terça-feira, 30 de junho de 2020

Google Discover: tudo sobre a ferramenta que gerou mais de 35 mil cliques em apenas um mês para o nosso blog

Google Discover

Se você planeja suas estratégias de SEO apenas para posicionar seu site nos resultados da busca, saiba que agora você tem um novo espaço para explorar.

Em busca da melhor experiência para as pessoas, que é o seu grande objetivo, o Google criou um feed de conteúdos, que apresenta novas páginas aos usuários de acordo com os seus interesses sem que eles precisem fazer uma pesquisa no buscador.

Essa novidade é chamada de Google Discover e guarda boas oportunidades para quem quer mais resultados com o Google.

E quando falamos sobre mais resultados, queremos dizer que sem grandes otimizações, nosso blog conquistou mais de 35 mil cliques em apenas um mês, além de mais de 1 milhão de novas impressões ao longo de 3 meses.

E queremos que você também possa aproveitar todas as vantagens dessa ferramenta. Pensando nisso, neste artigo vamos desvendar esse recurso para que você usá-lo nas suas estratégias de SEO.

Veja tudo o que vamos abordar:

Acompanhe agora e saiba tudo sobre essa novidade!

O que é Google Discover?

Google Discover é um recurso do Google para dispositivos móveis que oferece conteúdos aos usuários com base nos seus interesses, sem que eles precisem fazer uma pesquisa.

Artigos no Google Discover

Até agora, o Google sempre foi reativo, certo? O usuário digita uma palavra-chave, e só então o buscador oferece links como resposta na página de resultados da busca.

Esse serviço do Google continua igual. Só que agora o buscador quer melhorar a experiência do usuário com uma postura ativa e preditiva. O objetivo é se antecipar à intenção de busca e sugerir conteúdos que os usuários provavelmente vão gostar.

Para isso, o Google criou um feed — o Google Discover — que funciona como uma central de conteúdos para os interesses dos usuários.

Esse recurso foi lançado em 2018, alinhado às mudanças anunciadas pelo buscador para os seus próximos 20 anos.

Uma delas foi a mudança das consultas para uma forma de obter informações sem precisar de consultas. Ou seja, o buscador quer oferecer conteúdos relevantes para os usuários, mesmo quando eles não têm uma busca específica em mente. Então, o Google Discover representou o principal movimento nesse sentido.

Antes disso, em 2017, o buscador já havia lançado o Google Feed, que também apresentava conteúdos e notícias relevantes. Mais adiante, esse recurso foi aprimorado, agregou novos tipos de conteúdos, ganhou novo nome e visual e se transformou no Google Discover. 

Com isso, o Google extrapola o status de ferramenta de pesquisa e passa a oferecer novas experiências de descoberta.

Como o Google Discover funciona?

Talvez você já esteja se perguntando: “onde está esse recurso que eu nunca vi!?”. Se você olhar no desktop, não vai encontrar, pois o Google Discover só está disponível no mobile.

Pelo smartphone, atualmente você pode acessar o Google Discover de três formas:

  • Pelo app do Google (Android e iOS);
  • Pelo navegador mobile, acessando google.com.br;
  • Em alguns dispositivos, deslizando para a direita na tela inicial.

No menu inferior, você vai encontrar uma aba chamada Discover, representada pelo símbolo de um asterisco. É ali que se encontra o feed.

Você pode rolar pelo feed como nas redes sociais. Os conteúdos são exibidos em cartões, formados por uma imagem, o título, o trecho inicial, a fonte e a data de publicação. Ao tocar no cartão, o usuário é direcionado à página do conteúdo. Veja abaixo um exemplo:

Artigos no Google Discover

Os conteúdos que aparecem no feed geralmente são atuais, com publicações de algumas horas ou dias atrás. Mas o Google também pode exibir algum conteúdo antigo que faça sentido para o usuário.

Além disso, os conteúdos do Discover também podem incluir vídeos, placares esportivos, previsão do tempo, preços de ações, atrações de um festival de música, lançamentos de filmes e muitos outros. Para cada conteúdo, o Google vai escolher o formato mais adequado.

Mas como o Google sabe quais são os seus interesses e quais conteúdos você mais gostaria de receber? Oras, o Google sabe tudo o que você pesquisa no buscador! Todas essas pesquisas representam assuntos que rondam a sua vida e que o Google entende que são relevantes para você.

Mas não é só isso — se você permitir, o Google pode acessar uma infinidade de informações sobre as suas interações na internet. Veja o que o Google pode usar para personalizar os conteúdos do Google Discover:

  • Atividades na web e de apps: inclui o uso da Pesquisa do Google, o histórico do Chrome, atividades em sites, apps e dispositivos que usam serviços do Google, gravações de áudio e voz, dados de contatos dos dispositivos.
  • Histórico e configurações de localização: inclui os locais em que você esteve, bem como a localização da sua casa e trabalho.

Tudo isso compõe os algoritmos que determinam quais conteúdos devem aparecer no Google Discover para cada usuário, de forma totalmente personalizada. 

Além disso, o Google entende que não acerta sempre. Por isso, o app conta com a colaboração do usuário para criar um feed de conteúdos mais relevante. Para isso, o usuário tem várias opções de personalização do feed.

No próprio cartão da página no app, o usuário pode informar se deseja receber mais ou menos conteúdos como aquele ou se um card mais antigo é útil naquele momento.

Opção para personalizar resultados do Google Discover
Personalização dos cards do Google Discover
Marcar card Google Discover como útil ou não

Você também pode dizer ao Google quais temas interessam a você. Para determinados assuntos que você pesquisa no Google, o buscador exibe o botão Seguir. Se você clicar nele, vai passar a receber conteúdos dentro desse tema.

Usamos como exemplo uma busca por “receitas”, para a qual o Google exibe uma seleção de “Descobertas interessantes”. Ao expandir essa seção, você pode ver as dicas de artigos do Google Discover e passar a seguir o tema.

Descobertas interessantes na SERP do Google
Seguir tópico na SERP do Google
Confirmação de pedido para seguir tópico no Google

O app também oferece a opção de Gerenciar Interesses, para que você veja todos os assuntos que está seguindo e escolher se deseja ocultar algum deles.

Por que otimizar conteúdos para o Google Discover?

Então, agora você já sabe como funciona o Google Discover. Como usuário, já pode aproveitar as sugestões de descobertas do aplicativo! Mas como profissional de marketing, você já percebeu que pode aproveitar esse recurso nas estratégias de SEO?

Aparecer nas descobertas do Google é mais uma chance de aumentar a visibilidade das suas páginas e gerar mais tráfego orgânico para o site.

O potencial de alcance é grande: quando o Google Discover foi lançado, o anúncio oficial informava que o Google Feed já tinha 800 milhões de usuários mensais.

A HubSpot relata que alguns sites perceberam picos de acesso por dispositivos móveis em 2019. Ao investigar o motivo, perceberam que grande parte da origem dos acessos era o Google Discover.

No caso do site da Vogue, por exemplo, os acessos via Discover chegaram a superar o tráfego pela busca orgânica.

Em nosso próprio blog já observamos isso. Conteúdos que haviam sido postado há poucas horas começaram a performar em nosso top 10 de conteúdos mais acessados em tempo real. E isso já aconteceu com notícias, guias completos e vários outros tipos de conteúdo.

Além disso, um dos diferenciais do Google Discover para ganhar esse destaque é que ele é totalmente otimizado para mobile. Com o crescimento constante do uso de dispositivos móveis, é de se esperar que os acessos pelo app aumentem.

Outra vantagem de otimizar os conteúdos para o Discover é que o app cria uma relação mais próxima com o usuário. Vamos explicar melhor.

A pesquisa do Google só é usada quando o usuário tem uma demanda e quer tirar uma dúvida. O Google Discover, por sua vez, não é ativado por uma necessidade imediata — o usuário vai até lá para rolar o feed, descobrir novos conteúdos e se informar, como se estivesse em uma rede social.

Portanto, o uso desse recurso pode se tornar um hábito e gerar uma fidelidade do usuário. Se as suas páginas costumam aparecer no feed para ele, a sua marca se associa a esse hábito e se mantém sempre presente no dia a dia da pessoa.

É claro que, para isso, você precisa sempre ter conteúdos relevantes para o usuário e oferecer uma boa experiência no seu site, para que ele queria que suas páginas continuem aparecendo no feed. É sobre isso que vamos falar agora.

CTA de download para o kit: Domine o GooglePowered by Rock Convert

Como otimizar para o Google Discover?

O sistema de pesquisa do Google já é alvo de interesse e estudos por especialistas do mercado há muito tempo. É por isso que já desvendamos muitos fatores de rankeamento e já sabemos muitos caminhos para otimizar as páginas com SEO.

Por outro lado, pouco se sabe sobre o Google Discover. A iniciativa é relativamente nova, surgiu em 2018 e ganhou mais relevância em 2019. As marcas estão começando a perceber seu potencial, enquanto alguns estudos começam a ser realizados para entender os critérios de recomendação do Google.

O que sabemos — e que o próprio Google revela nesta página — é que o feed do Discover é montado e classificado com conteúdos que o buscador entende que sejam relevantes para cada usuário.

Portanto, entendemos que para otimizar para o Google Discover, esta é a orientação principal para o seu Marketing de Conteúdo: produzir conteúdo relevante pensando no usuário.

Basicamente, o seu conteúdo precisa responder as dúvidas e se alinhar aos interesses da sua persona. Além disso, deve seguir as diretrizes do Google, que primam pela qualidade da experiência do usuário e condenam as práticas de black hat.

Nada diferente do que sempre falamos sobre as estratégias de SEO, certo? Se você já está fazendo isso na otimização para a SERP, continue fazendo na otimização para o Discover.

A diferença aqui é que o Google vai se antecipar à intenção de busca e trazer a resposta antes mesmo que o usuário precise fazer uma pesquisa.

Ainda assim, existem algumas orientações específicas para potencializar as suas chances de aparecer no feed dos usuários, que foram as que usamos para conquistar todos os resultados mencionados no início desse post.

Agora, veja quais são essas principais dicas de otimização para o Google Discover: 

Utilize imagens de alta qualidade

Essa é uma recomendação do próprio Google. Na página de suporte do Google Discover, há apenas duas orientações para ter melhor desempenho: produzir conteúdos relevantes e usar imagens de alta resolução.

Isso se deve ao fato de que o Google seleciona uma imagem para compor o cartão da página no feed. Mas ela pode aparecer em destaque ou miniatura, dependendo da resolução usada pela página.

De acordo com o buscador, usar imagens grandes em vez de miniaturas no cartão provoca aumentos de 5% na taxa de cliques, 3% no tempo gasto nas páginas e 3% na satisfação do usuário. Então, para ativar imagens grandes no feed do Google Discover, você deve:

  • Usar imagens de alta resolução (pelo menos 1200px de largura);
  • Conceder ao Google o direito de exibir sua imagem aos usuários (use o formato AMP ou preencha este formulário).

Otimize as páginas para mobile

O Google Discover só está disponível em dispositivos móveis. Já imaginou se um artigo do seu blog é recomendado no feed, mas ninguém consegue ler o conteúdo porque ele não se adapta à tela? Assim fica difícil conquistar a satisfação do usuário.

Embora o Google não reconheça, é provável que ele analise os sinais do usuário para saber se a sua página oferece uma boa experiência. E se ele acessa o conteúdo e logo fecha a página, isso pode ser um mau sinal que leve o Google a não recomendar mais a sua página no feed.

Então, otimize para o mobile. Para isso, você pode criar páginas responsivas ou AMP. As páginas AMP tendem a ganhar prioridade, porque elas têm tudo o que o Google quer para oferecer uma boa experiência: são otimizadas para dispositivos móveis e carregam mais rápido. Elas são identificadas no feed com o símbolo de um raio.

Páginas AMP no Google Discovery

Siga as políticas de conteúdo do Google Notícias

O Google recomenda também que os sites sigam as políticas para notícias, de maneira que os conteúdos sejam confiáveis para o usuário.

Não é necessário incluir tags ou dados estruturados para isso. Basta que você siga diretrizes como criar conteúdos originais, informar quem produziu o texto, oferecer seus dados de contato, não praticar spam, ter os direitos autorais e não incentivar violência, ódio, bullying, prejuízo à saúde ou atividades ilegais.

Faça uma combinação de assuntos frescos e conteúdos evergreen

Uma pesquisa do Search Engine Journal identificou que a maior parte dos conteúdos (46%) do Google Discover são notícias. Mais que isso: as notícias ganham 99% dos cliques dos usuários.

Pesquisa sobre o Google Discover
Cliques no Google Discover por indústria

Aí está uma grande oportunidade para aumentar o tráfego dos portais de notícias. Porém, se você não é uma empresa de mídia e trabalha com outras indústrias, como aproveitar o Google Discover nas suas estratégias de conteúdo?

Mesmo que o Google priorize notícias recentes no Discover, nada impede que ele mostre ao usuário algum conteúdo mais antigo, desde que ele seja relevante e faça sentido naquele momento. Então, a dica é mesclar conteúdos frescos e evergreen nas publicações do blog.

Entre os conteúdos frescos, você pode falar sobre novidades do seu mercado, assuntos em alta, notícias sobre seu próprio negócio, além, é claro, de manter a frequência de posts para sempre ter conteúdo novo no blog.

Esse tipo de conteúdo tende a aparecer mais, mas também costumam ter vida rápida no feed — uma janela de 3 a 4 dias com chances de aparecer por lá.

Um belo exemplo do nosso blog foi a notícia sobre “Facebook Shops”, lançada em maio, que gerou bastante tráfego por meio do Google Discover, foram mais de 14 mil impressões e cerca de 1300 cliques em apenas 5 dias!

Case "Facebook Shops" no Google Discover

Já entre as publicações evergreen, que “não envelhecem”, é importante criar conteúdos de alta qualidade, relevância e aprofundamento sobre temas que você domina.

Eles tendem a aparecer menos no feed, mas têm uma janela maior de meses ou até anos com chances de serem recomendados pelo Google.

Um exemplo de sucesso usando esse tipo de conteúdo mais perene é com o nosso post sobre Estratégia Kernel, que trabalha conceitos mais aprofundados de marketing e tem toda uma diferenciação.

Apenas no Discover, conquistamos em um único dia 21.000 impressões e cerca de 600 cliques.

Resultados texto "estratégia Kernel" no Google Discover

Nesse caso, apesar do número de impressões ter sido muito amplo, observamos também que o CTR foi um pouco mais baixo, e pode se relacionar com o fato de ser um conceito novo, ou também por não termos evidenciado de forma tão clara sobre o que se tratava o artigo.

Com esse aprendizado, seguimos otimizando esse material, testando outros SEO titles, H1 e descrições para verificar o que é capaz de atrair mais esse usuário — lembrando sempre que o trabalho de SEO requer constância (bem, muita constância) para manter os bons resultados.

Descubra os temas abrangentes que interessam à persona

A escolha dos links que vão aparecer no feed do Google Discover se dá em torno de interesses dos usuários. Eles são agrupados em palavras-chave amplas, que representam temas abrangentes, como:

  • Hobbies (ex.: camping, games, receitas);
  • Esportes (ex.: futebol feminino, seleção brasileira);
  • Entretenimento (ex.: Game of Thrones, Lady Gaga);
  • Negócios (ex.: Marketing Digital, contabilidade)
  • Marcas (ex.: Apple, Banco do Brasil).

Dificilmente os interesses dos usuários serão representados por palavras-chave de cauda longa. Portanto, procure entender quais são os interesses amplos dos usuários (e as respetivas palavras-chave) que coincidem com temas que permeiam a sua empresa e o seu mercado. É sobre eles que você deve falar no seu blog.

Desenvolva uma estratégia de topic clusters

Uma estratégia de topic clusters consiste em definir um tema abrangente para tratar em um conteúdo “pilar” e produzir conteúdos “satélites” que direcionem links para ele e fortaleçam a autoridade do post principal.

No caso da otimização para o Google Discover, a intenção é fortalecer o seu site para um ou mais assuntos amplos. Como falamos, você deve definir quais são os temas abrangentes que o seu negócio pode abordar.

Então, faça um planejamento de posts satélites, sobre temas específicos dentro do “guarda-chuva” do assunto principal. Dessa forma, você fortalece o conteúdo pilar dessa estratégia e se torna uma autoridade naquele tema, que representa um interesse.

Se você é referência em um interesse do usuário, seus conteúdos têm mais chances de aparecer no Google Discover.

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Publique mais vídeos no YouTube

O Google gosta de vídeos — e os usuários também. Não é por acaso que o buscador comprou o YouTube e tem dado mais ênfase aos conteúdos em vídeo nos resultados da busca.

O mesmo acontece no Google Discover: grande parte dos conteúdos recomendados são vídeos. Além disso, vídeos do YouTube têm autoplay. Ou seja, eles rodam automaticamente no feed, ganham destaque e tendem a atrair mais cliques do que os outros cartões.

Vídeos no Google Discover

Portanto, explore o YouTube. Desenvolva uma estratégia de vídeos para aproveitar um dos formatos que é mais consumido atualmente, gera engajamento e ainda ajuda a aparecer no Google Discover.

Como mensurar os resultados?

Será que os seus artigos já aparecem no Google Discover? Quantos visitantes você recebe de lá? Qual é a taxa de cliques das suas páginas no feed? Se você já está se fazendo essas perguntas, saiba que é possível encontrar as respostas no Google Search Console.

A ferramenta oferece um relatório específico sobre o Google Discover. As métricas mostram impressões, cliques e CTR dos conteúdos que apareceram no feed nos últimos 16 meses. Só que você só verá os números se os conteúdos atingirem um limite mínimo de impressões. Entenda melhor como funciona o relatório de desempenho do Discover.

Relatório de desempenho Google Discover

O Google Analytics, em contrapartida, não tem um relatório dedicado à ferramenta. Você poderia ver o Google Discover entre os canais de origem do tráfego, porém o Google contabiliza as visitas desse canal em tráfego orgânico e, de acordo com algumas especulações da internet, como “googleapis.com” no tráfego de referral.

Talvez o Google Analytics melhore essa informação à medida que o Discover se torne mais usado, mas ainda não há planos para isso. Por enquanto, fique com o Google Search Console.

Embora o Google Discover esteja no começo da sua história, ainda sendo conhecido por marcas e usuários, ele já significa uma boa oportunidade. Com esse recurso, você já pode ganhar mais visitas orgânicas e aumentar a fidelidade dos usuários ao seu site.

É interessante perceber como o Google Discover aponta para onde a web, as buscas e as plataformas digitais estão caminhando: um conteúdo cada vez mais visual, personalizado, preditivo e mobile. Então, é nesse sentido também que a sua presença online deve seguir.

Agora, se você gostou de saber como otimizamos nossos conteúdos, aproveite para ler também sobre o que fazemos para gerar mais de mil pedidos de orçamento por mês. Baixe agora o ebook com o passo a passo completo!

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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Estratégia multimarca: guia para posicionar várias marcas de maneira eficaz

Estratégia Multimarca

Para pequenas e médias empresas, o Branding é uma prática relativamente simples, na qual os esforços estão voltados para a criação de autoridade digital e de uma imagem positiva na mente e no coração dos consumidores. Porém, à medida que a empresa cresce, isso se torna mais difícil.

A complexidade pode ocorrer devido a vários fatores, por exemplo, a expansão da marca com mais produtos ou serviços, inclusive com o surgimento de outras marcas que emergem da marca principal e competem entre si no mercado.

Para resolver esse problema, surgiu a estratégia multimarca. Neste post, você descobrirá como aplicar esse conceito, por meio dos seguintes tópicos:

Boa leitura!

O que é uma estratégia multimarca?

Podemos dizer que uma estratégia multimarca, em termos gerais, consiste no conjunto de ações realizadas por uma empresa para definir o processo de promoção de várias marcas, sob a mesma organização e desenvolvendo identidades diferentes.

A ideia é restringir ou eliminar a concorrência entre as marcas de uma mesma empresa, a fim de aumentar sua participação no mercado, atacando vários segmentos do público consumidor.

Pense em uma empresa que possui várias marcas sob o mesmo teto. Provavelmente, algumas destas virão à sua mente:

  • Apple;
  • Disney;
  • Google.

Elas têm uma estratégia multimarca para orientar simultaneamente as ações e os processos de cada um de seus produtos e “submarcas” de um mesmo segmento ou mercado.

Isso é feito com o objetivo de garantir que não haja competição interna entre as marcas e para que cada uma possa se posicionar à sua maneira.

Para esse tipo de ação, é essencial levar em consideração a chamada arquitetura de marca. Ela estabelece o relacionamento entre as diferentes partes de uma marca — como seus produtos, serviços, divisões, entre outras —, visando aprimorá-la na mente de seus consumidores.

Esse conjunto de estratégias permite que você projete e construa o portfólio de sua marca por meio de processos harmoniosos e integrados, a fim de unir os objetivos da empresa, as expectativas do público e as iniciativas de cada submarca sob a mesma estratégia.

Existem duas classes de estratégias multimarcas ou “perspectivas” que podem ser dadas a essas ações de Marketing, de acordo com as variações do segmento. Elas são baseadas na abordagem que as empresas usam para diferenciar cada marca na mente dos consumidores. A seguir, mostraremos quais são.

Separação de acordo com a identidade da marca

É quando o único fator diferenciador de um produto ou serviço de seus concorrentes está em aspectos relacionados à marca, como sua imagem ou identidade.

Um exemplo disso é a FedEx, uma empresa nacional e internacional de entregas e remessas. Suas diferentes marcas se baseiam na separação de seus serviços, como FedEx Lite, FedEx Premium, FedEx Cargo, entre outras.

Multimarca FedEx

Ausência de relação com a marca matriz

Há também casos em que as diferentes marcas de uma empresa são separadas da principal e os usuários não conseguem distinguir, em um primeiro momento, qual marca pertence a qual empresa.

O Facebook é um exemplo claro disso. A companhia americana, ao longo do tempo, adquiriu outras empresas, como o WhatsApp e o Instagram.

Para cada uma delas, existem estratégias diferentes e, exceto por pequenos indícios, o usuário não consegue reconhecer que elas são propriedade da empresa Facebook.

Esse modelo também é frequentemente definido como “casa de marcas”, em que uma marca principal pode ser muito menos reconhecida do que suas marcas associadas, que possuem seu próprio universo semântico.

Um exemplo é a Unilever, uma vez que muitas das seguintes marcas são de sua propriedade, embora tenham uma base histórica independente e um espaço de destaque entre seus seguidores e clientes.

Marcas Unilever
Representação de algumas das marcas do portfólio da Unilever.

Para ajudar você a entender melhor, daremos alguns exemplos de empresas que conseguiram aplicar muito bem uma estratégia multimarca.

4 empresas com estratégias multimarca bem-sucedidas

A seguir, mostraremos como 4 empresas de diferentes áreas usaram essa estratégia para se posicionarem como líderes em seus nichos.

1. Disney

A Disney é muito mais do que filmes infantis, isso é fato. A empresa possui estúdios de cinema, rádios, parques temáticos, canais televisivos de notícias, esportes e programação infantil e até mesmo os personagens de Os Simpsons, com a recente compra da FOX.

Tudo isso debaixo de uma mesma marca: Disney.

Seu público, apesar de reconhecer suas múltiplas marcas, sabe que todas estão sob a cortina da empresa e protegidas pela “Magia Disney”.

Os universos semânticos de cada história projetada nos cinemas, na televisão, nos serviços de streaming e em seus parques, independentemente de suas diferenças, se complementam para demonstrar aos consumidores que a marca coloca seu toque em cada detalhe.

Disney

2. Google

Esse nome é tão poderoso que se tornou um verbo. A empresa Alphabet, como é conhecida no mercado de ações, contém um enorme número de produtos e serviços que se harmonizam com a arquitetura de marca do Google.

Cada produto que a empresa possui tem a assinatura do gigante em termos de integridade, flexibilidade, objetivos e previsões para o futuro.

A empresa conseguiu se manter competitiva ao longo do tempo, criando mensagens valiosas sobre sua missão e seu propósito. Nesse sentido, cada produto e serviço que ela promove é carregado desses valores, além de transparência, força e simplicidade.

Algo que também distingue o Google em sua estratégia multimarca é a capacidade de diversificar sua base de plataformas e softwares, a ponto de colaborar com profissionais, consumidores regulares e empresas.

Google Suite

Isso faz com que a marca esteja presente nos mais diferentes âmbitos de produção e consumo, o que lhe permite conquistar o mercado e expandir exponencialmente o valor de sua marca principal.

Employer BrandingPowered by Rock Convert

3. Amazon

A Amazon é muito mais que livros há bastante tempo. Em sua arquitetura, podemos ver a expansão da marca para muitos mercados.

Por exemplo, com o nascimento do Amazon Basics, a empresa se concentra em competir nas categorias de produtos mais fortes, com vários itens de alta qualidade e preços razoáveis ​​que abalam qualquer marca.

A empresa possui dezenas de marcas que atendem a diferentes necessidades, por exemplo:

  • Amazon Fresh: oferece produtos comestíveis;
  • Amazon Prime: serviços de streaming, descontos para envios e produtos, entre outros;
  • Amazon Echo: produtos que integram a interface de voz da Amazon para várias finalidades;
  • Amazon Kindle: compra, armazenamento e consumo de livros digitais por meio de tablets Amazon.

A tendência de criar submarcas e harmonizá-las sob a mesma estrutura, mas de forma independente, surgiu graças à Amazon, que é um exemplo claro do sucesso da estratégia multimarca.

Estratégia multimarca da Amazon

4. EA (Electronic Arts)

Por último, temos a EA. Qualquer pessoa que já tenha jogado em um console de videogame reconhece o logotipo dessa marca. Isso porque ela é uma das líderes mundiais absolutas em entretenimento digital.

Cada jogo que a empresa lança — que tem seu próprio Marketing e estratégias — conta com uma cultura completamente diferente dentro do mercado.

Marcas EA

Além disso, a empresa mantém uma história única que não está relacionada a outros lançamentos da marca, mas conserva implicitamente o nome da EA.

Como você pode ver, quando uma empresa decide expandir, ter uma estratégia multimarca é um fator essencial para garantir o sucesso e o foco individual de cada linha, mas conservando em cada ação a essência da matriz.

Se você chegou até aqui, já deve imaginar alguns fatores que tornam a estratégia decisiva para o sucesso de uma empresa em suas aspirações de estabelecer várias marcas no mercado. Mas, para não deixar nenhuma ponta solta, explicaremos sua importância.

Por que investir em estratégias multimarca?

A real importância de ter uma estratégia multimarca em uma grande empresa passa por seis fatores determinantes. Entenda quais são eles a seguir.

Construção de liderança na indústria

É fácil entender que, quando uma empresa lança e aplica uma estratégia multimarca, o que ela procura é obter autoridade e notoriedade para seu portfólio de produtos e serviços no mercado em que atua.

Estabelecer várias marcas em um ou mais segmentos do seu negócio pode melhorar a percepção de seus consumidores sobre você, além de fazer com que eles comparem sua marca com seus concorrentes sempre que investigarem seus produtos ou serviços.

Satisfação das necessidades do consumidor com suas soluções

Talvez esse seja o objetivo mais ético que existe. Atender às necessidades do seu público deve ser a prioridade número um da sua organização.

Uma marca que planeja estabelecer uma estratégia multimarca terá a oportunidade de satisfazer todas ou várias necessidades de seu público-alvo e ganhar um lugar privilegiado em seu mercado.

Estabelecimento de uma concorrência efetiva

Uma grande empresa sempre terá grandes concorrentes. Essa natureza do mercado força as empresas a gerar ações efetivas que permitam ganhar terreno umas sobre as outras.

A estratégia multimarca cumpre esse objetivo, estabelecendo o valor e a versatilidade da sua empresa por meio de ações de Marketing, a fim de mostrar aos consumidores que a melhor opção que existe é a sua.

Promoção de uma concorrência interna saudável

Quando você tem várias marcas na mesma empresa, precisa de vários gerentes para administrá-las.

Isso fará com que esses profissionais concorram de forma saudável para que cada marca gere mais receita e resultados de branding para a empresa.

Tudo isso fará com que o negócio obtenha competitividade, desenvolvimento, alcance de mercado e força para sua cultura organizacional.

Manutenção dos clientes ao longo do tempo

Sabemos que os consumidores mudam porque seus gostos, interesses e necessidades mudam.

A estratégia multimarca permite que você siga e implemente ações para dar ao público o que ele precisa em cada estágio de sua jornada e, assim, permaneça fiel à sua marca.

A longevidade de um cliente é cada vez mais necessária, já que atualmente os consumidores desejam construir relacionamentos e experiências com as marcas e as valorizam quando elas se demonstram mais humanas.

É por isso que métricas como LTV (Lifetime Value), ROI (Return on Investment) e NPS (Net Promoter Score) ganharam força.

No caso da Rock Content, por exemplo, a evolução do cliente em sua estratégia de Marketing de Conteúdo é o indicador que nos leva a propor a aquisição dos novos serviços que temos, porque queremos que ele cresça conosco ao longo do tempo.

Assim, ele vai conhecendo cada uma de nossas marcas (Rock Stage, Rock Studio, Visually, Ion, Live) enquanto fortalece seu relacionamento com a principal, que é a Rock Content.

Possibilidade de testar novas alternativas sem tantos riscos

Ao criar sua marca, uma pequena empresa tem pouca margem para erro. Em outras palavras, uma decisão mal planejada ou mal executada pode retirá-la do mercado em questão de dias.

No entanto, uma grande empresa, com uma estratégia multimarca bem definida e aplicada, pode testar novos produtos e serviços em cada uma de suas marcas e ter portfólios de produtos que lhes dão mais oportunidades de obter autoridade, desde que o público os associe à empresa.

Dito tudo isso, resta apenas explicar como é possível desenvolver uma estratégia desse estilo e garantir o sucesso de todas as marcas do seu negócio.

3 ações possíveis para uma estratégia multimarca

Se sua intenção é iniciar ou consolidar as marcas da sua empresa, recomendamos dar atenção a esses três fatores.

1. Produzir um buscador de soluções

Esse tipo de conteúdo interativo é muito útil quando você precisa guiar os clientes em seu portfólio para encontrar a solução para sua dor ou problema e, ao mesmo tempo, gerar engajamento com materiais atraentes.

O buscador de soluções é mais do que um questionário: é um mapa que permite que seus clientes potenciais ou personas respondam a perguntas que os orientem na busca por um produto ou serviço que resolva um problema que estão enfrentando.

Um exemplo disso é a página em espanhol que fizemos na Rock Content para que o usuário descubra qual conteúdo interativo é mais compatível com seus desafios de Marketing e Vendas.

Dessa maneira, o buscador orienta o usuário de maneira divertida sobre os planos da empresa e o educa sobre o produto que você oferece.

Se você quiser saber como usar esse e outros conteúdos interativos em seu plano de Marketing Digital, faça o download do nosso guia completo sobre o assunto!

2. Usar storytelling para cada marca

O storytelling é uma perspectiva criativa que permite reunir narrativas interessantes e chamativas para que o leitor ou consumidor se sinta imerso na história.

Uma boa ideia em uma estratégia multimarca é criar histórias para cada uma das marcas que, embora tenham conteúdo exclusivo, levem o usuário a entender que todas estão sob o olhar e o selo da marca matriz.

3. Mapear os diferentes pontos de dor do cliente

Se você deseja lançar marcas que realmente ajudem o cliente a resolver seus problemas, é necessário entender quais são as dores que o estão afetando.

Em uma estratégia multimarca, submarcas podem ser criadas para ajudar os consumidores a satisfazer suas necessidades em etapas. Ou seja, na prática, as dores do cliente ideal são identificadas, e produtos e serviços complementares são criados para ajudar a resolvê-los passo a passo.

Você também pode criar personas diferentes para orientar o conteúdo e as iniciativas de geração de demanda com base no produto ou serviço.

Voltando ao caso do Google, o cliente ideal do Google Analytics 360 pode ser muito diferente do cliente do Google My Business, portanto, ter perfis de representantes diferentes aumenta a eficiência das ações.

Pronto! Você já conhece o suficiente sobre a estratégia multimarca e está preparado para começar a desenvolver uma na sua empresa.

Lembre-se de que a real intenção dessas ações é dar ao seu negócio a possibilidade de competir efetivamente no mercado em diferentes nichos, mas com a mesma identidade de marca, valores e propósitos.

Se você tem interesse em estratégias de marca e deseja melhorar o gerenciamento de sua empresa, faça o download deste guia completo de Branding e conheça as melhores práticas desse segmento!

Ebook BrandingPowered by Rock Convert

sexta-feira, 26 de junho de 2020

O que é TikTok For Business? Entenda tudo sobre a nova plataforma de ofertas de marketing do TikTok

TikTok For Business

O TikTok está oficialmente aberto para negócios. A empresa introduziu nesta quinta-feira, dia 25/06, sua nova marca e plataforma chamada “TikTok For Business”, que funcionará como a base para atuais e futuras soluções de marketing para empresas.

Já no lançamento, o site inclui acesso a todos os formatos de anúncio da rede, incluindo marcação de produtos e TopView, que é o primeiro anúncio que aparece quando você acessa o aplicativo. Outros produtos dentro do TikTok for Business são os Brand Takeovers, vídeos no feed, desafios de hashtag e efeitos de marca (branded effects).

Quer ficar por dentro dessa novidade e conhecer cada um desses formatos de anúncios? Então continue com a leitura!

Quais os tipos de anúncios disponíveis?

A ideia é que essa plataforma seja a central que reúne todas as soluções de marketing disponibilizadas pela empresa. Facilitando o processo das equipes de comunicação e criando um portfólio completo e coerente dessas ofertas — que já são muitas.

Confira cada uma delas a seguir:

Brand Takeovers

Brand Takeovers são anúncios de 3 a 5 segundos que podem ser no formato de vídeo ou apenas de imagens, de acordo com a preferência do anunciante.

Anúncio TikTok

In-feed Videos

In-feed Videos, ou, simplesmente, Vídeos no feed, são quase autoexplicativos, mas o relevante sobre eles é que podem ter até 60 segundos de duração e funcionam com o som ativado. 

Hashtag Challenges 

Hashtag Challenges (desafios de hashtag) permitem que as marcas participem da comunidade de usuários a partir do momento em que convidam os usuários do TikTok a criarem conteúdos sobre a hashtag escolhida

Isso inclui também o Hashtag Plus, que é uma feature de compra que complementa ainda mais toda a experiência promovida pela plataforma.

Balenciaga Ads

Branded Effects

Enquanto isso, os Branded Effects permitem que as marcas sejam inseridas mais diretamente na experiência de criação de conteúdo. Os efeitos possibilitam que uma marca ou produto seja adicionado a um vídeo 2D, 3D ou no formato de realidade aumentada como primeiro plano ou ao fundo da peça. 

Eles também podem ser combinados com os desafios de hashtag para impulsionar o engajamento com a marca em questão.

Brand Scan

O novo efeito AR, “Brand Scan”, foi adicionado ontem também junto do lançamento oficial do TikTok For Business em si. Digiday havia previsto os planos de realidade aumentada do TikTok, ressaltando que isso ia apresentar um desafio direto para o Snapchat, com o seu os seus formatos de Sponsored Lens e Word Lenses AR.

Com exceção do efeito de realidade aumentada, a maioria dos produtos de marketing do TikTok for Business já estavam disponíveis antes mesmo do anúncio oficial, mas agora a nova plataforma consegue organizá-los dentro de um mesmo local, criando um ambiente para que sejam introduzidas novas soluções, assim que forem sendo lançadas.

Outros lançamentos

Somado a isso, a plataforma está anunciando um novo centro de aprendizado online, que irá auxiliar os profissionais de marketing sobre o próprio TikTok e suas ofertas.

Nesse centro estarão inclusos guias, recursos e melhores práticas criativas para ajudá-los na tarefa de criar campanhas de sucesso ou aprender sobre o Branded Effects Partner Program.

Como é a precificação?

O TikTok ainda não liberou publicamente a precificação dessas ferramentas e soluções, mas afirmou que o preço é baseado no que as marcas querem alcançar e o escopo da sua campanha. 

O próprio site detalha alguns investimentos necessários, como o mínimo de $50 dólares em campanhas diárias ou campanhas de maior duração, por exemplo. Digiday recentemente publicou que as cotações para os anúncios no TikTok baseados em CPM tem sido bem baratos em meio à recessão, em comparação com o concorrente Facebook.

Por que TikTok For Business?

Atualmente, as marcas têm trabalham de forma próxima com o TikTok por meio da compra e gestão de suas campanhas, assim como da criação de relatórios de performance. Contudo, essa rede social tem trabalhado em desenvolver novas soluções que farão todo esse processo ainda mais fácil.

O lançamento da nova plataforma objetiva deslocar o TikTok de uma posição de local em que profissionais de marketing podem realizar experimentações, para uma nova posição de mídia que exige maior planejamento e discussões, como é o caso do Facebook, Instagram e Twitter.

A empresa apresentou a plataforma para as marcas e anunciantes no IAB’s NewFronts, onde se colocou como um ambiente em que profissionais da área podem criar peças que façam parte da comunidade do TikTok, em vez de algo totalmente à parte disso. 

A apresentação também trabalhou a ideia de que a plataforma do TikTok é um local em que a cultura e as tendências são criadas e compartilhadas em escala global, de modo que conteúdos podem se tornar virais em horas para uma audiência diversa.

Relacionado a isso, o TikTok também afirmou que está testando uma nova ferramenta, que seria o Creator Marketplace, para algumas regiões específicas.

Essa plataforma, introduzida no ano passado, permite que as empresas descubram a façam parcerias com produtores de conteúdo da rede usando campanhas pagas, similar ao que o Youtube faz por meio do FameBit.

A receita do TikTok tem crescido rapidamente antes mesmo desse pronunciamento. Em janeiro deste ano, os relatórios mostram que a empresa obteve um aumento de 300% no trimestre anterior. Além disso, de acordo com um dado recente, a receita esperada do TikTok nos Estados Unidos é de $500 milhões de dólares apenas neste ano.

“Com o lançamento do TikTok For Business, nós propomos um fomento à criatividade, positividade e criação de momentos reais, os quais fazem desse ambiente tão especial, usando soluções para que negócios se conectem e cresçam com nossa expressiva comunidade.” 

“A medida que continuamos a construir uma plataforma em que as marcas possam contribuir imensamente com a experiência do usuário, ficamos muito animados para prosseguir com o investimento em soluções que dão às marcas uma plataforma inspiradora, ainda a ser descoberta, e que possibilita que elas se conectem genuinamente com a comunidade do TikTok” afirma Katie Puris, diretora de Global Business Marketing do TikTok.

E aí, o que achou dessa novidade?

Conte para a gente e, caso queira aprofundar ainda mais no universo das redes sociais, não perca a oportunidade de aprender tudo sobre redes sociais com o nosso guia completo sobre o assunto!

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Este conteúdo é uma tradução adaptada da postagem do TechCrunch.


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O Guia Prático para criar uma campanha efetiva de Facebook Ads em 2020

Facebook Ads

O Facebook Ads continua sendo uma das ferramentas de anúncios online mais usadas no mundo, sendo muito valiosa para estratégias de Marketing Digital. A plataforma conta com um site completo para que as empresas consigam usar a sua criatividade em anúncios de diferentes formatos.

Atualmente já são mais de 1 milhão de empresas que investem cerca de 8 milhões de dólares em Ads por ano! Frente a isso, como obter um retorno real nessa mídia paga, se destacando em relação à concorrência?

A resposta é simples: a qualidade da campanha.

Como toda campanha de marketing, existem pontos sensíveis e importantes que devem ser bem trabalhados, sempre levando em conta o seu público e o seu objetivo principal.

Por isso, criamos um guia prático para que você possa aprender tudo o que você precisa para criar uma campanha efetiva de Facebook Ads e conseguir mensurar o seu retorno sobre o investimento realizado.

Serão abordados os seguintes tópicos:

Vamos começar?

O que é Facebook Ads?

Facebook Ads é o sistema de mídia paga do Facebook que oferece uma grande variedade de formatos de anúncios. É extremamente eficaz graças às diversas opções de segmentação disponíveis para os anunciantes, o que gera maior número de conversões.

Por meio dessa plataforma, é possível criar diferentes públicos, misturando seus interesses, localizações, gêneros, idades e outras tantas opções e, assim, direcionar seus anúncios para as pessoas certas.

Capa Facebook Ads

Por que você deve usar o Facebook Ads?

Se alguma vez, ao longo da sua estratégia de Marketing Digital, você ouviu falar que não deve investir em Facebook Ads, saiba que é importante levar em conta a sua própria estratégia e objetivos, evitando esse tipo de conselho generalista.

Dito isso, o trabalho com Facebook Ads pode ser extremamente rentável a partir do momento em que essa estratégia é condizente com o perfil do seu público e seus objetivos de negócio, atuando de forma integrada com as demais ações já executadas pela sua equipe.

Vale ressaltar que o Facebook Ads é uma das mídias pagas mais eficientes do mercado, isso porque, além do amplo público usuário da rede, suas campanhas podem adquirir diferentes formatos, não se limitando apenas aos textos.

Além disso, o poder de segmentação do Facebook Ads é enorme e você pode detalhar para a ferramenta o perfil do público que você deseja alcançar. Sem contar que é possível fazer testes com o mesmo anúncio e mensurar os resultados, podendo replicar os melhores.

Parece incrível, não é mesmo?

E, para que seja compreendido todo esse valor que a ferramenta é capaz de agregar, vamos apresentar alguns dos termos e conceitos mais importantes usados por ela.

Quais são os conceitos básicos do Facebook Ads?

Agora, vamos falar sobre termos comuns dentro da ferramenta de gerenciamento e criação de mídia paga que são importantes e você deve estar familiarizado com eles.

Gerenciador de Negócios

Aqui é que toda mágica acontece! O Gerenciador de Negócios é uma parte destinada aos criadores de anúncios.

As mídias pagas não se resumem ao botão “impulsionar a publicação”, e é importante que você saiba que tem muita coisa por trás disso.

Por meio dos recursos do gerenciador, é possível monitorar todos os anúncios vinculados, analisar e mensurar os resultados. É por meio dele que você vai criar as melhores publicidades para a sua empresa.

É uma parte quase escondida, em que é possível ter acesso aos termos e funções que vamos mencionar ao longo desse conteúdo.

Ad / Anúncio

Ad e anúncio são termos semelhantes. São as mídias que você paga para aparecer ao maior número de pessoas possível com um objetivo pré-definido.

Um anúncio inclui o seu criativo (imagem e textos), a sua audiência especificada e a forma de pagamento/preço pago por essa mídia.

O seu ad é exibido junto com histórias que são relevantes para a sua audiência, então é importante que o seu anúncio também seja.

Pixel de conversão

O pixel de conversão é uma ferramenta que usa uma pequena linha de código que permite o acompanhamento da efetividade dos anúncios fora do Facebook dentro de outras páginas web, como o seu site.

Essa ferramenta precisa ser configurada para ter resultados de análise mais efetivos. Para entender melhor como isso funciona, talvez seja interessante estudar mais sobre o Pixel do Facebook.

Feed de notícias

Esse já é um velho conhecido para quem é usuário de perfil comum ou página. É em torno dele que está o coração de toda a experiência de uso do Facebook.

É por meio do feed de notícias, ou apenas feed, que a sua audiência tem contato, procura e acha toda a informação que é do seu interesse. É o lugar onde tudo o que você posta de conteúdo vai aparecer, seja patrocinado ou não.

Publicação impulsionada

Uma publicação impulsionada aparece no feed e aumenta significativamente o seu alcance.

O impulsionamento é feito diretamente nas publicações já realizadas da página e o Facebook costuma sugerir que você impulsione as suas publicações com melhor desempenho.

Uma grande vantagem de impulsionar é conseguir direcionar o seu post para diferentes grupos, baseado na sua performance.

Publicação patrocinada

A publicação patrocinada é o meio termo entre um post comum e um ad.

Ao patrocinar um post ele será mostrado como “Patrocinado”, e a sua audiência será limitada às pessoas que curtiram a sua página. Esse tipo de formato não atinge novos usuários, apenas o círculo que já faz parte da sua marca.

Publicações patrocinadas aparecem mais alto no feed de notícias, então é mais provável que a sua audiência as veja. Ela pode ser usada para promover um produto específico ou uma campanha legal que a empresa esteja fazendo.

Dark post

Alguma vez, como usuário, você já buscou algo que viu em um anúncio e não encontrou na página? Isso é um post não publicado ou dark post.

Ao criar um anúncio no Facebook Ads, você pode gerar algo que tem um direcionamento específico de público, sendo assim, ele não aparece como uma postagem normal dentro da timeline da página.

Essa sua criação será exibida diretamente no feed de notícias do usuário, com o mesmo formato de uma postagem, porém, específica para as pessoas que você quer atingir.

Em resumo, dark post é o próprio anúncio que você vai aprender a criar até o final desse conteúdo, em vez apenas de impulsionar uma publicação já feita da página.

Conversion Lift

O Facebook Conversion Lift (com a tradução livre de “Conversão Elevada”) é uma ferramenta que permite acompanhar os negócios adicionais gerados pelos anúncios criados no Facebook para a empresa, tanto online quanto offline.

O Conversion Lift permite que o time de marketing acompanhe quanto de receita adicional está sendo gerada e como incluir isso no plano de marketing.

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ROAS (Return Over Ad Spend)

O ROAS, ou Retorno Sobre Gasto em Ad, é o ROI das campanhas de Facebook Ads. Ele mensura a efetividade de uma campanha de marketing, calculando quanto de receita foi gerada para o negócio por real investido na campanha.

Teste A/B

Se a sua empresa ainda não sabe qual tipo de anúncio é mais efetivo, você pode usar essa ferramenta de teste.

Testes A/B, como o nome já diz, é uma possibilidade de experimentar um anúncio em diferentes formatos. Com ele é permitido ver o custo por resultado ou o custo por aumento de conversão.

Impressões

É o número de vezes que o seu anúncio foi exibido. Em mobile, uma impressão é contada na primeira vez em que é vista.

Você também pode se interessar por este outro conteúdo! Facebook Debugger: o que é e como usar a ferramenta?

Central de criativos

Outra ferramenta para usar nos anúncios do Facebook Ads é a central de criativos. Localizada dentro do Gerenciador de Negócios, ela permite que você crie diferentes formatos de anúncios, teste a performance deles e ainda busque inspirações com os exemplos disponíveis.

Cliques

Este termo equivale ao número total de vezes que os usuários clicaram no seu anúncio. Dependendo do que você está promovendo, pode ser participações em um evento, um site para visitar ou instalações de aplicativo, por exemplo.

Visualizações de vídeo

É o número total de vezes que o seu vídeo foi visualizado por três segundos ou mais. Para aprender ainda mais termos você pode consultar o glossário de termos de propaganda e o glossário geral de termos do Facebook.

Conversões

Conversões são ações completas realizadas pelo usuário. Por exemplo: se o objetivo é gerar mais vendas ou acessar um site, e esse objetivo é alcançado, você gerou uma conversão.

Agora, continue a leitura para aprender tudo para criar uma campanha efetiva nessa ferramenta!

O que compõe um anúncio?

Você já está familiarizado com os termos básicos (e também o funcionamento) do Facebook, certo?

De forma geral, seu uso é bem intuitivo e, ao longo dos anos, o design, as funcionalidades e a experiência do usuário tiverem melhorias significativas.

Mas, ao criar um anúncio, nos deparamos com mais alguns pontos com os quais não temos contato todos os dias — e eles são partes importantes da construção do Ad.

Como um quebra-cabeças, eles se encaixam perfeitamente para criar a melhor experiência possível para o usuário ao interagir com o seu anúncio. No geral, temos quatro partes principais e suas subdivisões:

  • objetivo;
  • criatividade;
  • público;
  • investimento.

A seguir, vamos dar uma olhada em cada uma delas. Acompanhe!

Objetivo

O primeiro passo para um anúncio de sucesso é ter em mente qual é o objetivo que a empresa deseja atrair com ele.

São muitas as possibilidades para a criação de anúncio, o que é muito legal, já que assim pode dividir a verba em mais de um tipo de ads e testar quais deles dão mais resultados.

Alguns objetivos de campanha que você pode escolher são:

  • reconhecimento da marca;
  • alcance;
  • tráfego;
  • envolvimento/engajamento;
  • instalação do aplicativo (use esse objetivo caso queira anunciar seu app na plataforma);
  • visualizações de vídeo;
  • geração de cadastros (captação de leads);
  • mensagens (quer movimentar o direct ou o WhatsApp Business?)
  • conversões;
  • vendas no catálogo;
  • tráfego para o estabelecimento (ponto fixo ou loja virtual);

Criatividade

A parte “criativa” de um anúncio é composta por todos os elementos relacionados à sua marca, sejam eles gráficos ou não.

A parte gráfica é o que compõe visualmente o seu anúncio (texto, imagens etc) —, e nós vamos falar mais a fundo disso adiante.

Os anúncios também são uma forma de criar uma conexão emocional entre o seu público e o seu negócio, e tudo o que você fala e faz é tão importante em um Ad quanto na comunicação geral da sua marca.

Uma marca forte consegue transmitir a sua mensagem via anúncios e cria campanhas que conseguem atingir os seus objetivos.

Uma campanha é baseada em todos os esforços necessários para atingir um objetivo definido — cliques em um website e curtidas ou download de apps são exemplos de objetivos para uma campanha.

Público

É uma das partes mais interessantes da plataforma de anúncios do Facebook, e uma das mais importantes também.

É possível criar o público ideal para o seu anúncio, além da possibilidade de ter vários públicos diferentes para anúncios e objetivos diferentes. Para isso, basta fazer a segmentação correta.

Leia os próximos tópicos para entender melhor.

Core Audiences (audiência principal)

É uma audiência criada a partir de dados demográficos: localização, estilo e estágio da vida, características de compra etc.

Esses dados são colhidos por meio das informações contidas no seu perfil e do seu comportamento dentro da plataforma.

Audiências personalizadas

A personalização da audiência é uma opção dentro dos anúncios que permite que você encontre sua audiência já existente entre os usuários do Facebook.

Audiências similares

Se você tem uma lista de consumidores ou usuários que são importantes para o seu negócio e cujas características você já conhece, é possível criar audiências similares.

Em outras palavras, essa audiência pode ser similar a uma audiência personalizada que você criou.

Facebook Exchange

É possível utilizar plataformas externas de publicidade (demand-side platform ou DSP) para entender as características de comportamento do usuário fora da plataforma.

O objetivo disso é utilizar esses dados para criar anúncios condizentes com esses comportamentos.

Partner Categories

O Facebook conta com parceiros externos que fornecem dados por meio de pacotes de opções de segmentação. Esses dados são baseados em atividades fora do Facebook e podem ser usados na criação de anúncios.

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Investimento

Ao comprar publicidade online, existem alguns termos que são muito usados para definir a forma de cobrança que você vai poder visualizar depois que o anúncio já estiver no ar.

É importante saber quais são eles para já estar familiarizado com o assunto. Veja:

Custo Por Ação (CPA)

É o custo médio que você está pagando por ação que o usuário realiza nos seus anúncios.

Bons anúncios encorajam mais pessoas a interagir com a ação desejada, quanto mais ações (cliques/interações) houver no seu anúncio, menor vai ser o seu custo por ação.

Custo Por Clique (CPC)

O CPC já é um velho conhecido dos anunciantes online. É o quanto você paga, em média, por clique realizado no seu anúncio. O CPC médio é calculado por meio do custo total do anúncio / total de cliques.

Custo por 1.000 impressões (CPM)

O custo por mil mostra a média que você está pagando para cada mil impressões do seu anúncio.

Uma impressão é cada uma das vezes que o Ad é mostrado, havendo interação ou não. Ele pode ser calculado por meio da fórmula: custo total do ad / (total de impressões/1.000).

Como usar Facebook Ads para criar uma campanha?

Agora chegou o momento mais aguardado do conteúdo: criar efetivamente uma campanha que, ao final, será o seu anúncio. Confira o passo a passo a seguir!

Aviso: é importante lembrar que você precisa ter uma fanpage criada! Não é permitido criar anúncios caso a sua empresa use um perfil comum.

1. Abra o Gerenciador de Negócios

A primeira coisa a se fazer é acessar o Gerenciador de Negócios em e fazer o login.

O Gerenciador de Negócios é uma ferramenta de criação e análise de anúncios completa. Aqui você vai criar, alterar e acompanhar as suas campanhas.

Gerenciador de anúncios do Facebook

Vamos clicar no botão verde para começar.

2. Defina um objetivo

Essa é a tela geral que você vai ter ao selecionar sua primeira criação.

Aqui você deve ter um objetivo para esse anúncio, que pode ser reconhecimento da sua marca, alcance, tráfego etc.

Ao passar o mouse por cima de cada objetivo, surgirá um ícone (i), em que breve explicação surgirá na tela. Com isso, ficará mais fácil de você identificar o que melhor se encaixa para a empresa no momento.

Objetivo do anúncio

Depois de selecionar uma opção, vá até o final da página. Nesse momento, uma nova parte surgirá para que confirme a opção e comece a configurar a campanha. No exemplo abaixo, selecionamos a opção “Reconhecimento da marca”:

Reconhecimento da marca

Antes de finalizar, você pode escolher a opção de “Teste A/B” e “Otimização de orçamento da campanha”.

Em Teste A/B você experimenta diferentes posicionamentos do mesmo anúncio. Em Otimização de orçamento é possível definir pelo investimento diário ou vitalício.

Na opção diário, o valor escolhido é o teto máximo de gasto, já em vitalício o valor total é distribuído pelo período em que a campanha estiver ativa.

3. Segmente o público

Na próxima etapa, você vai criar o público para o qual você deseja direcionar esse e outros anúncios (você pode salvá-los para uso futuro).

Em cada ícone, podemos ver também o símbolo de mais informações, assim é possível entender cada informação selecionada.

Criar novo público

Esse estágio é muito importante para a sua estratégia, por isso, conhecer sua persona é essencial neste momento.

A segmentação, aquela que mencionamos um pouco mais acima neste mesmo conteúdo, é importante nessa fase também. Afinal, conforme você for afunilando as opções, no canto direito da tela poderá acompanhar como será a média de alcance desse anúncio.

Tamanho do público

Segmentação é a palavra-chave para um anúncio e uma campanha de sucesso, você precisa otimizar os seus gastos e atingir o usuário certo.

Para exemplificar, vamos imaginar que o público que queremos atingir se interessa por Marketing Digital e procura por agências que oferecem esse serviço. Portanto, vamos começar com a localização.

Vamos supor que nosso público está localizado em Belo Horizonte. É possível definir um raio além dos limites da cidade escolhida, assim, é possível abranger públicos próximos à cidade, mas que residem em municípios próximos.

Também é possível escolher qual característica das pessoas relacionadas a essa cidade você deseja que seja contabilizada. Abaixo do mapa, selecione todos nessa localização.

Localização no Facebook Ads

Se você está em uma cidade turística, pode criar anúncios com promoções específicas para visitantes que se encontram na cidade no momento, por exemplo. As opções são infinitas!

Gênero e idade vão variar de acordo com o seu negócio e com o seu público atual. E é possível selecionar mais dados demográficos muito interessantes.

Você também pode criar públicos por meio do seu status de relacionamento (solteiro, casado etc), sua formação profissional, ocupação, país, lugares que frequentam, gostos pessoais e vários outros dados.

Para o nosso exemplo, vamos procurar por pessoas que se interessam por: Marketing Digital, Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo, blogs, redes sociais e email marketing. Além disso, vamos selecionar formação como um dado demográfico do nosso público e também o cargo que ele ocupa.

Dados demográficos

Assim como interesses, podemos selecionar comportamentos dos usuários que são similares ao do nosso público e persona.

Se a sua empresa tem ou administra mais fanpages além da sua própria, é possível criar conexões incluindo ou excluindo esses usuários, como no exemplo:

Conexões Facebook Ads

E aqui vai uma dica de ouro: antes de confirmar, confira o seu público em potencial! Aquele número que falei no canto direito da tela. Se for muito pequeno, pare e repense a sua segmentação. O objetivo é atingir as pessoas certas, mas um número muito pequeno não é legal.

Dados de público

Por fim, você pode salvar esse público para usá-lo novamente depois.

4. Escolha o posicionamento do anúncio

Ainda na mesma página da seleção de público, há o posicionamento do seu anúncio. É a localização dele para o usuário.

São duas as opções: automáticos e manuais. No automático (recomendado), o próprio Facebook vai definir as melhores posições de acordo com o seu orçamento. No posicionamento manual, é você quem escolhe os locais.

Para esse exemplo, escolhemos posicionamentos automáticos:

Posicionamento

Além disso, você também pode definir em qual rede social vincular o anúncio. Mesmo que não tenha um perfil no Instagram, essa mídia paga pode circular por lá.

5. Estabeleça o controle de gastos e a otimização deles

Nesta fase do seu conjunto de anúncios é possível definir quanto você deseja pagar por clique no link.

Vamos supor que você tem uma landing page que está performando muito bem e a taxa de conversão é alta.

Como a maioria dos visitantes da sua LP são convertidos, optar pelo CPC pode ser uma boa solução para otimizar o seu investimento.

A veiculação padrão dos anúncios é feita ao longo do dia, para que mais pessoas tenham a oportunidade de visualizá-los. Além disso, é possível selecionar uma programação definindo data e hora para início e fim do anúncio.

Posicionamento

6. Crie o conteúdo do anúncio

Essa é a hora de colocar em prática todas as boas ideias que o seu time teve ao longo do planejamento da campanha. Você vai encontrar a tela assim:

criar anúncio

Selecione a fanpage que você deseja vincular ao anúncio e conecte a sua conta do Instagram. Se você não tiver, pode criar uma dentro do próprio Facebook.

A composição do seu anúncio é feita aqui.

Temos a opção de criar anúncios com múltiplas imagens, chamado de Carrossel — excelente para e-commerces e lojas de roupa. Nesse formato, as imagens ou vídeos passam lado a lado e também imagem ou vídeo único.

Além de criar um anúncio do zero, você pode criar também a partir de uma publicação existente da página.

Depois de decidir o formato, é o momento de escolher a mídia principal do seu ads. No canto da página há uma breve explicação sobre boas práticas para a imagem ou vídeo correto.

Um pouco mais abaixo, ainda na mesma tela, vamos definir texto e links para vincular ao nosso anúncio.

Uma coisa bem interessante do Facebook Ads é a experiência que o usuário tem durante a criação, pois é possível visualizar exatamente como está ficando nos seus diferentes formatos antes mesmo de finalizar, assim você já pode alterar a qualquer momento.

Bom, vamos ao texto!

Essa etapa é muito importante, pois, junto com a imagem, o texto deve ser matador para que o seu anúncio seja eficiente e atinja o objetivo. Aqui vão algumas dicas rápidas de criação:

  • seja objetivo;
  • use a criatividade;
  • deixe uma mensagem clara;
  • faça uma chamada atraente;
  • use gatilhos mentais;
  • evidencie a mensagem principal;
  • considere o uso de emojis (se a linguagem da marca permitir);

Aqui está o resultado de um anúncio como exemplo:

Anúncio final

Dentro do anúncio é possível criar uma chamada para ação. Ela é uma excelente forma de incentivar o usuário a tomar uma atitude, principalmente se for alguma específica, como acessar o site.

Os botões podem ser usados para ajudar o usuário a entender o que ele fará na página de destino e qual ação básica ele deve executar:

Descrição do anúncio

No final do anúncio, é possível ativar o Pixel que falamos anteriormente, para monitorar as conversões.

Após finalizar o anúncio ele vai para a etapa de análise. Pode levar alguns minutos, até que o pagamento seja processado e depois podemos passar para a próxima etapa: analisar os resultados dessa mídia.

[Bônus] Biblioteca de anúncios para se inspirar

Apesar da possibilidade de criar diferentes anúncios e testá-los, é melhor economizar o orçamento e usá-lo de forma efetiva, certo?

Por isso, trouxemos uma dica bônus de inspiração para a criação das suas campanhas: a Biblioteca de Anúncios do Facebook.

Aqui é o lugar em que estão concentrados todos os anúncios ativos do Facebook Ads. Sim! Você pode buscar as peças de grandes marcas ou até mesmo dar aquela espiada nos concorrentes.

Para isso, basta acessar a ferramenta e buscar o nome da marca ou empresa que deseja visualizar os anúncios.

Biblioteca de anúncios

Buscando por “Magazine Luiza”, por exemplo, uma nova tela se abre e aparecem todos os ads ativos no momento.

Anúncios MagaLu

Agora você pode analisar o texto, imagem, disposição do anúncio, qual rede social está vinculado e outras opções. Além disso, pode verificar os testes que foram feitos com mais de um produto. Essa pode ser uma excelente forma de pesquisa antes de criar o seu!

Como fica a estrutura básica da campanha?

Antes de mostrar como analisar os resultados da campanha, vamos recapitular, de forma geral, como fica a campanha de anúncios.

Todas essas informações são essenciais para criar uma boa campanha e um bom anúncio.

Campanha geral

É dentro dela que você decide os objetivos e as principais formas de engajamento do seu usuário.

Os Ad Sets são conjuntos de anúncios, em que é possível determinar a frequência de impressão dos anúncios, orçamento, forma de pagamento e localização.

Por fim, os anúncios são o conjunto de tudo isso, além do texto, imagem, vídeos e call to actions que serão vistos pelo usuário.

Tudo certo até aqui? Agora, vamos seguir para mais uma parte prática!

Como gerenciar suas campanhas?

Voltando à área central do Gerenciador de Anúncios, você terá a visão geral de todas as suas campanhas, com status da veiculação, orçamento, resultados, alcance, impressões, custo por resultado etc.

Você também pode clicar no anúncio e acompanhar, por dados gráficos, o desempenho, posicionamento e veiculação dele.

Além de analisar a tela inicial com os resultados de mídia paga, é essencial que você estude as informações extras que esses números mostram, pois eles servirão de base para mudança de segmentação de público e novos objetivos para os próximos.

Para saber se um ads está indo bem ou não, é importante que analise a partir do objetivo geral daquela campanha. Mas, para compreender o que os números mostram, você precisa entender o que cada coluna representa.

Orçamento

É o valor que você destinou por dia ou vitalício, por exemplo.

Resultados

É aqui que você deve ter atenção, pois essa coluna vai apontar quantas vezes o seu resultado (aquele objetivo que você definiu no início da campanha) foi alcançado.

Alcance

O alcance define o número de usuários que foram impactados com a sua mídia. Aqui, os números vão variar de acordo com o posicionamento do anúncio.

Impressões

Este número representa a quantidade de vezes que esse ads apareceu para o usuário. Pode ser que ele apareça mais de uma vez, portanto, não confunda com o alcance, são funções diferentes.

Custo por Resultado (CPR)

Essa coluna também merece uma atenção especial, pois é nela que a empresa descobre quanto custou para que cada resultado fosse alcançado.

Essas são apenas algumas das funcionalidades para mensurar o seu anúncio, mas é possível também personalizar essa análise com informações que sejam mais adequadas à marca.

Basta rolar a barra cinza até o canto direito e clicar no sinal de + azul. Novas opções vão aparecer para você escolher.

Visão geral da campanha

Quais as boas práticas para uma campanha efetiva?

Até aqui já deu para perceber que o Facebook Ads é uma ferramenta intuitiva, bem direta e que procura facilitar todas as ações realizadas pelos usuários, certo?

Mas, para ajudar ainda mais em mídias pagas de sucesso, é que existem algumas boas práticas focadas na criação dos anúncios que procuram levar essas ideias ao público da sua empresa.

As boas práticas podem ser divididas em:

  • para marcas;
  • criativas;
  • de planejamento;
  • segmentação;
  • e, por fim, mensuração de resultados.

E agora vamos ver cada uma delas!

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Boas práticas para marcas

A maneira como os usuários descobrem e interagem com tudo ao seu redor mudou muito ao longo dos anos.

Ao inserir sua marca no mundo dos ads você precisa usar a visão, o som e o movimento para capturar atenção e construir uma marca forte no mundo da mídia paga.

O chamado de “centro da descoberta” para os usuários é o feed de notícias.

Lá está concentrado todo o conteúdo que as pessoas terão contato, e o seu precisa se destacar! É no feed que você capta a atenção do usuário, sendo diferente, criando conteúdo que ele considera interessante e que vai fazê-lo assistir o seu vídeo até o fim, por exemplo.

A melhor forma de explorar os sentidos do seu usuário ao criar anúncios é usar recursos audiovisuais. Vídeos são interativos, diretos e mostram o conteúdo de uma maneira mais interessante e atraente.

Facebook Ads exemplo de campanha

Mas, acredite, não são todas as pessoas no mundo que desejam ver os seus anúncios. É triste, mas é uma realidade! E, ao contrário do que você está pensando agora, isso é excelente.

Imagine que o público da sua campanha é composto por 5 milhões de pessoas, mas, de todas elas, apenas 50.000 estão realmente interessadas no seu produto e estão dispostas a realizar uma compra.

Isso quer dizer que você teve 4.950.000 impressões que não geraram nenhum tipo de retorno para o seu negócio. Uma das ferramentas mais importantes para a sua marca ao anunciar no Facebook é trabalhar bem a segmentação e criação do público.

Não pense em falar com todos, pense em falar com aqueles que vão se identificar com a sua marca e a sua mensagem.

Boas práticas criativas

O método base de um anúncio por meio do Facebook é o “building for feed”, que pode ser traduzido para “construindo para o feed”.

Lembra que o feed de notícias é o centro de atenção de todos os usuários?

Então, a parte criativa dos anúncios precisa ser otimizada para que os seus anúncios (e até mesmo os seus posts) sejam autênticos e transmitam as ideias que a sua marca deseja passar.

A ideia do “build for feed” é bem simples, mas funciona muito bem.

O objetivo é fazer conexões verdadeiras com a sua audiência, gerando engajamento com a sua marca e construindo boas ideias.

A primeira coisa que você deve considerar é a sua audiência, ela é a base de tudo o que você vai fazer. É com ela que você deve se comunicar e, se não a conhece, vai falar com as pessoas erradas e do jeito errado.

Portanto, use a criatividade, busque inspirações (como na Biblioteca de Anúncios) e inove. Nem tudo que funciona para uma marca funciona para outra, mas algum insight pode surgir por você acompanhar os anúncios da concorrência.

O uso do storytelling como prática criativa

Uma boa forma de usar a criatividade para a mídia paga é com o storytelling.

Crie histórias para compartilhar com a sua audiência que vão refletir sua personalidade e incentivar as interações com a sua marca.

Além disso, crie conteúdo de apoio à sua principal história. Não é possível criar conteúdo que engaje e tenha significado 365 dias por ano, mas é possível criar conteúdo específico para certos momentos.

Lembra da visão, som e movimento? O criativo dos seus anúncios precisa ter os três.

Você tem alguns poucos segundos para convencer o usuário a assistir o seu vídeo ou interagir com o seu anúncio — e essa é a hora de mostrar que a sua marca e o seu produto são sensacionais, usando de recursos e elementos visuais que vão ajudá-lo a transmitir esse valor.

O seu conteúdo em si precisa ter relação com a sua marca, seja um vídeo, imagem ou foto. Lembre-se de manter a temática ligada à sua marca e ao seu negócio, marcante e replicável em diferentes formatos e situações.

Boas práticas de planejamento

Nós sempre falamos aqui na Rock que planejamento é a alma do negócio, ou, pelo menos, de uma campanha bem-sucedida.

Antes de criar o primeiro anúncio, tirar a primeira foto ou escrever a primeira frase, é preciso planejar como será a sua campanha e o que você espera dela.

O primeiro passo é se perguntar quais são os meus objetivos e como o Facebook poderá ajudar a alcançá-los? Sem saber claramente aonde você deseja chegar, fica bem difícil encontrar a melhor forma de chegar até lá.

Você pode escolher qualquer um dos objetivos que já mencionamos neste conteúdo, mas o que cada um deles vai trazer de resultado deve ser planejado, de acordo com o que a empresa busca no momento.

Uma das principais maneiras de descobrir se você está no caminho certo é definir quais são os indicadores-chave de performance que você precisa acompanhar.

Os KPIs são a forma de acompanhar os resultados e ver se você está a caminho do objetivo definido. Escolha indicadores que juntem os esforços em mídias digitais, acompanhamento a curto prazo e sucesso a longo prazo.

Um bom KPI fornece insights interessantes — é possível descobrir como ocorrem mais conversões, qual o custo de um novo cliente vindo do Facebook e vários outros dados.

Boas práticas de segmentação

Explicamos que segmentar os usuários é uma parte muito importante da sua estratégia de Facebook Ads, e continua sendo!

É essencial que você conheça a sua audiência para que possa escolher a segmentação necessária na hora de criar a mídia.

Quando a sua campanha estiver no ar, novas pessoas vão surgir curtindo a sua página e acompanhando seus conteúdos, mas vale lembrar que é preciso qualidade nesses usuários, caso contrário, eles logo deixarão de acompanhar. Portanto, a quantidade nem sempre é o ponto mais forte.

Conhecer os gostos, interesses e como a sua empresa pode ajudar a persona já é um bom começo. Depois que o anúncio for veiculado, você também poderá analisar novos interesses e informações a partir do engajamento.

Boas práticas da mensuração de resultados

A cereja do bolo para planejar sua campanha é usar o pixel de conversão fornecido pelo Facebook.

Como explicamos nos tópicos anteriores, o pixel de conversão é uma pequena linha de código fornecida para acompanhar a performance dos seus anúncios fora do Facebook. Por meio dele, você conseguirá mensurar seus resultados de forma mais efetiva.

Ter sucesso com Facebook Ads é um processo constante, de muito teste, erros e acertos. Não é apenas soltar uma mídia no ar e esperar um efeito mágico.

Os resultados chegam conforme melhorias são feitas e testes são realizados por você e sua equipe.

Não há dúvida de que você precisa começar uma campanha de ads no Facebook hoje mesmo, certo? Com mais de 1 bilhão de usuários, as possibilidades de crescimento da sua marca, engajamento social e ROI são muito grandes.

Lembre-se sempre de que, antes de qualquer coisa, a sua marca precisa deixar claro qual a sua posição, qual é o seu público e como ela deseja se comunicar com eles. E para tudo isso: planejamento é a palavra-chave.

Agora que você já sabe tudo sobre o Facebook Ads é a hora de criar a sua campanha de sucesso.

Quer facilitar ainda mais o processo de mensuração dos seus anúncios no Facebook e ter uma estratégia eficiente? Então, baixe nossa planilha gratuita de ROI para Ads!

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