segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Como fidelizar seu leitor? Amplie seu público recorrente usando essas 7 táticas infalíveis

Fidelizar leitores

Conquistar a atenção do leitor não é uma tarefa fácil. Há muito conteúdo disponível na internet, e isso significa que há uma guerra travada pela atenção de cada pessoa.

Nesse sentido, é interessante se perguntar: como fidelizar o leitor? Como aplicar recursos de uma maneira que garanta melhores experiências e maior retorno para as empresas?

A resposta começa a ser formulada quando olhamos para a definição de “fidelidade” com maior cuidado. Desse modo, é possível começar a discutir sobre como melhorar os resultados e reter os visitantes no site.

Com uma melhor compreensão da ideia de fidelizar alguém e de quem realmente esse leitor é, as empresas conseguem otimizar o seu Marketing de Conteúdo para oferecer valor e engajar as pessoas rumo à decisão de compra.

Neste artigo, vamos discutir o que significa fidelizar e daremos algumas dicas imperdíveis de como chegar a esse resultado.

Neste artigo, você verá:

O que significa fidelizar um leitor?

Vamos começar a partir da definição: o que é fidelizar um leitor? Intuitivamente, vem à nossa cabeça que isso significa garantir que alguém retorne aos textos que produzimos.

Essa resposta está correta, mas limitar a definição de fidelidade a isso é simplificar demais a questão. Para que as empresas consigam chegar a esse nível, precisam compreender melhor do que se trata.

Mesmo tentando definir, já adiantamos que não é uma tarefa fácil. Afinal, o comportamento do consumidor hoje é drasticamente diferente do que já foi, justamente porque ele está na sua fase 4.0.

Além disso, usuários se comportam de uma forma inesperada e distinta, sendo difícil até mesmo traçar uma jornada em alguns casos.

Apesar dos desafios, alguns insights ajudam a esclarecer como é possível chegar a um grau de fidelidade.

Comecemos, então, com uma pesquisa. Dados da Content Insights indicam que um leitor fiel é o que:

  • lê cinco vezes mais em determinado mês;
  • visita o website da empresa quatro vezes mais em um mês;
  • em uma sessão, consome 29% mais que o leitor comum.

Ou seja, ele lê mais, volta sempre e fica por muito tempo em artigos em uma única visita. Ele não somente consome mais em termos de quantidade, como também presta total atenção ao que você diz. Mas o que faz essas pessoas se comportarem dessa forma?

Otimizar a experiência

Primeiro, uma experiência marcante. Uma experiência que faz com que as pessoas não esqueçam depois que entram pela primeira vez já é o bastante para facilitar a fidelização.

Para gerar essa impressão, as empresas precisam falar o idioma que os clientes usam. Isso inclui usar o tom e a linguagem deles.

Um bom conteúdo faz o leitor se tornar o protagonista do texto. Mesmo que não seja uma história, o visitante passa a adentrar aquele universo e se imaginar nas linhas como parte daquilo. Ele se sente especial, entende que aquilo foi produzido com cuidado justamente para ajudá-lo.

Personalizar a comunicação

O artigo é tão personalizado para a pessoa que está lendo que ela se sente tocada. Isso porque você explora suas dores e anseios e cria um ambiente aconchegante para apresentar soluções.

Na introdução, ela sente que alguém a entende. No desenvolvimento, aprende um pouco mais sobre o seu tema de interesse. Por fim, na conclusão, conhece alguma forma prática de lidar com seu problema.

Tratar o leitor como humano

Nesse sentido, é preciso entender o leitor como um ser humano, com valores, desejos, estresse e coisas que o deixam acordado à noite. O contrário disso é tratá-lo somente como um comprador, o que não é recomendado.

Ao humanizar o usuário, as empresas podem gerar uma conexão íntima e profunda, buscando apresentar uma voz consultiva e direcionada.

Assim, quando você desenvolve uma forte estratégia, cheia de textos com essas características, é fácil chegar ao coração do leitor e fazer com que ele leia mais e se torne leal.

Além disso, ele fica mais tempo e se sente obrigado a compartilhar com outras pessoas, pois realmente vê valor.

Oferecer moeda social e valor prático

Em seu famoso livro Contágio, Jonah Berger desenvolve o que ele acredita ser os princípios que levam a viralizar qualquer campanha ou conteúdo.

Entre os aspectos, ele destaca: “moeda social” e “valor prático”. Entender ambos é importante para avançarmos no entendimento de como fidelizar leitores.

Assim como com o efeito viral, a fidelização depende de algo que você oferece ao visitante. É preciso que seja algo valioso, que vá além do que ele já sabe, senão não valerá a pena continuar a leitura.

Ademais, isso precisa ser apresentado de uma forma simples e direta, de modo que ele possa colocar em prática assim que acabar a leitura. Quando se veem diante de textos assim, os consumidores não conseguem resistir.

Da mesma forma, é preciso ter moeda social, isto é, ser tão interessante que faça as pessoas desejarem compartilhar para parecerem legais entre os outros. Isso tem a ver com o tema de interesse deles, assim como está relacionado com a forma do conteúdo.

Por isso, o conteúdo interativo desponta como uma ótima estratégia para fidelizar. Afinal, quem não gosta de um post que engaja e diverte enquanto ensina algo relevante?

Com tudo o que discutimos, é possível chegar a uma definição. Fidelizar o leitor é oferecer algo que ele não espera de qualquer outro lugar. É não tratar o usuário como algo que ele não é. Além disso, é priorizar a sua experiência. 

Por que esses leitores são tão importantes em uma estratégia de conteúdo?

Uma vez que se entende por que fidelizar os leitores, é preciso ir além e descobrir por que essas pessoas são tão importantes. Afinal, vale mesmo a pena garantir que elas voltem ao site?

A resposta é intuitiva. Em uma estratégia de conteúdo, é muito importante desenvolver uma audiência fiel, que consuma e sempre retorne ao que a empresa produz.

Esses visitantes se engajarão com a marca e futuramente se tornarão clientes. Depois disso, eles até mesmo serão defensores da companhia e divulgarão seus serviços e produtos.

Uma vez que os conteúdos são estratégicos e personalizados e tocam nos pontos mais importantes para a persona, ela se sentirá convidada a tomar uma ação.

Essa ação a levará adiante no funil de vendas, o que ajudará na conversão. É um processo natural, visto que o leitor percebe valor e sente a necessidade de estabelecer uma relação comercial.

Ou seja, é preciso enxergar as pessoas que leem os conteúdos como clientes e também como stakeholders. Cada decisão deve refletir seus interesses e ser feita para agradá-los. Afinal, eles ajudarão a formar a base da empresa, o que possibilitará a criação de autoridade e credibilidade no mercado.

Nesse sentido, a confiança é um fator importante para garantir a fidelidade de alguém a uma marca. A pessoa precisa se sentir beneficiada e entender que vale a pena estabelecer uma negociação.

Aliás, 94% das pessoas entendem que essa sensação é fundamental para levá-las a visitar um site. Segundo a mesma pesquisa da Outbrain,87% dizem que a confiança influencia na satisfação, e 90% classificam a confiança como a principal razão para recomendar uma empresa.

Em uma abordagem que utiliza o funil de retenção, os leitores sempre engajados serão justamente aqueles com maior probabilidade de serem retidos como fãs. Desse modo, você conseguirá vender mais e com maior frequência para eles, pois já terá estabelecido um relacionamento mais próximo.

Novo funil do marketing

Quais são as 7 principais táticas para essa fidelização?

Chegamos, então, às táticas infalíveis que você precisa conhecer. Vamos desenvolvê-las com exemplos práticos nos próximos subtópicos. 

1. Postar regularmente

A primeira dica é: poste com regularidade. Nunca é demais dizer isto quando se trata de uma estratégia de Marketing de Conteúdo: frequência é muito importante. Não adianta postar uma vez e esquecer o blog, pois isso não trará os resultados esperados.

É fundamental trabalhar com um planejamento editorial, preparando os posts de acordo com as necessidades do seu público. Nesse sentido, uma dica é interessante é criar séries de postagens que entreguem valor em conjunto para os leitores.

Por exemplo, se for falar de Marketing Digital, por que não preparar outros conteúdos para cada um dos componentes integrantes, como email marketing e marketing nas redes sociais? Desse modo, você cria uma constância, desenvolvendo os assuntos e garantindo o blog como uma fonte de conteúdo relevante para a sua persona.

Essa estratégia bem organizada ajudará a empresa a produzir textos mais sólidos e aprofundados que ajudarão a disseminar as ideias que você precisa divulgar, gerando valor prático e fidelizando a audiência.

Lembre-se dos números que apresentamos no primeiro tópico: fidelidade é sobre ler mais e visitar mais de um blog post. Se há muitas postagens de interesse do leitor, ele certamente não se privará de fazer isso.

2. Ter uma identidade bem definida

Aqui, temos que ressaltar a importância do branding. Saiba o que falar e tenha uma boa noção de como se comunicar com os visitantes. É fundamental que você trabalhe a identidade tanto em aspectos visuais, quanto em questões de texto — tom, linguagem e voz. 

Desenvolver uma boa marca identitária é importante, pois ajudará a fixar o seu site e sua apresentação na mente do leitor. Nesse sentido, toda a experiência dele será afetada pela impressão que terá da sua empresa, o que ajudará na fidelização.

Uma identidade que fica na memória é uma chave para gerar confiança, já que as pessoas tendem a confiar mais no que elas já conhecem e naquilo com o que já estão familiarizadas. 

Além disso, uma identidade é o que separa você do resto na multidão de conteúdos da internet. Nessa batalha interminável pelos olhos do leitor, você consegue fazer com que ele associe certos aspectos à sua marca e se lembre dela mesmo de maneira não intencional — pensar no seu site ao ver uma cor, por exemplo.

Aliás, sobre essa maneira do cérebro trabalhar, vale acompanhar o interessante vídeo abaixo. Ele aborda os truques da mente e como trabalhamos com raciocínio rápido para poupar energia, priorizando sempre o que é familiar.

3. Otimizar seu blog

Para garantir a transmissão dos elementos culturais da empresa, bem como dos seus valores em forma de identidade, é imprescindível trabalhar a otimização do site e do blog.

Aqui, estamos falando de questões técnicas, que envolvem trabalhar melhor aspectos como usabilidade, user experience, velocidade, estabilidade e escaneabilidade dos conteúdos. 

Não adianta seguir a primeira dica se você não organiza bem o seu site para que os textos sejam encontrados. É preciso permitir que os usuários consigam transitar entre uma página e outra de maneira fluida, bem como entre as diversas seções.

É fundamental que tudo seja responsivo também, para garantir uma experiência ainda melhor. Afinal, responsividade nem é mais um diferencial, mas sim um requisito.

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4. Fale o que seu cliente deseja ouvir

Essa dica está muito relacionada à famosa definição de marketing do Seth Godin. Segundo o guru, os profissionais de marketing são pessoas que contam mentiras para as outras.

Não é que se trata de distorcer a verdade de maneira manipulativa. Mas o trabalho dos profissionais da área é vender uma história ao cliente, de acordo com o que ele já deseja ouvir, mesmo que não seja a “verdade” convencional estabelecida no mercado.

Assim, a recomendação é: fale o que seu o cliente quer ouvir. Como Godin nos ensina, as pessoas só aceitam novas ideias que se associam com o que elas já pensam.

Convencer um ser humano a abandonar essas ideias requer um esforço muito grande. Nesse sentido, você deve aproveitar o que já sabe sobre o seu cliente e construir uma estratégia fincada nisso.

No Marketing Digital, isso é traduzido como trabalhar bem os conteúdos para refletir os anseios da persona. Sempre trabalhe com ideias que partam da perspectiva deles.

Pense o mundo como eles pensam. Assim é possível prever o engajamento deles com o post, e eles certamente voltarão para consumir mais conteúdo.

5. Trabalhe bem com o link building 

Outra dica é reforçar o seu link building, em especial os links internos. Isso será crucial para garantir que o usuário permaneça mais tempo no seu blog e transite entre vários conteúdos.

Um bom link building faz as pessoas ficarem com vontade de entrar em cada uma das páginas e as deixa com desejo de aprofundar o conhecimento e aprender mais sobre o assunto em questão. 

Novamente, essa recomendação é um complemento do que falamos sobre publicar vários posts com uma boa frequência. Afinal, é preciso assegurar que esses textos estejam conectados de uma maneira relevante para que a persona realmente leia todos eles.

Ou seja, uma boa estratégia de link building faz a constância das postagens fazer pleno sentido. Assim, é necessário organizar as palavras-chave de referência para os links e, se preciso, criar tabelas para ajudar os membros do marketing na conexão com algumas páginas.

6. Use conteúdo interativo

Já mencionamos brevemente os conteúdos interativos, mas gostaríamos de destacá-los como uma importante recomendação também.

Conteúdo interativo
Fonte: Demand Metric

A interatividade consiste em criar posts que engajam os leitores ao trazê-los para a participação ativa, como em um diálogo com a empresa. Pense, por exemplo, em um infográfico interativo, em que as partes são segmentadas de acordo com as escolhas dos usuários.

Quizzes, ebooks interativos, calculadoras e questionários são outros exemplos. O grande objetivo de usar essa abordagem é dinamizar o conteúdo para não cansar a audiência. Segue abaixo um vídeo para entender como essa estratégia é útil e poderosa.

Com esse tipo de material, o seu time de marketing será capaz de tornar a experiência mais interessante e satisfatória, com menos rejeição por parte dos visitantes.

Desse modo, também é possível coletar dados sobre eles. Em um quiz, por exemplo, os usuários dão informações sobre seus problemas a fim de encontrar soluções. Esses dados podem ser usados para segmentar futuras campanhas.

7. Melhore a copy

Investir em um copywriting mais eficiente pode ser a solução para fidelizar leitores em seu blog. Nesse sentido, vale citar o uso de recursos como os gatilhos mentais, como os de autoridade, prova social e urgência, para destacar o texto e gerar uma conexão forte com quem está lendo. 

Ao trabalhar bem essa habilidade, o seu time conseguirá produzir peças eficazes que vão fazer as pessoas tomar as decisões e realizar as ações que você espera, rumo à finalização da compra, no fim do funil. 

Por que é importante acompanhar esses usuários?

Ao colocar tudo isso em prática, é interessante desenvolver uma forma de controlar e acompanhar os visitantes do blog. Assim, a gestão consegue ter uma visão clara dos resultados e do sucesso das abordagens.

Esse monitoramento é fundamental para gerar visibilidade e transparência. Com essa estratégia, a empresa é capaz de entender o engajamento dos leitores, de modo a tomar decisões para melhorar.

O ato de monitorar o blog é uma postura data-driven que deve se tornar cada vez mais comum nas organizações.

Então, como fazer isso? Uma boa dica é usar as ferramentas do Google para análise de sites. Uma delas é o Google Analytics.

Nela, você visualiza dados como o tempo médio de visita em cada post, taxa de rejeição, taxa de saída, taxa de compartilhamento das publicações e número de visitantes. Também é possível verificar os artigos mais vistos. 

Google Analytics

Assim, é possível chegar a um entendimento sobre o número de leitores fidelizados, segundo os princípios que apresentamos no começo deste artigo. 

Outra aplicação que pode ser usada é o Google Search Console. Com ele, dá para verificar as buscas que levaram as pessoas ao site, por exemplo, o que é importante para mapear as palavras-chave e organizar o SEO

Fidelizar o leitor é importante para garantir que os usuários acompanhem o seu site e blog, bem como se tornem fiéis compradores dos seus produtos e serviços.

Nesse sentido, é fundamental trabalhar com as dicas mencionadas para assegurar conteúdos eficientes e poderosos que vão ser irresistíveis para sua persona. Como falamos, o conteúdo interativo é uma das melhores dicas para atrair mais pessoas e engajá-las.

Gostou do artigo? Então continue aprendendo sobre como usar a interatividade no Marketing de Conteúdo.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

4 cursos de ensino superior para quem quer trabalhar com marketing

Cursos ensino superior para trabalhar com marketing

O interesse para entrar no setor de marketing vem crescendo, ano após ano, com as empresas percebendo que investir pesado nele traz resultados financeiros incríveis. É uma carreira desafiadora (já que existem mudanças constantes, e é preciso sempre se atualizar), recompensadora financeiramente e com alta demanda de contratações.

Também é de ciência do senso comum que um curso de ensino superior traz uma vantagem competitiva no mercado de trabalho. Em 2019, segundo dados do Caged, profissionais contratados com diploma de graduação tiveram um salário médio 131% maior que os sem diploma (R$ 3213,85 contra R$ 1390,04). 

Por isso, para ajudar quem quer entrar na área de marketing ou aqueles já estão, mas querem turbinar seus conhecimentos e currículo, decidimos listar 4 cursos de ensino superior para quem quer trabalhar com marketing. Confira!

Por que não falamos dos cursos de Marketing e Publicidade e Propaganda?

Quando se pensa em ensino superior, primeiro se cogita os cursos de Marketing, Publicidade e Propaganda, Administração e Relações Públicas. Entretanto, esses cursos não entraram na lista do artigo por um motivo bem importante. 

A ideia do artigo é trazer outros cursos que possam agregar na atuação do profissional, trazendo conhecimentos de áreas diversas que possam ser aplicados no dia a dia do marketing. 

Quando se fala dos 4 cursos acima, eles já trazem a parte específica do dia a dia do setor. Por isso, mesmo que sejam realmente muito importantes para a formação do profissional, não se encaixam com essa proposição.

Queremos, assim, que o estudante consiga ampliar os horizontes trazendo conhecimentos correlatos que podem ajudar e muito o setor. 

Vamos a lista?

Curso de Jornalismo

Muitos profissionais de marketing são formados em Jornalismo. Dois pontos são importantes para entender muito bem o porquê disso acontecer:

  • Facilidade de produzir informação estruturada e buscar argumentos que comprovem aquilo que está sendo falado: uma das coisas que o jornalista aprende na faculdade é pesquisar, buscar e investigar para achar a informação correta. Isso, no marketing, ajudará, desde a produção de conteúdo, até a estruturação de um projeto mais amplo. Também auxilia a procurar respostas na busca pelo conhecimento, ou seja, se ele não sabe algo, sabe como encontrar a resposta para aquilo;
  • O texto do jornalista é muito bom: os formados no curso de Jornalismo e de Letras conseguem ter um texto muito melhor que os outros. Não importa o intuito que o conteúdo será usado, a qualidade é mais elevada por que eles também sabem se adaptar ao mais variados formatos. A explicação é simples: escrever, mais que um talento, é prática. A partir da leitura constante, é possível conseguir escrever bem (que é diferente de saber escrever, simplesmente). Além disso, eles conseguem estruturar os argumentos ao longo do texto de maneira clara e objetiva.  

Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Saber o básico de programação, com o passar do tempo, vai deixar de ser um diferencial no currículo do profissional e passar a ser uma exigência. É um processo parecido com o inglês: hoje, quem não o tem pelo menos no nível básico, dificilmente consegue posições mais elevadas no mercado. 

Por isso, cursos de computação, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência ou Engenharia da Computação, te colocam na frente: você é o profissional do futuro. A programação não te coloca apenas na frente por fazer com que você possa trabalhar com desenvolvimento, mas também trás um pensamento lógico e sistêmico que ajudam em qualquer momento da atuação do profissional. 

Você consegue extrair informações das mais variadas fontes digitais, consegue organizar o projeto de maneira estruturada e pensar as coisas de maneira mais macro, também. 

Curso de Economia

O curso de Economia trás uma visão ampla de todos os sistemas em que o setor de marketing se relaciona. Além disso, ele trás uma visão análitica muito grande, como outros cursos de exatas como Engenharias e Matemática. 

Saber realizar contas com facilidade é algo essencial para qualquer atuação de marketing, já que métricas e KPIs estão no dia a dia da profissão.

Ao analisar principalmente as atuações do Marketing de Performance (que englobam o gerenciamento de anúncios digitais e acompanhamento das taxas de conversão de produtos digitais), aqui o bom trato das exatas ajuda demais. Saber fazer cálculos (e quais fazer) é essencial, assim, pensamento matemático é importantíssimo.  

Curso de Design

Além da óbvia aptidão com artes gráficas, é essencial lembrar que a palavra “Design” vem, primeiramente, de projeto. Dentro do marketing, isso importa muito, cada ação é um grande projeto que envolve várias etapas e atores diferentes. 

O designer entende basicamente que é tudo uma estrutura interligada e bem distribuída, com cada ponta fazendo sua parte para que o todo consiga prosperar de maneira mais direta. 

Outra coisa em que o profissional pode contribuir é de entender como o usuário pensa, afinal, entender o comportamento dele é um dos principais pilares para o desenvolvimento de soluções inteligentes que resolvam de vez o problema dele.  

Como conseguir uma vaga em algum desses cursos de ensino superior?

A principal porta de entrada para qualquer curso de ensino superior é, sem sombra de dúvidas, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a nota obtida nele, você pode participar de processos seletivos tanto para faculdades públicas quanto para faculdades privadas. 

Por exemplo, você consegue se cadastrar no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) (que desde o segundo semestre de 2020 permite matrículas em cursos na modalidade EaD), Programa Universidade para todos (Prouni) e Financiamento Estudantil (Fies). 

Além disso, também é possível participar de financiamento privado, que tem disponíveis bolsas de estudo, sem comprovação de renda, de até 75% que valem para toda a graduação. É uma boa oportunidade de ter descontos no ensino superior.

Esta lista foi elaborada em parceria com o Quero Bolsa, plataforma de bolsas de estudo e vagas no ensino superior




quinta-feira, 20 de agosto de 2020

QR Code no Instagram: saiba como ter o seu próprio código e facilite a divulgação do seu perfil

QR Code no Instagram

Buscando simplificar a divulgação de perfis e acesso às principais informações disponibilizadas pelos negócios, o Instagram lançou esta semana QR Codes para todos os usuários da rede.

A feature, testada pela primeira vez no Japão no ano passado, permite que os usuários usem qualquer câmera para escanear e não requer a abertura do aplicativo.

Assim, será possível acessar os perfis de forma fácil e muito mais rápida. Pensando num sentido de divulgação, esse lançamento simplificará o compartilhamento de dados sobre as marcas, principalmente no contexto atual, em que as ferramentas digitais têm sido grandes alidadas do marketing de pequenas e grandes empresas.

Como criar um QR Code no Instagram?

Para que você possa criar o seu próprio código, basta acessar as configurações da sua conta e selecionar a opção “Código QR”:

QR Code no Instagram

Feito isso, a nova página apresentará o seu código.

Criar código QR no Instagram

Além disso, ele dá a opção de usar uma câmera para escanear o código de outro perfil.

Escanear código QR no Instagram

Você pode também usar a câmera do Instagram Stories para escanear os códigos.

E aí, o que achou da novidade, o Instagram acertou mais uma vez? Pensa que pode ser útil para os negócios?

Bom, independente do impacto desse lançamento, o poder dessa rede é inegável. Pensando nisso, recomendamos que você confira o nosso kit com tudo sobre Marketing para Instagram!

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Atribuição multitoque: o que é e como você pode aplicar esse conceito na sua estratégia digital?

Atribuição Multitoque

Conduzir um consumidor até uma conversão é uma das várias possibilidades que as estratégias de Marketing Digital proporcionam. Para isso, é necessário captar a atenção dele de alguma forma, seja por um anúncio na rede de display, seja por um blog post de fundo de funil.

A atribuição multitoque é o que permitirá mensurar quais dessas opções têm mais impacto na estratégia. A jornada do cliente, ou seja, todo o caminho que ele segue até converter, é composto por diversos momentos em que ele está em contato com as ações da empresa.

Para os times de marketing, saber em quais desses momentos houve maior atenção por parte do consumidor é importante. Só assim há uma tomada de decisão precisa na definição das ações a serem implementadas.

Ainda que seja importante manter diversos pontos de contato, é ainda mais relevante garantir o uso dos que mais têm capacidade de gerar interações.

Isso torna a estratégia mais precisa, com pontos de contato mais agradáveis para o consumidor e, consequentemente, maior será a probabilidade de gerar as conversões pretendidas. Por isso, neste post abordaremos o assunto passando pelos tópicos:

Continue a leitura deste post para ficar por dentro do assunto!

O que é atribuição multitoque

Multi-touch attribution, ou atribuição multitoque, é um conceito de Marketing Digital que visa mensurar a eficácia de cada ponto de contato utilizado na jornada do cliente.

A ideia é poder entender quais ações realmente captaram a atenção das pessoas e as fizeram interagir, gerando as conversões desejadas.

Esse conceito parte de um princípio central: a jornada do cliente é composta por vários pontos de contato. Por si só, isso já demanda uma necessidade grande de entender quais desses momentos têm maior impacto decisivo nas conversões.

Afinal, é importante saber como o consumidor se comporta para então traçar estratégias cada vez mais refinadas e eficazes.

Os pontos de contato e o comportamento do consumidor

Os pontos de contato são uma parte essencial de qualquer estratégia, já que é nesses momentos que o consumidor visualiza ou interage com determinada ação gerada na estratégia de marketing. Entre os mais modernos e os mais antigos, os principais pontos de contato são:

Entre essas e outras possibilidades, há diferentes formas de impactar o consumidor, o que nem sempre depende da eficácia do ponto de contato em si. É importante considerar que diferentes públicos podem estar mais propensos a interagir com ações específicas entre essas.

Em uma jornada, muitas vezes, o consumidor tem contato com mais de uma dessas ações até o momento em que chega à conversão.

É justamente por isso que a atribuição multitoque é focada em mensurar quais pontos de contato foram mais decisivos para gerar determinada conversão. Com esse entendimento, as estratégias podem ser potencializadas ao máximo.

A atribuição é o que permite dar o devido crédito a cada um desses pontos de contato, visualizando com precisão como cada um foi importante para a conversão.

No longo prazo, a mensuração pode direcionar para investimentos mais bem distribuídos, de acordo com o desempenho que cada ação mostrou na jornada do cliente.

Saiba quais são as diferenças para outros modelos de atribuição

A atribuição multitoque tem como proposta principal oferecer uma percepção mais detalhada de uma estratégia de Marketing Digital.

Uma jornada com muitos pontos de contato pode gerar dificuldades em atribuir crédito de maneira adequada à ação que foi mais impactante na conversão. Assim, é possível ter uma mensuração, acima de tudo, mais precisa.

Por vezes, há mais de um ponto de contato importante nessa jornada, só que os modelos de atribuição diferentes do multitoque não são capazes de fazer essa mensuração.

Entenda melhor a seguir quais são eles, como funcionam e por quais razões talvez eles não sejam tão completos.

Atribuição primeiro toque

Atribuição primeiro toque

A atribuição primeiro toque é um conceito baseado no entendimento de que o primeiro ponto de contato da jornada é aquele que deve levar o crédito pela conversão. Se houve, por exemplo, três pontos diferentes, o primeiro da jornada é considerado o decisivo.

Atribuição último toque

Atribuição último toque

Já no último toque, o crédito vai para o último ponto de contato da jornada, ou seja, aquele que veio antes de a conversão acontecer.

Por mais que esta atribuição não seja tão diferente da anterior, ela faz um pouco mais de sentido, porque considera o ponto de toque mais próximo da conversão como o decisivo. Por isso, a atribuição de último toque é mais utilizada.

A importância da atribuição multitoque na comparação

Por mais que os dois conceitos de mensuração citados façam sentido, eles não são os mais precisos. O primeiro contato pode realmente ter sido o decisivo, assim como o último pode ter sido o principal para levar à conversão, no entanto, é fundamental considerar toda a jornada.

Durante esses vários contatos, algumas ações podem ter sido completamente ignoradas, ainda que elas tenham sido a primeira ou a última.

Afinal, o que pode ter desenvolvido o desejo de consumo foi o conjunto desses pontos de contato, sempre deixando viva na mente do consumidor a lembrança de que há uma oferta sendo feita a ele.

No entanto, por mais que cada um desses pontos tenham importância, a ideia é realmente entender quais deles teve papel decisivo. Por isso, a atribuição multitoque tem maior capacidade de proporcionar uma análise completa, oferecendo uma percepção precisa de quais foram as ações que mais influenciaram o consumidor a realizar a conversão.

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Conheça os principais modelos de atribuição multitoque

Quando falamos sobre a atribuição multitoque, estamos nos referindo ao conceito principal de mensuração: analisar a jornada de forma ampla e garantir o crédito devido a cada um dos pontos de contato.

Por mais que o objetivo principal seja único e imutável, há diferentes técnicas de executar essa análise. Cada um desses modelos oferece diferentes opções de realizar o trabalho, ainda que levem ao mesmo lugar.

A seguir, confira essas formas de análise e como elas funcionam, acompanhadas de ilustrações de apoio publicadas pelo blog do Adobe Bizible.

Linear

Atribuição linear

O modelo linear é simples e define uma atribuição mais precisa e sem muitos diferenciais.

A proposta é creditar igualitariamente cada ponto de toque acionado durante a jornada do cliente, independentemente de quantos foram e quanto tempo durou a jornada. Assim, a receita obtida na conversão pode ser dividida de forma igual e precisa.

O cálculo do percentual de crédito a cada ponto de contato é feito da seguinte forma: o valor total da receita é dividido pelo número de pontos totais acionados na jornada.

Nesse tipo de mensuração, entretanto, não há uma atribuição do peso que cada ponto teve na conversão. É excluída qualquer análise direcionada a entender qual deles foi mais decisivo na jornada.

Time Decay

Atribuição time decay

O modelo Time Decay, ou de decadência temporal, é visa dar um crédito de maior peso às interações mais recentes realizadas na jornada. Assim, os pontos de contato que ocorrem mais perto do momento de conversão têm maior valor, por serem entendidos como decisivos.

A ideia é que, pelo fato de que muitas jornadas são longas, as interações finais são aquelas que encontram um consumidor mais pronto para converter. Sendo assim, elas têm um impacto muito maior na decisão, ainda que as primeiras tenham despertado a atenção do consumidor.

Esse modelo atribui maior peso de crédito para os estágios de captação do lead até a oferta de oportunidades, uma vez que essa é a fase em que o consumidor passa mais tempo.

O entendimento é que nessa fase ocorre o preparo do cliente, quando ele toma maior consciência dos produtos e posteriormente da oportunidade antes de se decidir pela compra.

U-shaped

Atribuição u-shaped

O modelo U-shaped, ou “Em forma de U”, é baseado em dois pontos de contato principais, considerando menos outros pontos médios. Esses principais são a interação inicial (que recebe 40% do crédito) e a criação de leads (com outros 40%).

Os pontos considerados medianos (20% do crédito), ou seja, o estágio entre esses dois, são vistos como intermediários e menos importantes.

O que pode pesar contra esse modelo é a falta de detecção da fase pós-lead. Ou seja, após se tornar um prospect, não há mais um acompanhamento da interação do consumidor com os pontos de contato. Naturalmente, também não há maior precisão na análise de qual ponto foi mais decisivo antes da conversão.

Claramente, o U-Shapped favorece uma análise mais geral, especialmente se o foco é reportar leads. Essa é uma ótima forma de usar esse modelo de análise, sem considerar tantos os momentos decisivos que estão no final da jornada.

W-shaped

Atribuição w-shaped

O modelo W-shaped, ou “Em forma de W”, pode ser considerado uma versão mais completa do exemplo anterior, porém, com uma categoria de contato a mais sendo considerada. Assim, ele distribui o crédito da seguinte forma:

  • primeiro contato — 30%;
  • contato de criação de lead — 30%;
  • contato de criação de oportunidade — 30%;
  • fases intermediárias entre cada um dos três pontos principais — 10%.

Esse modelo é amplamente utilizado, uma vez que é considerado um dos mais ideais e justos.

A ideia por trás dessa forma de análise é que os três pontos principais que carregam os 90% do crédito são os momentos-chave para a conversão, e também que não é possível desconsiderar completamente as fases intermediárias.

Full path

Atribuição full path

Full path, ou caminho completo, é o método de análise que distribui melhor os créditos de receita entre as principais fases da jornada do cliente. Ele é considerado o melhor modelo, justamente por permitir uma avaliação mais detalhada, justa e completa.

Em comparação com o W-shaped, o full path traz ainda o ponto de contato de aproximação do cliente, que se configura por aproximações mais diretas que o time de marketing pode fazer.

Essa fase só chega após a criação de oportunidades ser feita, mas ainda sem ter gerado a conversão. Esse ponto de contato também incorpora as atividades de venda ao ciclo total avaliado.

A divisão acontece com 22,5% do crédito sendo distribuído para os quatro pontos de contato principais, com 10% ficando para as fases intermediárias, que também são importantes na progressão da jornada do cliente até a venda.

Custom

Atribuição custom

Também é possível usar um método de atribuição multitoque custom, ou seja, personalizado de acordo com as necessidades do seu time de marketing, mas sempre a partir do modelo full path.

Essa regra se justifica pelo fato de que a análise do caminho completo é a que melhor distribui o crédito pelas receitas, ou seja, basta escolher o percentual da forma que for mais conveniente.

O modelo personalizado permite fazer análises voltadas a percepções mais específicas de diferentes pontos de contato, sempre de acordo com o que o time de marketing deseja.

Confira os benefícios de aplicar esse conceito

A atribuição multitoque é um conceito que, quando aplicado corretamente, proporciona diversos ganhos estratégicos para o time de marketing.

Os benefícios vão desde uma maior precisão na mensuração de campanhas até a melhora dos investimentos do orçamento, proporcionando um ROI maior. Confira a seguir alguns desses benefícios da atribuição multitoque!

Mensuração precisa das campanhas

Mensurar campanhas com precisão é um desafio que os profissionais de marketing enfrentam no cotidiano. O trabalho, que nem sempre é complexo, depende muito mais de escolher bons indicadores, analisar as métricas certas e usar as técnicas ideais.

E quando falamos da jornada do cliente, a atribuição multitoque é a forma de análise mais completa possível. Com tantos pontos de contato, basear-se apenas no primeiro ou no último pode prejudicar o entendimento de quais realmente foram importantes.

Independentemente do tipo de multitoque usado, é possível mensurar esses momentos importantes. Como resultado, o marketing tem maior conhecimento para aplicar continuamente em suas campanhas.

Otimização da jornada do cliente

Times de marketing são responsáveis por construir a forma como a jornada do cliente se apresentará, justamente porque planejam os pontos de contato.

Nesse sentido, não se trata de tornar esse ciclo mais curto ou mais longo, mas sim de posicionar melhor as ações com maior potencial de chamar a atenção do consumidor e, consequentemente, gerar interações e ações em direção à conversão.

Com a atribuição multitoque, é possível classificar de maneira exata, por meio da distribuição de crédito, os pontos de contato que foram mais importantes na jornada do cliente.

Assim, é possível entender melhor quais dessas interações são mais atraentes para o público e planejar cada vez mais as melhores estratégias, sempre com os pontos mais certeiros possíveis.

Melhor distribuição do orçamento de marketing

Cada um dos pontos de contato representa uma ação de marketing que, naturalmente, demanda investimento.

Ainda que alguns consumam pouco do orçamento, a partir de uma observação geral, qualquer má distribuição pode gerar uma gestão inadequada desse dinheiro. Esse erro acontece quando uma estratégia oferece pontos de contato que não geram tanta interação decisiva.

Pode ser que o público-alvo se sinta mais atraído pelo email marketing, por exemplo, não gostando tanto de publicidade na rede de display. Só é possível ter essa percepção a partir da atribuição multitoque e, consequentemente, aprimorar a escolha dos pontos de contato que realmente funcionam.

O resultado é um investimento dedicado, na sua maior parte, a essas ações que levaram mais créditos na análise.

Tomada de decisão apoiada em dados

Dados são os ativos mais importantes que as empresas têm em mãos. Eles ajudam a entender como se comporta o público-alvo, especialmente diante de ações de marketing.

Na atribuição multitoque, a tarefa em questão é nada menos do que usar esses dados para avaliar como a estruturação da jornada do cliente pode ser otimizada ao máximo.

O ponto de partida é a atribuição, com a distribuição de créditos adequada. Após essa parte tão importante quanto o entendimento da interação do consumidor, vem o trabalho ativo de aplicar as melhorias possíveis, sempre de acordo com a avaliação das atribuições.

De modo geral, esse trabalho é sempre baseado em dados, o que possibilita uma tomada de decisão altamente precisa.

Saiba como usar a atribuição multitoque na sua estratégia

Quer aplicar agora mesmo a atribuição multitoque na sua estratégia de marketing a fim de otimizar a jornada do cliente? Veja quais são as etapas essenciais para começar o trabalho!

Defina o modelo de atribuição multitoque

Aqui é necessário escolher, entre os modelos que apresentamos, aquele que melhor se encaixa na necessidade de análise do seu time de marketing. Além disso, é importante definir os KPIs que serão usados para mensurar as campanhas, ou seja, os indicadores relacionados ao que se pretende melhorar ou apenas acompanhar.

Monte um time especializado

Esta parte, mais simples, consiste em definir quem ficará responsável por todo o trabalho de atribuição, da análise à geração de relatórios. Escolha os qualificados para esse trabalho, ou seja, pessoas experientes em mensuração e dados.

Escolha uma ferramenta analítica

Os dados precisam ser captados, monitorados e analisados com eficácia, por isso, uma boa ferramenta é necessária. O Google Analytics é a escolha mais recorrente e pode funcionar muito bem nesse caso.

Aproveite os insights

O trabalho de atribuição multitoque tem um propósito: gerar percepções sobre a jornada do cliente. Esses esforços analíticos geram insights, que devem ser aplicados em prol das melhorias desejadas.

Mantenha a atribuição

Não estamos falando de uma análise pontual. A atribuição multitoque é um exercício constante, como um monitoramento essencial ao marketing. Por isso, garanta que sua equipe sempre dedicará tempo a esse trabalho.

A atribuição multitoque consegue mostrar com quais pontos de contato o seu consumidor interagiu melhor. Consequentemente, será possível perceber as ações que mais tiveram impacto decisivo nas conversões. Isso resultará em otimização no desempenho e um ROI melhor.

Um desses pontos de contato podem ser provenientes de anúncios do Facebook Ads. Por isso, confira nosso ebook que ensina a otimizar as conversões nessa plataforma!

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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Eficácia do marketing: como mensurar e 8 táticas para gerar mais resultados com a sua estratégia

Eficácia do Marketing

Que atire a primeira pedra quem nunca comemorou o número de seguidores no Instagram ou o número de likes em um post no Facebook. Esses números encantam a gente! Mas sabemos que eles estão longe de provar e eficácia do marketing

Costumamos chamar esses números de métricas de vaidade. Eles até ajudam a entender se os conteúdos vão bem ou não, mas servem mais para inflar o ego. Eles não dizem, portanto, se as estratégias de marketing estão funcionando e trazendo resultados para a marca.

É por isso que precisamos falar mais sobre a eficácia do marketing. Essa perspectiva de avaliação das estratégias coloca todo o foco no alcance dos objetivos para entender se o marketing fez a coisa certa e atingiu o melhor resultado possível.

Neste artigo, você vai entender melhor o que é a eficácia do marketing e por que é importante avaliar suas estratégias com essa visão. Veja tudo o que vamos abordar:

O que é eficácia do marketing?

A eficácia do marketing mostra se as estratégias de marketing conseguiram alcançar os melhores resultados para a marca.

Para entender melhor o que é eficácia do marketing, vamos voltar às aulas de português e falar sobre o significado das palavras eficácia e eficiência. Para muita gente, elas são a mesma coisa, mas há diferenças sutis que trazem grandes impactos para a gestão de marketing.

Eficácia é fazer o que deve ser feito. Na administração, significa usar todos os recursos disponíveis para entregar o melhor resultado possível. Portanto, a eficácia foca na qualidade da entrega (ênfase nos fins).

Já eficiência é fazer as coisas da melhor forma possível. Na administração, significa otimizar os recursos para fazer mais com menos. Então, o que importa para a eficiência é o rendimento do processo (ênfase nos meios).

É claro que as duas perspectivas são importantes para o marketing. Afinal, ninguém quer extrapolar os gastos para alcançar os resultados, mas reduzir os custos sem atingir os objetivos também não serve.

Portanto, quando falamos em ter eficácia e eficiência juntas, estamos falando em ter efetividade, que significa ter o melhor resultado possível com menos recursos.

Porém, muitas vezes a gestão de marketing precisa fazer escolhas. Em determinados momentos, a eficácia deve ser o foco. Em outros, o que importa mais é a eficiência.

Quando a eficácia é o foco, o marketing deve maximizar os recursos para garantir a melhor qualidade na entrega. Perceba que o foco é aumentar os ganhos, não exatamente economizar recursos.

E, na hora de medir se o marketing foi realmente eficaz, são os indicadores de sucesso da estratégia que devem ser avaliados. Mais adiante você vai entender melhor como fazer essa mensuração.

Qual é a importância da eficácia do marketing?

Uma pesquisa nos Estados Unidos mostrou que 33% dos pequenos negócios não sabem se os seus esforços de marketing são eficazes, e 12% dizem que não têm resultados com eles.

Sabe o que isso significa? Tem muita empresa por aí que está jogando dinheiro pela janela ao não medir seus resultados ou simplesmente investir em estratégias que não dão retorno.

Gráfico sobre a eficácia do marketing
Fonte: Keap

Entender a eficácia do marketing significa saber se os investimentos estão no caminho certo para atingir os objetivos. Ou seja, significa cuidar do seu dinheiro e da sua empresa.

Tempos atrás, os profissionais de marketing costumavam atirar no escuro mesmo. Afinal, as informações que tinham de TV, rádio, jornais, revistas e outdoors eram o perfil da audiência e uma estimativa do alcance do veículo. Mas jamais eles saberiam quantas pessoas realmente viram o anúncio ou compraram um produto a partir dele.

Os canais digitais, por sua vez, revolucionam o poder de mensuração dos resultados. Tudo pode ser rastreado e medido: as visualizações, os cliques, as conversões, o retorno sobre o investimento etc. Então, dá para saber exatamente quais resultados um anúncio ou uma campanha alcançou.

Portanto, quem não mede a eficácia das estratégias atualmente está desperdiçando uma das grandes vantagens do Marketing Digital.

A partir dessa mensuração, é possível avaliar os esforços de marketing e entender se eles atingiram os objetivos. Mais que isso, você entende se as estratégias estão contribuindo para o crescimento do negócio.

De acordo com uma pesquisa da Forrester, os profissionais de marketing analisam e apresentam mais métricas de eficiência (como orçamento e produtividade) do que de eficácia (como aquisição e retenção de clientes).

A conclusão é que essa miopia deve ser corrigida para que o marketing deixe de ser visto como um centro de custos e passe a mostrar como os investimentos na área estão gerando valor para a empresa.

Essa avaliação de eficácia também serve para direcionar melhor os investimentos nos canais eas estratégias futuras. Elas podem ser ainda mais eficazes se você analisar o caminho traçado pelas estratégias atuais e em quais pontos podem melhorar.

Além disso, muito se fala sobre foco em resultados como uma necessidade no mercado atual. Porém, esse foco pode se perder quando a empresa só pensa em economizar recursos (foco em eficiência), quando o marketing não está alinhado aos objetivos estratégicos do negócio ou quando só olha para as métricas de vaidade que mencionamos lá no começo.

Portanto, ao se preocupar com a eficácia do marketing, os olhos se voltam novamente para os resultados de negócio. Muitas vezes, é isso que você precisa para retomar sua competitividade no mercado.

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Como medir a eficácia do marketing?

Medir a eficácia do marketing exige que você olhe para as métricas certas. Estamos falando não apenas em deixar de lado as métricas de vaidade, mas também priorizar os indicadores de resultados em detrimento daqueles que consideram os custos da estratégia.

Mais uma vez, retomamos a diferença entre eficácia e eficiência para explicar quais indicadores você deve considerar.

Métricas de eficiência mensuram a otimização dos recursos, ou seja, o quanto você está eliminando custos ou fazendo os investimentos renderem. O Custo de Aquisição de Clientes (CAC), o Custo por Lead (CPL) e o Retorno sobre Investimento (ROI) são alguns exemplos.

Porém, lembre-se de que a eficácia não está focada nos custos. Portanto, as métricas de eficácia medem o alcance de resultados, ou seja, o quanto as estratégias estão contribuindo para alcançar os objetivos de marketing.

Perceba que elas não se relacionam diretamente aos custos, como acontece nas métricas de eficiência, e sim à qualidade da entrega. Então, você pode medir isso com métricas como estas:

  • Receita gerada (em geral ou por canal de marketing);
  • Número de pedidos/vendas (em geral ou por canal de marketing);
  • Lifetime Value (LTV);
  • NPS (índice de satisfação do cliente);
  • Taxa de recompra (índice de fidelização do cliente);
  • Participação (Share of Market, Share of Mind, Share of Heart, Share of Voice).

Existem outras diversas métricas de marketing que você pode usar para avaliar a eficácia das suas estratégias, como o CTR orgânico para o SEO ou o engajamento para social media.

Porém, ao acompanhar as métricas que citamos acima, você vai conseguir identificar a eficácia do marketing no alcance dos objetivos estratégicos — que, afinal, é o que importa para o negócio.

Mas como saber se esses números realmente mostram a eficácia do marketing? Basicamente, o que vai dizer se as estratégias foram eficazes é comparar os números alcançados com as metas definidas no planejamento.

E é claro que, para isso, você precisa saber definir metas plausíveis. Para isso, é importante considerar quais números a própria empresa e os seus concorrentes já conseguiram alcançar, bem analisar o seu potencial para o futuro. Essa análise vai mostrar o melhor resultado que a empresa pode esperar.

E é esse é o parâmetro que você vai usar para saber se a estratégia foi eficaz ou não, ou seja, se alcançou o melhor resultado possível (ou quão perto dele chegou).

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Quais são os pilares da eficácia do marketing?

Então, quais são os pilares da eficácia do marketing? O que uma estratégia precisa ter para ser eficaz? Vamos ver agora quatro pontos que sustentam esse conceito:

Qualidade da entrega

O foco da eficácia são os fins. Portanto, uma estratégia eficaz precisa entregar o melhor resultado possível para a organização. O caminho pode não ser o mais rápido ou mais econômico, mas o resultado precisa ser excelente.

Maximização de uso dos recursos

Estratégias eficazes devem explorar todos os recursos e oportunidades disponíveis para entregar os melhores resultados. O foco não é economizar ou reduzir — a intenção aqui é maximizar os lucros.

Planejamento e estratégia

Você só consegue obter eficácia no marketing se tiver uma estratégia com planejamento. Sem a definição de objetivos e metas, você sequer sabe quais resultados o marketing deve alcançar.

Sem a definição de indicadores, você também não consegue determinar se chegou aonde gostaria. Então, uma estratégia eficaz pressupõe essas definições.

Qualidade dos dados 

A eficácia do marketing também depende da qualidade dos dados que embasam as decisões. Eles são usados para avaliar as estratégias e direcionar os esforços e investimentos futuros.

Então, os profissionais de marketing precisam ter certeza de que os dados que usam são precisos, atualizados e confiáveis e podem gerar inteligência para a estratégia.

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8 dicas de como melhorar a eficácia do marketing

Agora, vamos ver algumas dicas para potencializar os resultados das suas estratégias. Vale ressaltar que, neste artigo, estamos marcando bem a diferença entre eficiência e eficácia.

Então, lembre-se de que o foco da eficácia é a qualidade da entrega, não exatamente a economia de recursos ou a redução de custos. Por isso, neste momento não vamos tratar de como tornar suas estratégias mais eficientes, e sim eficazes, ok?

Apesar disso, muitas dicas de eficácia valem também para a eficiência, já que tornam o processo mais inteligente e acabam por otimizar recursos e investimentos. Então, vamos a elas:

1. Defina metas e indicadores no planejamento de marketing

Se a eficácia representa a capacidade de atingir os resultados esperados, é preciso definir previamente quais são eles. Isso deve ser feito no planejamento de marketing, com a definição das metas da estratégia, além da escolha de indicadores que digam se elas foram atingidas.

Na definição de metas, é importante que elas sejam específicas, realizáveis, mensuráveis e com prazo definido. Basicamente, elas precisam ser SMART, um acrônimo que resume essas características.

Dessa maneira, a equipe de marketing tem clareza sobre os resultados que precisa atingir e ganha sinergia para isso. Quanto mais determinados e produtivos os colaboradores estiverem, mais eficácia o marketing tende a ganhar.

2. Alinhe objetivos de marketing e objetivos da empresa

Os objetivos de marketing definidos no planejamento devem ser alinhados aos objetivos estratégicos do negócio. Caso contrário, as estratégias de marketing podem caminhar na direção errada e perder eficácia.

Digamos que a equipe de marketing esteja focada em ter mais eficiência nos processos e, para isso, melhora os custos de aquisição de clientes. A empresa continua atraindo clientes no mesmo ritmo, mas com menos custos, o que parece vantajoso, não é?

Mas qual é o objetivo estratégico do negócio? Se a empresa quer crescer as receitas e aumentar a participação de mercado, essa estratégia de marketing não é eficaz. No final das contas, o que importa é se o marketing resolve os problemas certos. É isso que prova o seu valor.

3. Aproveite oportunidades em vez de problemas

Em um artigo para a HBR, Peter Drucker, um dos principais autores de marketing e gestão, defende que os gestores eficazes estão focados em oportunidades, não em problemas.

É claro que problemas devem ser resolvidos, mas eles não trazem resultados. O que traz resultado — e é o que importa para a eficácia do marketing — é explorar oportunidades.

E o mercado está cheio de oportunidades. Geralmente elas aparecem em situações de transformações, como crises, inovações, novas tecnologias e mudanças de comportamento social.

Muitos gestores olham para essas situações como ameaças ao seu negócio e apertam os cintos para evitar perdas. Já o marketing eficaz vê oportunidades para maximizar a utilização dos seus recursos e aumentar os ganhos da empresa. Perceba a diferença de visão.

4. Escolha os canais prioritários

Maximizar o uso dos recursos não significa gastar onde não deve. O marketing deve definir prioridades de canais, com base nos resultados que eles geram. Quanto mais vantajosos para o negócio, mais investimentos os canais devem receber.

Portanto, é preciso identificar os canais que geram mais resultados. Isso deve ser feito por meio da análise de dados, de acordo com os objetivos que a empresa quer alcançar.

Por exemplo: se a intenção é vender mais, os melhores canais são aqueles que geram mais conversões. Se a intenção é aumentar share of mind, os melhores canais são aqueles que geram mais visibilidade e engajamento.

5. Modelos de atribuição

Os modelos de atribuição ajudam a identificar como cada canal contribui para os resultados da estratégia. Eles servem para atribuir a responsabilidade por uma conversão aos diferentes canais de marketing que participam do processo.

Digamos que um cliente vê um anúncio no Google, vai até a landing page e se cadastra. Depois de alguns dias, ele recebe um e-mail, clica no link de um produto e faz a compra no e-commerce. Qual canal de marketing é responsável pela venda?

É o modelo de atribuição que vai dizer isso. Os créditos podem ir para o primeiro canal, para o último canal ou para todos os canais (de maneira igual ou desigual). Assim, ao identificar a contribuição de cada canal, você pode direcionar esforços e investimentos para os canais mais eficazes.

6. Mire no público certo

A eficácia do marketing também está na definição correta do público das estratégias. Não adianta você ganhar visibilidade junto a um público que não se interessa pela sua marca.

Nas redes sociais, por exemplo, é muito comum as marcas entrarem na onda de memes. Só que a maioria dos memes se comunicam com um público jovem, enquanto muitas marcas miram em gerações mais velhas, que muitas vezes sequer entendem essa linguagem da internet. Assim, o marketing não tem nenhuma eficácia.

Por isso, é importante direcionar as estratégias para quem tem potencial de se envolver com a marca e representa uma real oportunidade de negócio. Isso passa por pesquisas de mercado, segmentação de públicos e criação de personas.

7. Utilize ferramentas de automação

Algumas ações manuais são passíveis de erros e podem ser muito demoradas (ou até inviáveis) quando a demanda é muito grande. Estamos falando, por exemplo, do envio de e-mail marketing ou do acompanhamento de leads no funil de vendas.

Já imaginou fazer isso manualmente para uma base de 10.000 contatos?

Então, as ferramentas de automação servem para transformar essas ações manuais em automáticas, a partir de regras e gatilhos pré-definidos. Dessa maneira, a equipe de marketing ganha agilidade e escalabilidade para entregar muito mais resultados em menos tempo.

Além disso, a automação diminui os erros e aumenta a qualidade do processo. Na nutrição de leads, isso permite que o marketing entregue leads qualificados à equipe de vendas, o que aumenta as chances de sucesso dos vendedores.

8. Foque nos leads qualificados

Não perca tempo com leads que não geram vendas. O Inbound Marketing deve focar em reais oportunidades de negócio para ser realmente eficaz. Então, quanto mais qualificados forem os leads que a equipe de vendas receber, mais resultados você terá.

Para isso, é importante promover o alinhamento entre os times de marketing e vendas — o que chamamos aqui de vendarketing.

Os vendedores precisam informar o que consideram ser um lead qualificado, com mais chances de efetuar a venda, para que o marketing saiba o momento certo de passar os leads a eles.

Enquanto isso, o time de marketing precisa passar informações completas sobre os leads para que os vendedores possam fazer a melhor abordagem.

Com esse alinhamento, as equipes alcançam seu máximo potencial para não perder nenhuma oportunidade e maximizar as receitas da empresa.

Perceba que essa também é uma medida de eficiência. Ao abordar apenas leads qualificados, você deixa de perder tempo e dinheiro com quem tem poucas chances de fechar negócio. Então, eficácia e eficiência podem andar juntas.

Mas perceba também como a eficácia do marketing é essencial para não perder o foco nos resultados. Diante disso, podemos concluir que vale a pena se concentrar primeiramente na eficácia do marketing e, depois, na eficiência. A prioridade é atingir os objetivos — depois pensamos na melhor maneira de chegar até lá.

Portanto, comece a dar mais importância para as métricas de eficácia. Enquanto a maioria das empresas está míope com a ênfase na eficiência, você pode provar o valor do seu trabalho ao ajustar o foco do marketing para os resultados.

Agora, aproveite para ler sobre a importância dos dados e relatórios para otimizar uma estratégia de conteúdo. Baixe o nosso ebook gratuito sobre Marketing de Conteúdos e Dados!

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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Como encurtar o ciclo de vendas? Aprenda 9 táticas para aplicar agora mesmo

Encurtar ciclo de vendas

São muitas as variáveis que determinam a duração de um ciclo de vendas — e muitas delas não são tão previsíveis assim. Porém, é fato que quanto menos tempo você leva até fechar uma venda, maior o ROI do seu negócio. Por isso, muitas empresas buscam por estratégias para encurtar o ciclo de vendas.

O que fazer para garantir uma decisão de compra mais rápida sem comprometer a criação de um vínculo e de uma relação de confiança com os seus leads?

Infelizmente, não existe uma resposta direta a essa pergunta de um milhão de dólares. Porém, é possível desenvolver estratégias com esse propósito. 

Entender o comportamento do consumidor e sua necessidade por um atendimento ágil, assim como diminuir possíveis falhas da equipe de vendas são o primeiro passo.

Outras táticas incluem integrar os times de vendas e marketing e se antecipar às necessidades dos consumidores. Mas não vamos nos antecipar! Continue com a gente e saiba mais sobre: 

O papel da agilidade em processos de venda

Apesar de sofrer interferência de diferentes variáveis, de forma geral, o caminho da prospecção ao pós-venda não costuma variar. Ele, normalmente, passa por estágios que incluem: contato inicial, qualificação, apresentação, avaliação e fechamento. 

Porém, o que certamente muda de empresa para empresa é a agilidade com que se passa de uma etapa para a outra. A agilidade no tempo de resposta aumenta as chances de conversão — além de trazer outras vantagens, como as apresentadas a seguir. 

Atende às expectativas dos clientes

As novas tecnologias e o amplo acesso à informação trazem uma característica imediatista às novas gerações, em especial os Millennials. Superconectados, para eles tudo está a um clique de distância — e quanto mais coisas puderem ser resolvidas online e pelo celular, melhor. 

Logo, essas expectativas se transportam também para a relação dessas pessoas com as marcas que consomem. Para estar de acordo com esse modelo de consumo, a agilidade é característica essencial.

Reduz custos

Um ciclo de vendas travado significa gastos que não trazem lucros. Respostas ágeis aumentam as chances de conversão justamente por estarem alinhadas às expectativas dos clientes, em especial de leads que já demonstraram algum interesse na marca ou produto.

Uma pesquisa da Harvard Business Review avaliou o tempo de resposta de mais de 2 mil empresas norte-americanas. A conclusão foi que apenas 37% delas retornaram o contato na primeira hora, 16% responderam em até 24 horas e surpreendentes 24% levaram mais de um dia para atender ao lead. 

Tempo de resposta das empresas

Amplia a fidelização

Sabemos que uma experiência positiva desde o primeiro contato, assim como um pós-venda atencioso, ajudam a ampliar as chances de fidelização. A agilidade também tem o seu papel nessa equação. 

Conforme os processos se automatizam, quanto mais rápido você atende a um cliente ou tira as dúvidas de um lead, mais chances você tem de cair nas suas graças. Como explicamos, tudo está a um clique de distância. 

É preciso respeitar as etapas do ciclo de vendas, nutrir o lead de acordo com o funil, mas jamais esquecer que uma venda pode ser facilmente perdida simplesmente porque a concorrência respondeu primeiro. 

Principais erros cometidos por equipes comerciais

Para seguirmos, é importante ressaltarmos que ser ágil é diferente de ter pressa. A nutrição dos leads é fundamental nesse sentido, garantindo um ritmo adequado mais do que velocidade desenfreada a qualquer custo. 

De erros estratégicos à falta de organização das equipes, o ciclo de vendas já pode se beneficiar por meio de pequenos ajustes em falhas comuns às equipes de vendas. Confira algumas delas a seguir.

Negligenciar feedbacks

Leads e clientes nos fornecem feedbacks constantemente. Até a falta de retorno — de cliques, de downloads etc — já comunica algo sobre determinada estratégia. A questão é: você está sabendo interpretar esses dados? 

É claro que algumas métricas devem ser acompanhadas pelo time de marketing, mas outros feedbacks são recebidos e mais facilmente processados por quem está na linha de frente desse contato, ou seja, os vendedores. 

Como veremos mais adiante, a comunicação entre os times de marketing e vendas também pode ser decisiva para o encurtamento do ciclo de vendas e sucesso de uma empresa. 

Não dominar o produto

Talvez a falha mais grave de um vendedor seja não saber responder a uma dúvida de um lead ou cliente. Se você não conhece o produto e não é capaz de propagar o valor a ele agregado, como convencer alguém a comprá-lo? 

Levando em conta o imediatismo dos consumidores, é importante que o onboarding de colaboradores não se restrinja à apresentação da equipe e da cultura da empresa. Um vendedor com amplo conhecimento sobre o produto aumenta, inclusive, a confiança do consumidor, o que melhora o relacionamento com o cliente de forma geral. 

De forma resumida, antes de conseguir convencer alguém sobre determinado produto, é preciso que o vendedor seja capaz de transmitir que realmente acredita naquilo.

É no time de vendas que o “vestir a camisa da empresa” tem mais relevância e faz mais diferença. 

Falhar na identificação do público-alvo

Falhar na identificação do público-alvo é algo grave, uma vez que compromete todo o ciclo de vendas. Afinal, é a partir do conhecimento sobre o público-alvo que você determina como e onde (em quais canais, por exemplo) concentrar seus esforços de venda. 

Além disso, conhecer o público de interesse nem sempre é suficiente. Dependendo do negócio, em alguns casos é preciso trabalhar também com o tomador de decisão.

Isso pode trazer etapas a mais ao ciclo de vendas, já que é preciso ganhar a confiança dos intermediadores, mas pode fazer a diferença para garantir o fechamento de uma venda.

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Padronizar contatos

Ainda que a tecnologia traga a tendência de automação de processos, um erro comum ao longo de ciclos de vendas é falta de personalização de contatos. 

Talvez por conta da presença maciça de tecnologia em nosso dia a dia, cada vez mais priorizamos pelo trato humanizado e personalizado. Atitudes relativamente simples, como incluir o nome do lead no título ou no corpo de um email, já garantem uma maior taxa de abertura. 

Um CRM eficiente que integre diferentes canais de atendimento também é fundamental. Além de priorizar a personalização, essa estratégia está alinhada a ideia de agilidade, uma vez que evita a necessidade de o cliente informar seus dados repetidas vezes em diferentes plataformas.

Não monitorar resultados

Uma estratégia sólida deve contar com métricas de vendas bem definidas e alinhadas às expectativas do negócio — além, é claro, de trazerem objetivos alcançáveis.

Analisar mais do que o tempo do ciclo de vendas é fundamental para entender a fundo a performance da equipe comercial. Entre outras, as métricas que podem ser trabalhadas incluem: 

  • ticket médio;
  • número total de leads;
  • taxa de follow-up;
  • custo de aquisição de cliente (CAC);
  • lifetime value (LTV);
  • negócios fechados por vendedor;
  • taxa de conversão;
  • taxa de vitória. 

9 táticas de como encurtar o ciclo de vendas

Confira agora 9 táticas capazes de encurtar o ciclo de vendas!

1. Alinhar os times de vendas e marketing

Muito se engana quem ainda acha que os times de vendas e marketing devem atuar em lados opostos do funil. Pelo contrário, a atuação conjunta e integrada favorece a qualificação de leads, além de garantir que diferentes profissionais envolvidos no processo conheçam a proposta de valor do produto com o qual trabalham. 

Ter esses profissionais no mesmo espaço físico já facilita o alinhamento. Porém, talvez isso não seja possível em tempos de pandemia e trabalho remoto. Ainda assim, o home office não deve ser uma limitação à comunicação interna — e isso deve valer para todos os times e setores. 

Outras boas práticas incluem a criação de metas comuns aos dois times e o estabelecimento de um fluxo de compartilhamento de informações sobre os leads que permita a tomada de decisão conjunta. 

2. Oferecer conteúdo de acordo com a jornada de compra

Uma das reclamações mais comuns entre representantes comerciais é o fato de não conseguirem localizar conteúdo adequado para enviar aos leads, algo relatado por 65% dos vendedores entrevistados em uma pesquisa da Kapost

Infelizmente, o que acontece muitas vezes é que esse conteúdo até existe, mas não é facilmente encontrado por conta da pouca comunicação entre marketing e vendas. 

Pouco adianta criar um conteúdo relevante à persona se ele não vai chegar até ela. O time comercial precisa conhecer esses materiais tão bem quanto o time de marketing. É preciso unir esforços para maximizar as entregas de ambos os times — afinal, eles sempre tiveram um objetivo em comum, que é o fechamento das vendas. 

3. Criar confiança no lead desde cedo

Outra importante mudança no comportamento do consumidor que merece estar no radar diz respeito à influência. Engana-se quem pensa que uma estratégia de Marketing de Influência precisa contar com embaixadores com mais milhões de seguidores e que cobrem mais de cinco dígitos por isso.

A cada dia, a influência está mais atrelada a conteúdos relevantes e embasados feitos por especialistas. Além disso, o marketing boca a boca não morreu — e aqui entra a importância do trabalho de pós-venda. 

Peça por depoimentos e avaliações dos produtos comercializados. Mostrar pessoas de verdade (independentemente do número de seguidores delas) satisfeitas com o seu produto é uma forma de ganhar a confiança do lead desde cedo, o que pode acelerar uma tomada de decisão e encurtar o ciclo de vendas. 

4. Não deixar que o preço seja um elemento surpresa

Quantas vezes você mesmo já não abandonou um carrinho de compras online ao chegar na última etapa do pagamento e perceber, só ali na boca do gol, uma taxa até então inexistente?

O preço não pode ser um elemento surpresa, e isso vale até mesmo para taxas com frete e manuseio. 

Isso conta muito para a criação de confiança e estabelecimento de um vínculo com o seu lead. Tenha sempre em mente que a ideia é encurtar o ciclo de vendas sem sacrificar o relacionamento com o cliente. Para isso, a transparência é fundamental.

5. Desenvolver um lead scoring

Lead scoring é uma metodologia que se propõe a ranquear os leads para garantir que eles realmente estejam qualificados ao ponto de serem passados ao time de vendas.

A ideia é que o time atribua pontuações diferenciadas por meio de determinadas ações, como: visitar a página de preço, baixar ebook, abrir email, assistir a conteúdo em vídeo e assim por diante. 

Essa técnica permite uma identificação mais rápida de quem está pronto para a próxima etapa no fluxo de nutrição, assim como de qual conteúdo é o mais adequado a ser oferecido. 

Além de determinar quem tem mais chances de engajar com cada conteúdo, a prática permite uma melhor distribuição de esforços tanto do time de marketing quanto do de vendas.  

6. Automatizar processos repetitivos

Um estudo de 2017 da HubSpot mostrou que representantes de venda passam apenas um terço de suas cargas-horárias de trabalho efetivamente vendendo. O que eles fazem o restante do dia e como otimizar o tempo desses profissionais?

A resposta está na automatização. É possível apostar em duas frentes: na aquisição de ferramentas que realmente otimizem o tempo e os trabalhos do time comercial, como na automação de marketing, que promove uma nutrição de leads e a criação de campanhas mais automáticas.  

Outra possibilidade é o uso de chatbots e live chats. Essa é uma forma de estar onde o seu cliente está e responder suas dúvidas em tempo real

7. Mapear objeções antes de elas aparecerem

Ainda melhor do que responder às dúvidas de leads e clientes em tempo real, é conseguir antecipar possíveis objeções — novamente, essa é outra estratégia que depende em grande parte do comprometimento do pós-venda para levantamento de possíveis feedbacks. 

Antes que o seu cliente pergunte uma informação específica sobre determinado produto, travando o ciclo de vendas até o contato com a resposta, algo tão simples quanto a criação de um FAQ com perguntas frequentes permite que a jornada de compra siga seu caminho sem grandes interrupções. 

Além disso, esse tipo de informação pode orientar a produção de conteúdos que respondam a dúvidas específicas e que podem ser oferecidos em cada estágio do funil. 

8. Contemplar diferentes dispositivos ao longo de toda a jornada

Existe uma grande chance de o seu celular estar ao alcance da sua mão nesse momento ou até mesmo já estar nela, sendo a tela pela qual você lê este texto. Mesmo assim, muitas empresas ainda negligenciam a criação de estratégias multi-telas aos seus consumidores

Ao falar “estratégia” queremos dizer a jornada de compra como um todo, ou seja, desde o primeiro contato ao fechamento da venda.

Chatbot, email marketing e todas as outras técnicas de Inbound Marketing — entre as que citamos e as que não citamos neste texto — precisam funcionar adequadamente em diferentes dispositivos. 

É um pouco inconcebível pensar que vendas deixam de ser fechadas porque um site não é mobile first ou mesmo mobile friendly, não é mesmo? 

9. Criar ofertas limitadas

A busca por estratégias que ajudem a encurtar o ciclo de vendas parte da premissa de que tempo é dinheiro. Se essa máxima vale para o seu negócio, ela também vale para o seu cliente.  

Ofertas com validade limitada podem ser o último empurrãozinho na tomada de decisão de um lead já bem nutrido.

É possível contar com diferentes ferramentas que façam alusão a tempo, com um calendário ou até mesmo um cronômetro. Outra possibilidade aqui, para clientes que oferecem testes ou pacote “freemium”, é reduzir o tempo do “free trial”.

A eficiência em vendas é um grande objetivo de diferentes negócios. Porém, a velocidade com que essa venda é efetuada também faz toda a diferença. Como você viu, é possível encontrar soluções que prezam pela agilidade sem desrespeitar a jornada do consumidor ou negligenciar a nutrição de leads.

Não por acaso, nossa primeira tática apresentada fala sobre a integração dos times de marketing e vendas. Esse “casamento” pode ser tão frutífero que já ganhou até um nome e pesquisas específicas sobre sua efetividade.

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