 5 clientes para alcançar a receita desejada no período e que a taxa de conversão é de 2%. Então, calcule: 5 clientes / 0,02 de conversão = 250. Portanto, a sua meta é gerar 250 leads.

Quais as melhores ferramentas para geração e gestão de leads?

Em cada etapa ou no funil de vendas como um todo, você pode contar com a ajuda de ferramentas. Elas servem para organizar os leads, automatizar ações e escalar os processos, de forma que o negócio fecha mais vendas com mais eficiência.

A seguir, aproveite as nossas dicas de softwares que podem ajudar você na gestão de leads e especificamente na geração e na nutrição de leads.

Gestão de leads

Os softwares de gestão de leads oferecem uma visão completa do funil de vendas para gerenciar todo o processo. Você pode configurar fluxos de nutrição, fazer lead scoring e lead tracking, criar landing pages e formulários, monitorar metas e automatizar outras diversas ações.

Estes são alguns softwares indicados para isso:

  • HubSpot: oferece um pacote de ferramentas para gestão e automação de marketing, vendas e atendimento. A ferramenta HubSpot CRM é gratuita;
  • RD Station: ferramenta completa da Resultados Digitais para automação de marketing, gestão de funil e gestão de relacionamento (CRM);
  • Pipedrive: ferramenta completa para gestão de vendas, com uma interface amigável e eficiente para gerenciar todo o funil.

Geração de leads

Especificamente para a geração de leads, você pode contar com ferramentas que ajudem a converter os visitantes e criar uma oferta atrativa para eles.

Algumas dessas funcionalidades estão disponíveis nas ferramentas de gestão de leads que citamos acima, que são bastante completas. Mas aqui estão ferramentas específicas, que podem oferecer mais recursos. Veja agora algumas dicas:

  • Ion: crie quizzes, infográficos, calculadoras, questionários e outros tipos de conteúdos interativos para captar os dados dos visitantes;
  • Rock Convert: crie banners em massa para inserir no seu site ou blog e converter seus leitores;
  • Unbounce: crie landing pages eficientes com ferramentas simples de edição;
  • OptinMonster: crie pop-ups e formulários para inserir no seu site e captar mais emails;
  • SendInBlue: ferramenta de email marketing com funcionalides de CRM, automação, landing pages, chat e SMS.

Bom, agora você já sabe bem o que é são leads e como funciona o processo de vendas. Não se trata se um processo simples ou rápido: no Inbound Marketing, as equipes de marketing e vendas precisam acompanhar a jornada do cliente e esperar o momento certo de agir.

Então, o importante agora é estruturar o funil de vendas da sua empresa, de acordo com o ciclo de vendas da sua empresa. Defina as etapas, os processos, as ações e os responsáveis.

Essa organização é determinante para o sucesso da geração, nutrição, qualificação e conversão dos leads — ou seja, o sucesso das vendas do seu negócio.

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